Eu não sou "João de Barro", mas entendo
Toda dor desse pobre passarinho
Que perdeu seu amor, ficou sozinho
E a saudade em seu peito é sem remendo.
Nosso amor, tão bonito, hoje está sendo
Posto a prova por falta de carinho
Também nós, nos perdemos no caminho
E a distância "parece estar crescendo."
Das palavras de amor que foram ditas
Outras tantas se calam, tão bonitas
Esperando o silêncio adormecer.
Talvez fosse melhor se, como prece,
Minha boca, "calada", te dissesse
"Tudo aquilo, o que eu sinto sem dizer"
Pedro Torres
Mote de Mariana Véras