Nessa insana disputa em que vivemos
Pra medirmos dos dois quem amou mais
Com "mais nunca" e promessas de "jamais"
Não sabemos sequer quem ama menos
Pelo saldo de brigas, não podemos
Entender porque estamos separados
Qualuer dia, perdidos e cansados
Nos vingamos, num abraço, arrependidos
Que a vingança maior dos ofendidos
É saber abraçar os humilhados
Pedro Torres
Mote: Rogaciano Leite
Essa chuva que cai agora à tarde
Desde ontem castiga teu poeta
Que minha alma de dor fica inquieta
E a saudade aqui dentro bate e arde.
Solto o choro, sozinho, e sem alarde
Transpassado de frio e solidão
Por lembrar-me o calor da tua mão
No meu rosto enchugando o pranto meu
Teu poeta de ti não se esqueceu
Todo o resto, amor meu, foi ilusão.
Pedro Torres
Se eu tiver que viver só de clausura
No obscuro silêncio do meu quarto
Nem que o peito sucumba de um infarto
Eu jamais vou quebrar a minha jura
Minha essência, onde habitas tem fartura
Das lembranças de um abraço que me aquece
Certas coisas na vida se merece
São conquistas que o tempo dá de graça
Passa tudo na vida, tudo passa
Mas, nem tudo que passa a gente esquece.
Pedro Torres
Mote: Raimundo Asfora
"Enterrei no meu peito uma semente
Sem saber que plantava uma saudade"
Mas, a flor que nasceu só por vaidade
De nós dois se perguntam ela mente.
Não perfuma o querer que ainda sente
Se acovarda negando o amor viver
Pois, que negue fingindo se esquecer
Negue enfim, tudo o que quiser negar
Você pode até mesmo se afastar
Só não pode mandar no seu querer.
Pedro Torres
Mágico!!!
ResponderExcluirMuito obrigado Vergel de bits pelo carinho e pela visita ao meu blog.
ExcluirUm cheiro na alma, valeu!