Hoje é véspera, enfim, do Zé Pereira
E parece que não vamos nos ver...
Se a alegria até quarta não morrer
Vou pular, sem você, a festa inteira.
Já não conto por quantos carnavais
Fui sem ânimo algum para a folia
Porque a máscara da minha fantasia
Eram restos de antigos festivais.
Vou trajar-me completo de esperança
E brincar como brinca uma criança
Na euforia do sonho mais banal…
E, se acaso, bater saudades tuas
Mesmo assim, eu serei todo das ruas
Para o ano tem outro carnaval!
Pedro Torres