Cárcere brônzeo fadado a inconstância
Que encarceras tesouros de prazeres
Só conheces do amor a redundância
Nesta rota sublim'ação dos seres
Jamais tens da razão a vigilância
Vaga às sendas sutis dos desprazeres
És um filho da pura ignorância
Aprendiz! ...Causas mornas de quereres!
Jaz em ti os amores mais antigos
Colos cálidos, séquitos jazigos
Enfeitados por flores de ilusão
Pois, se fores, por dores consumido
É uma prova fiel que terás tido
Dado causa, pra morte sem paixão!
Adriana Sousa & Pedro Torres