Feito um quarto trancado sem ter porta
A saída tá perto da chegada
Minha alma vagueia inquietada
Fica ausente do corpo e quase morta
A coluna da boca já tá torta
Pois eu sonho de mais com o teu beijo
Essa cena com nós ainda vejo
Mesmo ainda não tendo o “casamento”
As paredes reais do pensamento
Sabe o gosto da carne que desejo.
Dayane Rocha
Imagino essa cena a todo instante
Como fosse algum vento na roseira
Quando bate na pétala e ela cheira
Espalhando o seu cheiro inebriante
Vivo o sonho de amar-te delirante
Perco o sono, entretanto se não vejo
Essa cena real de ter seu beijo
Perfumando o jardim do sentimento
E as paredes reais do pensamento
Sabem o gosto da carne que desejo.
Pedro Torres
Mote: Dayane Rocha