Novembro, dia primeiro
Dia de Todos os Santos
Tem balaio verdadeiro
Onde vês verso 'de graça'
Sentado ao lado, na praça,
Da igreja do meu terreiro.
É o trigésimo primeiro
Balaio, sem ter hiato
Embora aqui e acolá
Um vereador gaiato
Ao invés de ajudar
Faz força pra atrapalhar
Mas, não quebra nosso trato.
Se queres saber, de fato,
Poesia o que é que é
Venha pra Tuparetama
Tangendo uma porca a pé
Pode levar um milênio
Mas, conhecerás um gênio
Cujo apelido é Dedé!
Seu nome mesmo é José
Rufino da Costa Neto
Poeta de alta classe
Humilde, calmo, e discreto
Elegante nas condutas
Vencedor de muitas lutas
Sendo a cultura, o objeto.
Nosso poeta completo
A nossa cena completa
Que sem nada de secreto
Sua inspiração secreta
Mil poesias perfumosas
Colhidas das finas rosas
Do jardim de um ser poeta.
Assim, pra cumprir a meta
De uma forma magistral
Prestamos nossa homenagem
Em vida, ao imortal
Poeta Dedé Monteiro
Poeta do mundo inteiro
No Balaio Cultural
Pedro Torres