Tanto tempo que faz que não nos vemos
Que a saudade perdeu toda importância
Desse enredo, de nós, dessa distância
De negarmos que ainda nos queremos...
E é no encontro que nós não prometemos
Que a saudade se faz ser mais sentida.
Nessa espera de amores ressequida
Tão as marcas que o tempo prescreveu
E esta nódoa tingindo o peito meu
Na tintura do amor por toda a vida.
Pedro Torres
domingo, 31 de março de 2013
"És a minha saudade mais bonita."
Se o destino rabisca em linhas tortas
Tá na hora de usar papel pautado
E seguir fielmente o seu traçado
Sem deixar que jamais haja almas mortas
Se pro amor nós abrimos nossas portas
Não queremos que seja só visita
Precisamos mudar a nossa escrita
Sem vivermos no amor pela metade
E dizermos, se houver qualquer saudade:
"És a minha saudade mais bonita."
Pedro Torres
Tá na hora de usar papel pautado
E seguir fielmente o seu traçado
Sem deixar que jamais haja almas mortas
Se pro amor nós abrimos nossas portas
Não queremos que seja só visita
Precisamos mudar a nossa escrita
Sem vivermos no amor pela metade
E dizermos, se houver qualquer saudade:
"És a minha saudade mais bonita."
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Querer muito dizer: "- eu não lhe quero' Sem podermos calar o coração..
Tomo um banho nas águas da verdade
Toda vez que me lembro de nós dois
E dos planos deixados pro depois
Navegando por mares de ansiedade..
Quando um dia vingarmos a saudade
Sem lutarmos pra ver quem tem razão
No equilíbrio do jogo de atuação
Diferença em saudade marcar zero
Querer muito dizer: "- eu não lhe quero'
Sem podermos calar o coração..
Pedro Torres
Toda vez que me lembro de nós dois
E dos planos deixados pro depois
Navegando por mares de ansiedade..
Quando um dia vingarmos a saudade
Sem lutarmos pra ver quem tem razão
No equilíbrio do jogo de atuação
Diferença em saudade marcar zero
Querer muito dizer: "- eu não lhe quero'
Sem podermos calar o coração..
Pedro Torres
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
sábado, 30 de março de 2013
Paixão de Cristo
O cordeiro de Deus imaculado
Foi ao monte calvário conduzido
Tendo a esquerda um ladrão obstinado
E a direita um ladrão arrependido
Um persiste no mal é condenado
O outro sai do mal é redimido
Com o oposto da vida em cada lado
Agoniza o messias prometido
Na cruz do lado esquerdo o mal negreja
Na do lado direito o bem reluz
Há no centro o amor que fez a Igreja
Todos nós conduzimos uma cruz
Permiti ó senhor que minha seja
A do lado direito de Jesus
Dimas batista
Foi ao monte calvário conduzido
Tendo a esquerda um ladrão obstinado
E a direita um ladrão arrependido
Um persiste no mal é condenado
O outro sai do mal é redimido
Com o oposto da vida em cada lado
Agoniza o messias prometido
Na cruz do lado esquerdo o mal negreja
Na do lado direito o bem reluz
Há no centro o amor que fez a Igreja
Todos nós conduzimos uma cruz
Permiti ó senhor que minha seja
A do lado direito de Jesus
Dimas batista
Marcadores:
Decanto de Poetas
Todo tempo pra nós foi tão perfeito Que a surpresa do fim me assustou.
Mote: Cicinho Moura e Pedro Torres
Todo tempo pra nós foi tão perfeito
Que a surpresa do fim nos assustou.
Eu chamava você "minha querida"
Convivíamos em clima de romance
Iludidos nós dois que nosso lance
Ia ser um ''amor pra toda vida''
Mas depois de haver a despedida
Tão depressa um do outro se afastou
E essa nossa atitude nos mostrou
Que o que era tão belo foi desfeito
Todo tempo pra nós foi tão perfeito
Que a surpresa do fim me assustou.
Cicinho Moura
Nosso amor imortal não resistiu
Aos abalos da pouca experiência
Nos amamos, porém, na interferência
De outros fatos o caso sucumbiu.
Primavera de amor em nós floriu
E uma flor bem cheirosa perfumou
Como um sonho que alguém se acordou
Vendo a parte vazia do seu leito
Todo tempo pra nós foi tão perfeito
Que a surpresa do fim me assustou.
Pedro Torres
Todo tempo pra nós foi tão perfeito
Que a surpresa do fim nos assustou.
Eu chamava você "minha querida"
Convivíamos em clima de romance
Iludidos nós dois que nosso lance
Ia ser um ''amor pra toda vida''
Mas depois de haver a despedida
Tão depressa um do outro se afastou
E essa nossa atitude nos mostrou
Que o que era tão belo foi desfeito
Todo tempo pra nós foi tão perfeito
Que a surpresa do fim me assustou.
Cicinho Moura
Nosso amor imortal não resistiu
Aos abalos da pouca experiência
Nos amamos, porém, na interferência
De outros fatos o caso sucumbiu.
Primavera de amor em nós floriu
E uma flor bem cheirosa perfumou
Como um sonho que alguém se acordou
Vendo a parte vazia do seu leito
Todo tempo pra nós foi tão perfeito
Que a surpresa do fim me assustou.
Pedro Torres
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Só na dor da saudade que a gente Sente o quanto nós dói uma lembrança.
Mote: Pedro Torres e Cicinho Moura
Só na dor da saudade é que a gente
Sente o quanto nos dói uma lembrança.
Me senti com o tempo convencido
Que não mais existia sentimento
Mas,no erro do meu convencimento
Conheci que não tinha te esquecido
Logo aí percebi que fui traído
Em mim mesmo perdi a confiança
Sua falta pesando na balança
Se mostrou cada vez mais renitente
Só na dor da saudade é que a gente
Sente o quanto nos dói uma lembrança.
Cicinho Moura
Nada sinto de dor no peito meu
Da saudade que eu tenho acumulada
Como a rosa que foi despetalada
Sem perder o sabor do cheiro seu...
Se o meu peito do seu já se esqueceu
Foi, talvez, por faltar a segurança
No passado, bem antes da mudança
Sem deixar esperança pro presente
Só na dor da saudade que a gente
Sente o quanto nós dói uma lembrança.
Pedro Torres
Só na dor da saudade é que a gente
Sente o quanto nos dói uma lembrança.
Me senti com o tempo convencido
Que não mais existia sentimento
Mas,no erro do meu convencimento
Conheci que não tinha te esquecido
Logo aí percebi que fui traído
Em mim mesmo perdi a confiança
Sua falta pesando na balança
Se mostrou cada vez mais renitente
Só na dor da saudade é que a gente
Sente o quanto nos dói uma lembrança.
Cicinho Moura
Nada sinto de dor no peito meu
Da saudade que eu tenho acumulada
Como a rosa que foi despetalada
Sem perder o sabor do cheiro seu...
Se o meu peito do seu já se esqueceu
Foi, talvez, por faltar a segurança
No passado, bem antes da mudança
Sem deixar esperança pro presente
Só na dor da saudade que a gente
Sente o quanto nós dói uma lembrança.
Pedro Torres
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
sexta-feira, 29 de março de 2013
Doe órgãos, doe vida!
Doar-se em vida ao irmão
É o maior gesto de amor
Enobrece o coração
De quem seja o doador
Como a flor perfuma a mão
De quem oferece a flor
Pedro Torres
É o maior gesto de amor
Enobrece o coração
De quem seja o doador
Como a flor perfuma a mão
De quem oferece a flor
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
terça-feira, 26 de março de 2013
Obrigado, Senhor, muito obrigado.
Pelo vento que sopra nossas dores
Pra distante do dia que vivemos
Por nos dar o calor que merecemos
No perfume melhor que tem nas flores
Pelo céu de arco-íris multicores
Pela ausência das chuvas, encerrado
Pela fé renovada nesse quadro
De angústias, de mágoas e tristeza
Pela força do amor na natureza
Obrigado, Senhor, muito obrigado.
Pedro Torres
Pra distante do dia que vivemos
Por nos dar o calor que merecemos
No perfume melhor que tem nas flores
Pelo céu de arco-íris multicores
Pela ausência das chuvas, encerrado
Pela fé renovada nesse quadro
De angústias, de mágoas e tristeza
Pela força do amor na natureza
Obrigado, Senhor, muito obrigado.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
É preciso abrir passagem Pra correnteza da vida.
Num mote que me chegou dia desses dos ares, o Poeta cangaceiro de Serra Talhada fez:
É preciso abrir passagem
Pra correnteza da vida.
Mote: Pedro Torres
Sete léguas de saudade
Separam você de mim
Mas a vida é mesmo assim
Nem todo sonho é verdade
Nem existe faculdade
Que ensina a sarar ferida
É nas batalhas perdidas
Que a vida nos dá coragem
É preciso abrir passagem
Pra correnteza da vida.
Henrique Brandão
E eu disse:
São sete léguas tiranas
Poeta, tem paciência
Poism o Deus da providêcia
Nos dá forças sobre humanas
Que dias passam, semanas
Numa fração de medidas
As horas só são compridas
Pra dar mais gosto à viagem
É preciso abrir passagem
Pra correnteza da vida.
Pedro Torres
A poetisa Lucélia Santos disse depois, lindamente:
Das tantas dificuldades
Que nessa vida passamos
A maior que enfrentamos
É perdoar crueldades
Que nos provoca saudades
Com a dor da despedida
Deixando a alma despida
Para assim seguir viagem
É preciso abrir passagem
Pra correnteza da vida.
Lucélia Santos
É preciso abrir passagem
Pra correnteza da vida.
Mote: Pedro Torres
Sete léguas de saudade
Separam você de mim
Mas a vida é mesmo assim
Nem todo sonho é verdade
Nem existe faculdade
Que ensina a sarar ferida
É nas batalhas perdidas
Que a vida nos dá coragem
É preciso abrir passagem
Pra correnteza da vida.
Henrique Brandão
E eu disse:
São sete léguas tiranas
Poeta, tem paciência
Poism o Deus da providêcia
Nos dá forças sobre humanas
Que dias passam, semanas
Numa fração de medidas
As horas só são compridas
Pra dar mais gosto à viagem
É preciso abrir passagem
Pra correnteza da vida.
Pedro Torres
A poetisa Lucélia Santos disse depois, lindamente:
Das tantas dificuldades
Que nessa vida passamos
A maior que enfrentamos
É perdoar crueldades
Que nos provoca saudades
Com a dor da despedida
Deixando a alma despida
Para assim seguir viagem
É preciso abrir passagem
Pra correnteza da vida.
Lucélia Santos
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Quer saber quanto custa uma saudade? Tenha amor, queira bem e viva ausente!
No mote que foi dado aos poetas Zé Limeira e Antonio Barbosa eu tentei e saiu assim:
Tomar chá de uma raspa de urtiga
Perder tempo tentando se esquecer
Sentir frio sem ter como se aquecer
Pela falta que sente de uma 'amiga'
E a paixão derradeira e mais antiga
Que não vive conosco no presente
E as lembranças que passam pela mente
São torturas da vil realidade
Quer saber quanto custa uma saudade?
Tenha amor, queira bem e viva ausente!
Uma surra bem dada de cipó
Bem fornido um jucá bem descascado
No espinhaço de um ser abandonado
Que a distância gostou de deixar só
Na garganta, quem pena sente um nó
Que não sai, não desata facilmente
Madrugadas sentindo dor num dente
Que não existe, não é bem de verdade
Quer saber quanto custa uma saudade?
Tenha amor, queira bem e viva ausente!
Um sorriso singelo, uma alegria
Um afago, um carinho de manhã
Com um beijo sabor de hortelã
Numa tarde de plena invernia
Um abraço com toda fantasia
E um calor no olhar muito mais quente
Um naufrágio sem ter sobrevivente
Num oceano com ondas de vontade
Quer saber quanto custa uma saudade?
Tenha amor, queira bem e viva ausente!
Almoçar, mas, sem nem sentir o gosto
Ficar noites inteiras sem dormir
Dessa angústia que dá no refletir
Do espelho de lágrimas do rosto.
Uma mágoa no peito, que o desgosto
Deixa até sem sorriso o penitente
Uma dose de pinga no batente
No oitão de um bar, pela metade
Quer saber quanto custa uma saudade?
Tenha amor, queira bem e viva ausente!
Dez carinhos no ponto bem passado
Duas partes de amor e de ternura
Confiança na dose bem mais pura
Tudo junto no abraço misturado
Nos cabelos por dedos penteado
Cafuné que se assanha sem ter pente
Meia dúzia de beijos, muito ardente
E ‘descanse’ depois toda a vontade...
Quer saber quanto custa uma saudade
Tenha amor, queira bem e viva ausente!
No vazio da minha solidão
Só o frio da chuva que me envolve
Sem teu abraço tão terno que comove
Sinto um gelo pedrar meu coração
E nas batidas da minha pulsação
Sinto falta do teu calor mais quente
Teu olhar 'pro meu lado' diferente
Que calado me fala uma verdade...
"Quer saber quanto custa uma saudade
Tenha amor, queira bem e viva ausente!"
Pedro Torres
Tomar chá de uma raspa de urtiga
Perder tempo tentando se esquecer
Sentir frio sem ter como se aquecer
Pela falta que sente de uma 'amiga'
E a paixão derradeira e mais antiga
Que não vive conosco no presente
E as lembranças que passam pela mente
São torturas da vil realidade
Quer saber quanto custa uma saudade?
Tenha amor, queira bem e viva ausente!
Uma surra bem dada de cipó
Bem fornido um jucá bem descascado
No espinhaço de um ser abandonado
Que a distância gostou de deixar só
Na garganta, quem pena sente um nó
Que não sai, não desata facilmente
Madrugadas sentindo dor num dente
Que não existe, não é bem de verdade
Quer saber quanto custa uma saudade?
Tenha amor, queira bem e viva ausente!
Um sorriso singelo, uma alegria
Um afago, um carinho de manhã
Com um beijo sabor de hortelã
Numa tarde de plena invernia
Um abraço com toda fantasia
E um calor no olhar muito mais quente
Um naufrágio sem ter sobrevivente
Num oceano com ondas de vontade
Quer saber quanto custa uma saudade?
Tenha amor, queira bem e viva ausente!
Almoçar, mas, sem nem sentir o gosto
Ficar noites inteiras sem dormir
Dessa angústia que dá no refletir
Do espelho de lágrimas do rosto.
Uma mágoa no peito, que o desgosto
Deixa até sem sorriso o penitente
Uma dose de pinga no batente
No oitão de um bar, pela metade
Quer saber quanto custa uma saudade?
Tenha amor, queira bem e viva ausente!
Dez carinhos no ponto bem passado
Duas partes de amor e de ternura
Confiança na dose bem mais pura
Tudo junto no abraço misturado
Nos cabelos por dedos penteado
Cafuné que se assanha sem ter pente
Meia dúzia de beijos, muito ardente
E ‘descanse’ depois toda a vontade...
Quer saber quanto custa uma saudade
Tenha amor, queira bem e viva ausente!
No vazio da minha solidão
Só o frio da chuva que me envolve
Sem teu abraço tão terno que comove
Sinto um gelo pedrar meu coração
E nas batidas da minha pulsação
Sinto falta do teu calor mais quente
Teu olhar 'pro meu lado' diferente
Que calado me fala uma verdade...
"Quer saber quanto custa uma saudade
Tenha amor, queira bem e viva ausente!"
Pedro Torres
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Sinto pelo passarinho Que perdeu sua alegria
Sinto pelo passarinho
Que perdeu sua alegria
Voltar cedinho pra casa
Sem encontrar companhia
Sentindo faltar-lhe a pena
Que de manhã lhe aquecia.
Pedro Torres
Que perdeu sua alegria
Voltar cedinho pra casa
Sem encontrar companhia
Sentindo faltar-lhe a pena
Que de manhã lhe aquecia.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
segunda-feira, 25 de março de 2013
Igualmente faz saudade Quando a seca é de amor.
Admiro um pé de angico
Na seca brotar a flor
Igualmente faz saudade
Quando a seca é de amor.
Pedro Torres
Na seca brotar a flor
Igualmente faz saudade
Quando a seca é de amor.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Da seca e da copa:
Tem coisa mais sem noção
Que o agir dos governantes?
Subjugar semelhantes
Nesta seca do sertão?
E ainda encontrar razão
Pra inclemência do sol
Que queima todo o arrebol
Enquanto deitam na 'rede'..
Nós vamos morrer de sede,
Só pra jogar futebol?
Pedro Torres
Que o agir dos governantes?
Subjugar semelhantes
Nesta seca do sertão?
E ainda encontrar razão
Pra inclemência do sol
Que queima todo o arrebol
Enquanto deitam na 'rede'..
Nós vamos morrer de sede,
Só pra jogar futebol?
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Felicidade é um rio Que desemboca em saudade
Faz tempo que este frio
Tomou conta do meu peito
Procurei, não achei jeito
De me livrar do vazio..
Felicidade é um rio
Onde corre a ansiedade
Faz o calor da vontade
Quase estourar os termômetros
Se for medir em quilômetros
A distância da Saudade.
Pedro Torres
Tomou conta do meu peito
Procurei, não achei jeito
De me livrar do vazio..
Felicidade é um rio
Onde corre a ansiedade
Faz o calor da vontade
Quase estourar os termômetros
Se for medir em quilômetros
A distância da Saudade.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Quem faz brinquedo de amor Finda virando brinquedo.
Hoje eu vi a flor passando
Muito bem acompanhada
Esnobando gargalhada
Mas me olhou disfarçando
Quando foi se aproximando
Me acenou com o dedo
E disse: me amas em segredo?
E eu só rindo disse flor,
Quem faz brinquedo de amor
Finda virando brinquedo.
Marquinhos Da Serrinha
Muito bem acompanhada
Esnobando gargalhada
Mas me olhou disfarçando
Quando foi se aproximando
Me acenou com o dedo
E disse: me amas em segredo?
E eu só rindo disse flor,
Quem faz brinquedo de amor
Finda virando brinquedo.
Marquinhos Da Serrinha
Marcadores:
Decanto de Poetas
Amor à primeira vista
Amor à primeira vista
É difícil de encontrar.
Mas, já no primeiro olhar
O universo dá uma pista...
Faz destino equilibrista
Na corda bamba da vida
Compassar sua batida
E o mundo mudar de cor
Pra nesse espelho de amor
Ver a luz ser refletida
Pedro Torres
É difícil de encontrar.
Mas, já no primeiro olhar
O universo dá uma pista...
Faz destino equilibrista
Na corda bamba da vida
Compassar sua batida
E o mundo mudar de cor
Pra nesse espelho de amor
Ver a luz ser refletida
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
domingo, 24 de março de 2013
Pra chegarmos enfim a um impasse: Nos mudamos ou não o nosso 'status'?!
Nosso encontro marcado para breve
Nos dirá realmente o que sentimos
Desde o dia primeiro que nos vimos
Percebi que o destino algo nos deve
Teu abraço deixou meu ser mais leve
Revelando pra nós alguns dos fatos.
Registramos em dois ou três retratos
E esperamos assim que o tempo passe
Pra chegarmos enfim a um impasse:
Nos mudamos ou não o nosso 'status'?!
Pedro Torres
Nos dirá realmente o que sentimos
Desde o dia primeiro que nos vimos
Percebi que o destino algo nos deve
Teu abraço deixou meu ser mais leve
Revelando pra nós alguns dos fatos.
Registramos em dois ou três retratos
E esperamos assim que o tempo passe
Pra chegarmos enfim a um impasse:
Nos mudamos ou não o nosso 'status'?!
Pedro Torres
E distante um do outro hoje vivemos Foi louvável, mas, pra nós não há mais jeito
Autor do mote: Janio Leite (sem confirmação ainda)
Já risquei cada traço dessa linha
Do cenário que havíamos de compor
foi bonito e gigante o nosso amor
Mas, seu brilho perdeu a luz que tinha
Por saudade, se tens, não é mais a minha
Não provocas mais dor nesse meu peito
Nossa história foi linda e deu defeito
Por orgulho, vaidade e o que dissemos
E distante um do outro hoje vivemos
Foi louvável, mas, pra nós não tem mais jeito
Pedro Torres
Já risquei cada traço dessa linha
Do cenário que havíamos de compor
foi bonito e gigante o nosso amor
Mas, seu brilho perdeu a luz que tinha
Por saudade, se tens, não é mais a minha
Não provocas mais dor nesse meu peito
Nossa história foi linda e deu defeito
Por orgulho, vaidade e o que dissemos
E distante um do outro hoje vivemos
Foi louvável, mas, pra nós não tem mais jeito
Pedro Torres
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
No terreiro da casa de meu peito Nasce um pé de saudade todo dia
Cada vez que a lembrança me ataca
Como fera de garras afiadas
Me recordo de nós nas madrugadas
E a saudade me enfia a sua faca
Torce o cabo, e nem reza lhe aplaca
Nem a foto que eu vejo todo dia
Me devolve um pouco da alegria
Que eu joguei nesse lixo com defeito
No terreiro da casa de meu peito
Nasce um pé de saudade todo dia
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Nesse espelho de amor com que me abraça Vejo sonhos de amar-te refletidos
Queria ser o motivo do teu riso
E a razão infinita da saudade
Me contento, contudo, com metade
Da metade de tudo que eu preciso.
Teu sorriso provoca o meu sorriso
Teu perfume provoca meus sentidos
Os meus pés, calejados, doloridos
Meu cansaço, a angústia, tudo passa
Nesse espelho de amor com que me abraça
Vejo sonhos de amar-te refletidos
Pedro Torres
E a razão infinita da saudade
Me contento, contudo, com metade
Da metade de tudo que eu preciso.
Teu sorriso provoca o meu sorriso
Teu perfume provoca meus sentidos
Os meus pés, calejados, doloridos
Meu cansaço, a angústia, tudo passa
Nesse espelho de amor com que me abraça
Vejo sonhos de amar-te refletidos
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Feito fera com medo vai fugindo Mas não pode enganar seu coração.
No mote da poetisa Dayane Rocha eu fiz:
Teu querer disfarçado nesse olhar
Do teu jeito felino de mulher
Diz pra mim muito mais que você quer
Ir além muito mais que se abraçar
Tem um cheiro, um perfume de se amar
Provocando pra mim a sensação
Que tá grande demais a tentação
Que o teu peito tá quase explodindo
Feito fera com medo vai fugindo
Mas não pode enganar seu coração.
Pedro Torres
Teu querer disfarçado nesse olhar
Do teu jeito felino de mulher
Diz pra mim muito mais que você quer
Ir além muito mais que se abraçar
Tem um cheiro, um perfume de se amar
Provocando pra mim a sensação
Que tá grande demais a tentação
Que o teu peito tá quase explodindo
Feito fera com medo vai fugindo
Mas não pode enganar seu coração.
Pedro Torres
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Soneto de aniversário
Parabéns pra você que neste dia
Comemora mais um aniversário
Pela data anotada ao calendário
Teu presente não cabe em poesia.
Que descubras o riso involuntário
No calor desta chama de alegria
E tua vida prossiga ao itinerário
De cascatas de luz e harmonia...
Tu chegaste à manhã da primavera
Veja as flores, ao fim da longa espera,
No momento dos teus melhores planos
Segue firme que ali logo adiante
Verás sonhos jorrando de uma fonte
Infindável de amor por longos anos...
Pedro Torres
Comemora mais um aniversário
Pela data anotada ao calendário
Teu presente não cabe em poesia.
Que descubras o riso involuntário
No calor desta chama de alegria
E tua vida prossiga ao itinerário
De cascatas de luz e harmonia...
Tu chegaste à manhã da primavera
Veja as flores, ao fim da longa espera,
No momento dos teus melhores planos
Segue firme que ali logo adiante
Verás sonhos jorrando de uma fonte
Infindável de amor por longos anos...
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Que se fosse por mim, durava mais
Se tu queres seguir outro destino
Pode ir, vá com deus, mas vá sabendo
Do que houve, eu de nada me arrependo
Apesar desse termino repentino
E você,certamente,eu imagino
Que um dia, irá olhar pra trás
E dizer a si mesmo que jamais
Deveria ter feito essa tolice
Ao lembrar com tristeza que eu lhe disse
Que se fosse por mim, durava mais
No mote do poeta eu tentei assim:
No calor do olhar senti paixão
No perfume do corpo teu desejo
No sabor mais intenso de um beijo
Percebi bater forte o coração
Não lamento contudo a emoção
Pra nós dois ter havido tão fugaz
E se eu pudesse de novo ir atrás
Algo mais nos seria acrescentado
Foi tão bom nosso abraço demorado
Que se fosse por mim, durava mais
Pedro Torres
Pode ir, vá com deus, mas vá sabendo
Do que houve, eu de nada me arrependo
Apesar desse termino repentino
E você,certamente,eu imagino
Que um dia, irá olhar pra trás
E dizer a si mesmo que jamais
Deveria ter feito essa tolice
Ao lembrar com tristeza que eu lhe disse
Que se fosse por mim, durava mais
No mote do poeta eu tentei assim:
No calor do olhar senti paixão
No perfume do corpo teu desejo
No sabor mais intenso de um beijo
Percebi bater forte o coração
Não lamento contudo a emoção
Pra nós dois ter havido tão fugaz
E se eu pudesse de novo ir atrás
Algo mais nos seria acrescentado
Foi tão bom nosso abraço demorado
Que se fosse por mim, durava mais
Pedro Torres
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Burrice mesmo é contar Com pinto na casca do ovo
Burrice mesmo é contar
Com pinto na casca do ovo
Ou querer acreditar
Na língua "santa" do povo
Pois fosse pra escolher
Queria você de novo.
Pedro Torres
Com pinto na casca do ovo
Ou querer acreditar
Na língua "santa" do povo
Pois fosse pra escolher
Queria você de novo.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Lendo reportagem da revista superinteressante eu disse:
To viciado em você meu coração
E não tem um remédio pra esse vício
Pois, ficar sem teu cheiro é tão difícil
Que eu não sinto sequer meus pés no chão
O que falo, acredite, é com razão
E está certa esta tese na ciência
Toda vez que eu percebo a tua ausência
Num domingo, tristonho e vazio
Sinto corpo tremendo e um calafrio
Provocado por tua abstinência.
Pedro Torres
Reportagem: http://tinyurl.com/bh2kozr
E não tem um remédio pra esse vício
Pois, ficar sem teu cheiro é tão difícil
Que eu não sinto sequer meus pés no chão
O que falo, acredite, é com razão
E está certa esta tese na ciência
Toda vez que eu percebo a tua ausência
Num domingo, tristonho e vazio
Sinto corpo tremendo e um calafrio
Provocado por tua abstinência.
Pedro Torres
Reportagem: http://tinyurl.com/bh2kozr
Marcadores:
Poesias Repartidas
Ao voltarmos,
Padeci certo tempo sem poesia
Dona rima deixou-me no esquisito
E inspirado no orgulho tão restrito
Me faltava o gostinho de alegria
No perfume do sândalo que extasia
Pelo seu proceder forte e bonito
Que perdoa o machado do delito
De ferir nossa carne em teimosia
Não bastasse pra nós toda a saudade
Versos cinzas causar-nos a maldade
De dizermos haver nos esquecidos
Faz-se o tempo feroz e inconsequente
Pra voltarmos depois humildemente
Pela força do amor os dois vencidos
Pedro Torres
Dona rima deixou-me no esquisito
E inspirado no orgulho tão restrito
Me faltava o gostinho de alegria
No perfume do sândalo que extasia
Pelo seu proceder forte e bonito
Que perdoa o machado do delito
De ferir nossa carne em teimosia
Não bastasse pra nós toda a saudade
Versos cinzas causar-nos a maldade
De dizermos haver nos esquecidos
Faz-se o tempo feroz e inconsequente
Pra voltarmos depois humildemente
Pela força do amor os dois vencidos
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
quinta-feira, 21 de março de 2013
E não há mais nem sombra do que tive Mas, carrego o meu peito inda marcado.
Já quis ser o motivo dos teus risos
Mas, que risses comigo, e não de mim
Com teus cortes, cirúrgicos e precisos
Retalhasses de vez os nossos laços
Me perdi do calor dos teus abraços
Padeci algum tempo amargurado
Das angústias de amores que se vive
E não há mais nem sombra do que tive
Mas, carrego o meu peito inda marcado.
Pedro Torres
Mas, que risses comigo, e não de mim
Com teus cortes, cirúrgicos e precisos
Retalhasses de vez os nossos laços
Me perdi do calor dos teus abraços
Padeci algum tempo amargurado
Das angústias de amores que se vive
E não há mais nem sombra do que tive
Mas, carrego o meu peito inda marcado.
Pedro Torres
quarta-feira, 20 de março de 2013
Tempo
Dorme o meu sonho na profunda gruta
Do silêncio com o qual me amordaças
Tecidos frágeis de esperança bruta
Todos já puídos pela ação das traças
Não existe vitória sem ter luta
E é firme o laço com o qual me laças
Esperamos, depois, às finas taças
Nós brindarmos ao fim desta disputa
Nada existe de certo entre nós dois
Mas, se tudo depende do depois
O depois que de tudo se encarregue
Tentarei suportar que o tempo passe
Na esperança que o próprio tempo trace
Um caminho que a gente inda não segue
Pedro Torres
Do silêncio com o qual me amordaças
Tecidos frágeis de esperança bruta
Todos já puídos pela ação das traças
Não existe vitória sem ter luta
E é firme o laço com o qual me laças
Esperamos, depois, às finas taças
Nós brindarmos ao fim desta disputa
Nada existe de certo entre nós dois
Mas, se tudo depende do depois
O depois que de tudo se encarregue
Tentarei suportar que o tempo passe
Na esperança que o próprio tempo trace
Um caminho que a gente inda não segue
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
terça-feira, 19 de março de 2013
AMORIZADE
Dizem que um grande amor
Pode nascer da amizade
Isso pode ser mentira
Também pode ser verdade
Não quero causar intriga
Mas, sei de amizade antiga
Que virou AMORIZADE.
Pedro Torres
Pode nascer da amizade
Isso pode ser mentira
Também pode ser verdade
Não quero causar intriga
Mas, sei de amizade antiga
Que virou AMORIZADE.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Nossa presidenta foi Visitar o papa 'Chico'
Nossa presidenta foi
Visitar o papa 'Chico'
Pra dizer ao papa pobre
Que seu povo não é rico
Que mentira descarada
Se não quer levar lapada
É melhor calar o bico
O nosso país é rico
É a quinta economia
De todos os países ricos
Mas, a grande maioria
Não vê a cor desse dinheiro
Para quê ir no estrangeiro
Pra falar o que eu sabia?
Já conheço a romaria
De político em campanha
Zelam tanto sua imagem
Só Pra ver se não se arranha
Vão até visitar o papa
Mas, nenhum leva 1 tapa
Só o povo pobre apanha
Pedro Torres
Visitar o papa 'Chico'
Pra dizer ao papa pobre
Que seu povo não é rico
Que mentira descarada
Se não quer levar lapada
É melhor calar o bico
O nosso país é rico
É a quinta economia
De todos os países ricos
Mas, a grande maioria
Não vê a cor desse dinheiro
Para quê ir no estrangeiro
Pra falar o que eu sabia?
Já conheço a romaria
De político em campanha
Zelam tanto sua imagem
Só Pra ver se não se arranha
Vão até visitar o papa
Mas, nenhum leva 1 tapa
Só o povo pobre apanha
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Adutora do Pajeú
Adutora do pajeú
Há tanto tempo esperada
Se depender dos teus líderes
Nunca serás terminada.
Pedro Torres
Há tanto tempo esperada
Se depender dos teus líderes
Nunca serás terminada.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Pra que eu não lembrasse dela E ela esquecesse de mim.
Eu só queria que a saudade
Deixasse de ser ruim
Que eu não lembrasse dela
E ela esquecesse de mim.
Pedro Torres
Deixasse de ser ruim
Que eu não lembrasse dela
E ela esquecesse de mim.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Enquanto caia a chuva Chovias beijos em mim
Ouvindo uma música do Teatro Mágico, eu imaginei a cena:
Daquela chuvinha fina
Que despenteia cabelos
Cai só pra ouriçar os pelos
Da ramagem da campina.
Como a beija-flor traquina
Passeando no jardim
Pra debicar do jasmim
Senti teu gosto de uva
E enquanto caia a chuva
Chovias beijos em mim
Pedro Torres
Daquela chuvinha fina
Que despenteia cabelos
Cai só pra ouriçar os pelos
Da ramagem da campina.
Como a beija-flor traquina
Passeando no jardim
Pra debicar do jasmim
Senti teu gosto de uva
E enquanto caia a chuva
Chovias beijos em mim
Pedro Torres
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Que nós dois despedaçamos
Que desculpa esfarrapada
Essa de nós terminamos
Que foi de comum acordo
Foi o que nós combinamos
Que não houve rejeição
E, tá inteiro o coração
Que nós dois despedaçamos
Pedro Torres
Essa de nós terminamos
Que foi de comum acordo
Foi o que nós combinamos
Que não houve rejeição
E, tá inteiro o coração
Que nós dois despedaçamos
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Candidato vai colher O que plantar neste chão
Há dias venho matutando se devia falar ou não, expor algum pensamento político meu publicamente, e cheguei a conclusão que não devo calar, e político sem vergonha nenhum me representa, pois não recebe meu voto.
Com esse pensamento eu fiz:
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
No nordeste brasileiro
Somente a seca é perene
E o sertanejo que pene
Este fato corriqueiro.
Vê-se rios de dinheiro
Correndo pelo ladrão
Enquanto a transposição
Ninguém vê acontecer
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
Meu nordeste hoje vive
A maior seca da história
Tá bem vivo na memória
Do sertanejo, inclusive.
Que hoje só sobrevive
Por conhecer seu torrão
Sabe lidar com verão
Sem se deixar abater
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
Que o sertanejo é valente
Disso todos nós sabemos
Mas, nós apenas colhemos
O que temos por semente?
Dilma dá seca pra gente?
Vamos fazer plantação!
E quando for na eleição
Muita seca ela vai ter
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
Que me perdoem a crítica
Sabemos que a seca existe
Mas, o que me deixa triste
É ter seca de política
Para combater a cíclica
Estiagem do sertão.
Falta de votos? Né não!
Que a gente soube eleger
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
Se a terra fosse irrigada
Com açudes, e barragens
Teríamos as estiagens
Mas, a terra era plantada
E a independência sonhada
Findava a submissão
Que o nordeste é solução
É só irrigar pra ver
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
Uma encíclica papal
Consertava esta estiagem
Pois a seca é de coragem
Nos tá faltando é moral.
Pra um político local
Vir pedir na votação
E ganhar um belo não
Pra nunca mais se esquecer
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
Pedro Torres
Com esse pensamento eu fiz:
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
No nordeste brasileiro
Somente a seca é perene
E o sertanejo que pene
Este fato corriqueiro.
Vê-se rios de dinheiro
Correndo pelo ladrão
Enquanto a transposição
Ninguém vê acontecer
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
Meu nordeste hoje vive
A maior seca da história
Tá bem vivo na memória
Do sertanejo, inclusive.
Que hoje só sobrevive
Por conhecer seu torrão
Sabe lidar com verão
Sem se deixar abater
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
Que o sertanejo é valente
Disso todos nós sabemos
Mas, nós apenas colhemos
O que temos por semente?
Dilma dá seca pra gente?
Vamos fazer plantação!
E quando for na eleição
Muita seca ela vai ter
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
Que me perdoem a crítica
Sabemos que a seca existe
Mas, o que me deixa triste
É ter seca de política
Para combater a cíclica
Estiagem do sertão.
Falta de votos? Né não!
Que a gente soube eleger
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
Se a terra fosse irrigada
Com açudes, e barragens
Teríamos as estiagens
Mas, a terra era plantada
E a independência sonhada
Findava a submissão
Que o nordeste é solução
É só irrigar pra ver
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
Uma encíclica papal
Consertava esta estiagem
Pois a seca é de coragem
Nos tá faltando é moral.
Pra um político local
Vir pedir na votação
E ganhar um belo não
Pra nunca mais se esquecer
Candidato vai colher
O que plantar neste chão
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Fazendo do inverno a tua vingança Pros dias de seca distantes do mar.
Santo São José que nos abençoa
Mandando a chuva cair no teu dia
Trazendo ao sertão alguma alegria
Faz lavar a alma de qualquer pessoa
Se a chuva caísse bem forte bem boa
Todo sertanejo ia se alegrar
Vendo essa chuva cair sem parar
Molhando a terra e a nossa esperança
Fazendo do inverno a tua vingança
Pros dias de seca distantes do mar.
Pedro Torres
Mandando a chuva cair no teu dia
Trazendo ao sertão alguma alegria
Faz lavar a alma de qualquer pessoa
Se a chuva caísse bem forte bem boa
Todo sertanejo ia se alegrar
Vendo essa chuva cair sem parar
Molhando a terra e a nossa esperança
Fazendo do inverno a tua vingança
Pros dias de seca distantes do mar.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Para que cicatriz, se a carne espera Sobre o vão da ferida, mais um corte?
No mote de Siba, que o Poeta Esdras Galvão me aprensentou eu tentei:
Na ilusão de um caso já passado
Ressentido por minha desventura
Esperei muito tempo a criatura
Para ter o meu peito restaurado.
Na garganta um grito amordaçado
Naveguei pelo mundo sem ter norte
Mas achei novamente a minha sorte
E entendi circundando nesta esfera
"Para que cicatriz, se a carne espera
Sobre o vão da ferida, mais um corte?"
Muito tempo passou-se desde o 'nós'
E lhe fui tão fiel por tanto tempo
Que a saudade causou-me um contratempo
Por não ter mais você sob os lençóis
Outro dia, nós dois, falando a sós
Nosso amor foi um filme sem recorte
Muito embora houvesse algo mais forte
Percebi que aguardava uma quimera
"Para que cicatriz, se a carne espera
Sobre o vão da ferida, mais um corte?"
De um passado que viu felicidade
E não deixa no peito a cicatriz
Ninguém lembra sequer se foi feliz
Nem se morre também por ter saudade...
Pelas juras de amor, com falsidade
Quem dizia-se fiel até a morte
Sepultou nosso amor, e a nossa sorte
Fez brotar em meu peito a primavera
"Para que cicatriz se a carne espera
Sobre o vão da ferida mais um corte?"
Pedro Torres
Mote: Siba
Na ilusão de um caso já passado
Ressentido por minha desventura
Esperei muito tempo a criatura
Para ter o meu peito restaurado.
Na garganta um grito amordaçado
Naveguei pelo mundo sem ter norte
Mas achei novamente a minha sorte
E entendi circundando nesta esfera
"Para que cicatriz, se a carne espera
Sobre o vão da ferida, mais um corte?"
Muito tempo passou-se desde o 'nós'
E lhe fui tão fiel por tanto tempo
Que a saudade causou-me um contratempo
Por não ter mais você sob os lençóis
Outro dia, nós dois, falando a sós
Nosso amor foi um filme sem recorte
Muito embora houvesse algo mais forte
Percebi que aguardava uma quimera
"Para que cicatriz, se a carne espera
Sobre o vão da ferida, mais um corte?"
De um passado que viu felicidade
E não deixa no peito a cicatriz
Ninguém lembra sequer se foi feliz
Nem se morre também por ter saudade...
Pelas juras de amor, com falsidade
Quem dizia-se fiel até a morte
Sepultou nosso amor, e a nossa sorte
Fez brotar em meu peito a primavera
"Para que cicatriz se a carne espera
Sobre o vão da ferida mais um corte?"
Pedro Torres
Mote: Siba
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
segunda-feira, 18 de março de 2013
Velho Chico emana Poesia Na Ribeira do nosso Coração.
Velho Chico maestro principal
Da orquestra sinfônica do repente
Deus mandou transbordar da sua mente
Poesia como um manancial
E um monstro do nosso recital
Na pronúncia e na interpretação
Não existe para a declamação
Outro vate com sua maestria:
Velho Chico emana Poesia
Na ribeira do nosso coração.
Quem não viu Velho Chico inspirado
Entonar sua voz como num hino
Declamar "Presepada de Menino"
E depois recitar "Abilolado"
Quem não riu logo após ter escutado
O poema da "Briga em Procissão"
Tudo isso nasceu da inspiração
Foi a mente de Chico que deu cria:
Velho Chico emana Poesia
Na Ribeira do nosso Coração.
O Nordeste é feliz porque dispõe
De dois "Chicos" que lhe dão alegria
Um com água e outro com poesia
Um que irriga e outro que compõe
O de água nos banha e nos propõe
De exigir a sua preservação
O de versos nos dar a sensação
Que a vida nasceu da cantoria:
Velho Chico emana Poesia
Na Ribeira do nosso Coração.
Deus mandou muitos Chicos pioneiros
O de Assis é um santo universal
Chico Mendes viveu no seringal
E morreu defendendo os seringueiros
O Pedrosa defende os violeiros
E declama as paisagens do sertão
Tem um Santo, um Herói e um Irmão
Promotor da cultura da alegria.
Velho Chico emana Poesia
Na Ribeira do nosso Coração.
Paraíba gerou e deu ao mundo
Um poeta de alta qualidade
Que compôs "Uma Tarde de Saudade"
E narrou as façanhas de "Raimundo"
Quando versa se poe meio corcundo
Esfregando uma mão na outra mão
Faz o corpo virar a expressão
Dos poemas que a boca pronuncia:
Velho Chico emana Poesia
Na Ribeira do nosso Coração.
Brás, num mote que me deram ha alguns anos atrás para homenagear o mestre Chico Pedrosa.
Da orquestra sinfônica do repente
Deus mandou transbordar da sua mente
Poesia como um manancial
E um monstro do nosso recital
Na pronúncia e na interpretação
Não existe para a declamação
Outro vate com sua maestria:
Velho Chico emana Poesia
Na ribeira do nosso coração.
Quem não viu Velho Chico inspirado
Entonar sua voz como num hino
Declamar "Presepada de Menino"
E depois recitar "Abilolado"
Quem não riu logo após ter escutado
O poema da "Briga em Procissão"
Tudo isso nasceu da inspiração
Foi a mente de Chico que deu cria:
Velho Chico emana Poesia
Na Ribeira do nosso Coração.
O Nordeste é feliz porque dispõe
De dois "Chicos" que lhe dão alegria
Um com água e outro com poesia
Um que irriga e outro que compõe
O de água nos banha e nos propõe
De exigir a sua preservação
O de versos nos dar a sensação
Que a vida nasceu da cantoria:
Velho Chico emana Poesia
Na Ribeira do nosso Coração.
Deus mandou muitos Chicos pioneiros
O de Assis é um santo universal
Chico Mendes viveu no seringal
E morreu defendendo os seringueiros
O Pedrosa defende os violeiros
E declama as paisagens do sertão
Tem um Santo, um Herói e um Irmão
Promotor da cultura da alegria.
Velho Chico emana Poesia
Na Ribeira do nosso Coração.
Paraíba gerou e deu ao mundo
Um poeta de alta qualidade
Que compôs "Uma Tarde de Saudade"
E narrou as façanhas de "Raimundo"
Quando versa se poe meio corcundo
Esfregando uma mão na outra mão
Faz o corpo virar a expressão
Dos poemas que a boca pronuncia:
Velho Chico emana Poesia
Na Ribeira do nosso Coração.
Brás, num mote que me deram ha alguns anos atrás para homenagear o mestre Chico Pedrosa.
Marcadores:
Decanto de Poetas
domingo, 17 de março de 2013
À margarida II
Desses recadinhos em versos que a gente torce, 'de coração', para que seja compreendido:
Se insinuas dos teus falsos amores
Por ser leiga ainda no mentir
Mas, ser mais que Expert no fingir
Pois, somente te provocarias dores.
No jardim destas' Margaridas' flores
Tu não queiras ser reles margarida
Pra não seres, mais uma, a preterida
Cuja essência há tempos se perdeu
Não tropece, portanto, o passo seu
Se não queres causar-te mais ferida.
Desses falsos amores que proclamas
Ter sentido, por teres se entregado
Corpo e alma tu tens inda marcado
No calor de romances já sem chamas.
Nos plurais dos pronomes que tu amas
Tais mentiras, não forma o verbo amar
Nem assim tu consegues apagar
Uma história, feliz que deu defeito
Há um corte profundo no teu peito
Que é difícil demais cicatrizar
Hoje ficas pairando nos jardins
Como fosses o pássaro beija-flor
Procurando encontrar algum amor
Para breves romances, e outros fins
Se encontras com amigos em botequins
Te apressas querer tentar a sorte
E a bebida pra ti é o passaporte
Para um caso fortuito e sem amor
Nesses lances não curas tua dor
Nem 'durex' é remendo pro teu corte
Pedro Torres
Se insinuas dos teus falsos amores
Por ser leiga ainda no mentir
Mas, ser mais que Expert no fingir
Pois, somente te provocarias dores.
No jardim destas' Margaridas' flores
Tu não queiras ser reles margarida
Pra não seres, mais uma, a preterida
Cuja essência há tempos se perdeu
Não tropece, portanto, o passo seu
Se não queres causar-te mais ferida.
Desses falsos amores que proclamas
Ter sentido, por teres se entregado
Corpo e alma tu tens inda marcado
No calor de romances já sem chamas.
Nos plurais dos pronomes que tu amas
Tais mentiras, não forma o verbo amar
Nem assim tu consegues apagar
Uma história, feliz que deu defeito
Há um corte profundo no teu peito
Que é difícil demais cicatrizar
Hoje ficas pairando nos jardins
Como fosses o pássaro beija-flor
Procurando encontrar algum amor
Para breves romances, e outros fins
Se encontras com amigos em botequins
Te apressas querer tentar a sorte
E a bebida pra ti é o passaporte
Para um caso fortuito e sem amor
Nesses lances não curas tua dor
Nem 'durex' é remendo pro teu corte
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Que a madruga vazia é o espetáculo Decorando o cenário da saudade
Inspirado no mote da poetisa egipciense Gerlane Brito eu disse:
Vê-se à noite no palco do infinito
Lindas luzes nervosas reluzentes
Na madruga gelada dos ausentes
Só silêncios, que amordaçam grito
Na ausência dos pares em conflito
Formam palcos pras dores e ansiedade
E as cortinas se fecham pra vontade
Nos impondo um terrível obstáculo
Que a madruga vazia é o espetáculo
Decorando o cenário da saudade
Pedro Torres
Vê-se à noite no palco do infinito
Lindas luzes nervosas reluzentes
Na madruga gelada dos ausentes
Só silêncios, que amordaçam grito
Na ausência dos pares em conflito
Formam palcos pras dores e ansiedade
E as cortinas se fecham pra vontade
Nos impondo um terrível obstáculo
Que a madruga vazia é o espetáculo
Decorando o cenário da saudade
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
sábado, 16 de março de 2013
Que a borracha do tempo nuca apaga As histórias escritas com amor
No mote do Poeta Jailton Lopes eu tentei:
Rabisquei nossa história em um caderno
Dez matérias sem ter a divisão
Cada folha rabiscada com emoção
No desenho de um grande amor eterno.
Corações em caneta multicor
Em vermelho uma flecha rubra cor
Capa dura pra ver se não se estraga
Que a borracha do tempo nuca apaga
As histórias escritas com amor
E na escola que nós dois estudamos
Tão as marcas escritas nessa banca
No 'erro ex' daquela tinta branca
Tá teu nome e o meu que nós pintamos.
Decalcamos os sonhos que sonhamos
No papel do chiclete de transpor
Um decalque impresso no vapor
Que é sem preço, e eu nem queria a paga
Que a borracha do tempo nuca apaga
As histórias escritas com amor
Pedro Torres
Rabisquei nossa história em um caderno
Dez matérias sem ter a divisão
Cada folha rabiscada com emoção
No desenho de um grande amor eterno.
Corações em caneta multicor
Em vermelho uma flecha rubra cor
Capa dura pra ver se não se estraga
Que a borracha do tempo nuca apaga
As histórias escritas com amor
E na escola que nós dois estudamos
Tão as marcas escritas nessa banca
No 'erro ex' daquela tinta branca
Tá teu nome e o meu que nós pintamos.
Decalcamos os sonhos que sonhamos
No papel do chiclete de transpor
Um decalque impresso no vapor
Que é sem preço, e eu nem queria a paga
Que a borracha do tempo nuca apaga
As histórias escritas com amor
Pedro Torres
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Saudade é que nem caipora
Saudade é que nem caipora
Subindo e descendo morro,
Não deixa rastro nem cheiro
Corre mais do que eu corro,
E tem me dado lapadas
Pensando que sou cachorro.
Jailton Lopes
Subindo e descendo morro,
Não deixa rastro nem cheiro
Corre mais do que eu corro,
E tem me dado lapadas
Pensando que sou cachorro.
Jailton Lopes
Marcadores:
Decanto de Poetas
É enorme a diferença entre esquecer E viver sem querer não mais lembrar.
Sei que tu és a causa do meu pranto
Mas, não sei se tu te orgulhas disso
Teu orgulho pôs fim ao compromisso
Nosso amor perdeu todo o seu encanto
Se eu chorei sozinho nesse 'enquanto'
Se ficou um vazio em seu lugar
Ou, se estou procurando me alegrar
Não há nada porque querer saber
Que é enorme a diferença entre esquecer
E viver sem querer não mais lembrar.
Há um verso de amor aprisionado
Feito um grito, retido na garganta
Como uma onda no mar que se agiganta
Pra depois ver-se em brumas derrotado.
Nessa praia de areias do passado
Vi castelo de sonhos desmanchar
Sei que a onda que vai pode voltar
Se chegar no meu peito vai arder
Que há enorme diferença entre esquecer
E viver sem querer não mais lembrar.
Pedro Torres
Mas, não sei se tu te orgulhas disso
Teu orgulho pôs fim ao compromisso
Nosso amor perdeu todo o seu encanto
Se eu chorei sozinho nesse 'enquanto'
Se ficou um vazio em seu lugar
Ou, se estou procurando me alegrar
Não há nada porque querer saber
Que é enorme a diferença entre esquecer
E viver sem querer não mais lembrar.
Há um verso de amor aprisionado
Feito um grito, retido na garganta
Como uma onda no mar que se agiganta
Pra depois ver-se em brumas derrotado.
Nessa praia de areias do passado
Vi castelo de sonhos desmanchar
Sei que a onda que vai pode voltar
Se chegar no meu peito vai arder
Que há enorme diferença entre esquecer
E viver sem querer não mais lembrar.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
sexta-feira, 15 de março de 2013
E o sereno de saudade no meu peito, Fez botar 3 ou 4 pés de solidão
No mote adaptado (desconheço o autor) eu tentei:
No meu peito, uma seca de carinhos
Se instalou sem querer nem mais sair
Desde o dia em que eu vi você partir
Pra buscar abrigar-se noutros ninhos.
E eu fiquei sem você e seus aninhos
Mas, busquei abrigar meu coração
De uma chuva bem rápida de verão
Um chuvisco de nuvens fez o preito
E o sereno de saudade no meu peito,
Fez botar 3 ou 4 pés de solidão
Pedro Torres
No meu peito, uma seca de carinhos
Se instalou sem querer nem mais sair
Desde o dia em que eu vi você partir
Pra buscar abrigar-se noutros ninhos.
E eu fiquei sem você e seus aninhos
Mas, busquei abrigar meu coração
De uma chuva bem rápida de verão
Um chuvisco de nuvens fez o preito
E o sereno de saudade no meu peito,
Fez botar 3 ou 4 pés de solidão
Pedro Torres
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Nosso caso de amor apimentado Com sabor de pecado e de paixão
Já não lembro do tempo que passou
Das promessas que nós nunca fizemos
Sei apenas que nós não merecemos
Porque tudo pra gente terminou
E até penso que nunca começou
Porque nada me dói no coração
Foi demais, muito intensa a emoção
E hoje é mera lembrança do passado
Nosso caso de amor apimentado
Com sabor de pecado e de paixão
Pedro Torres
Das promessas que nós nunca fizemos
Sei apenas que nós não merecemos
Porque tudo pra gente terminou
E até penso que nunca começou
Porque nada me dói no coração
Foi demais, muito intensa a emoção
E hoje é mera lembrança do passado
Nosso caso de amor apimentado
Com sabor de pecado e de paixão
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Entreguei pra você meu coração Pra que nunca o deixes mais sozinho.
Vou girar neste mundo à procurar
Nem que eu dê muitas voltas pelo mundo
Sei que o rio do peito é muito fundo
Mas, não tenho o temor de me afogar
Quando um dia a gente se encontrar
Nesta esfera que são nossos caminhos
Vou em busca de achar os teus carinhos
Que perdi na estrada da ilusão
Entreguei pra você meu coração
Pra que nunca o deixes mais sozinho.
Pedro Torres
Nem que eu dê muitas voltas pelo mundo
Sei que o rio do peito é muito fundo
Mas, não tenho o temor de me afogar
Quando um dia a gente se encontrar
Nesta esfera que são nossos caminhos
Vou em busca de achar os teus carinhos
Que perdi na estrada da ilusão
Entreguei pra você meu coração
Pra que nunca o deixes mais sozinho.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
quinta-feira, 14 de março de 2013
Nosso caso pra nós foi até bom, Mas, não é para frente que se anda?...
Você diz não querer mais conversar
Que não quer mais saber do meu amor
Que de mim não quer mais sentir calor
Mas, conheço o teu jeito de me olhar...
Se tu pensas pra mim querer voltar
Só pra estar novamente na ciranda
De um amor que se emenda, mas, desanda
Nessa 'banda' não toca mais no som
Nosso caso pra nós foi até bom,
Mas, não é para frente que se anda?...
Pedro Torres
Que não quer mais saber do meu amor
Que de mim não quer mais sentir calor
Mas, conheço o teu jeito de me olhar...
Se tu pensas pra mim querer voltar
Só pra estar novamente na ciranda
De um amor que se emenda, mas, desanda
Nessa 'banda' não toca mais no som
Nosso caso pra nós foi até bom,
Mas, não é para frente que se anda?...
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Só teu beijo faz correr Meu riacho de saudade.
Na seca da solidão
Numa quentura escaldante
Fiquei tonto, delirante
Bateu lento o coração...
Sob o sol, a insolação
Me deu febre de vontade
E a lagoa da ansiedade
Transbordando meu querer
Só teu beijo faz correr
Meu riacho de saudade.
Pedro Torres
Numa quentura escaldante
Fiquei tonto, delirante
Bateu lento o coração...
Sob o sol, a insolação
Me deu febre de vontade
E a lagoa da ansiedade
Transbordando meu querer
Só teu beijo faz correr
Meu riacho de saudade.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Poesia veste a alma No tecido do improviso
Poesia veste a alma
No tecido do improviso
Cosendo rimas no verso
Num traçado bem preciso
Sai fazendo um ziguezague
Sem pedir nada que pague
Para sair do juízo.
Pedro Torres
No tecido do improviso
Cosendo rimas no verso
Num traçado bem preciso
Sai fazendo um ziguezague
Sem pedir nada que pague
Para sair do juízo.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Que a distância é um pó fertilizante Adubando a roseira da saudade
A distância terrena é brincadeira
Comparada à distância do além
Quando alguém vai embora e deixa a quem
Aqui fica só o pó de uma caveira.
Do jardim da saudade esta roseira
Tem raiz sugadora de amizade
Enterrada na terra da piedade
Não se apieda, porém, do semelhante
Que a distância é um pó fertilizante
Adubando a roseira da saudade
Pedro Torres
Comparada à distância do além
Quando alguém vai embora e deixa a quem
Aqui fica só o pó de uma caveira.
Do jardim da saudade esta roseira
Tem raiz sugadora de amizade
Enterrada na terra da piedade
Não se apieda, porém, do semelhante
Que a distância é um pó fertilizante
Adubando a roseira da saudade
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
quarta-feira, 13 de março de 2013
Porque todos os dias eu me acordo Com a mesma vontade de te ver
Terminamos a nossa relação
E o que fomos ficou lá no passado
Mas, não trago o meu peito amargurado
Nada existe de dor no coração
Só saudade me causa essa aflição
Toda vez que eu penso em lhe rever
Também temo, por vezes, me perder
Nesse mar de amor sem tê-la à bordo
Porque todos os dias eu me acordo
Com a mesma vontade de te ver
Pedro Torres
E o que fomos ficou lá no passado
Mas, não trago o meu peito amargurado
Nada existe de dor no coração
Só saudade me causa essa aflição
Toda vez que eu penso em lhe rever
Também temo, por vezes, me perder
Nesse mar de amor sem tê-la à bordo
Porque todos os dias eu me acordo
Com a mesma vontade de te ver
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
A seca e a saga...
A seca nos faz pensar
Na tristeza com carinho,
Imaginando na mata
Um ninho seco e sozinho,
Com dois filhotes cansados,
Famintos e abraçados
Esperando a mãe no ninho.
E sai trilhando caminho
A mãe com voz triste... rouca,
Seus filhotes comem pouco,
Na seca a comida é pouca.
Mas no ninho a fome é tanta,
Que o vento mexendo a planta
Sem a mãe, abrem a boca.
Na altura não tão pouca,
Faz na galha que tem fé,
O ninho pra dá a luz
De tão esperta que é,
Mas da seca vê os botes...
Vê com fome seus filhotes
E com sede vê o pé.
Já distante, mas com fé,
Como mãe que se dispôs,
Acha na terra a minhoca,
E com horas já depois,
Retorna pro ninho rico,
Parte a comida no bico,
Matando a fome dos dois.
Lucas Rafael.
Na tristeza com carinho,
Imaginando na mata
Um ninho seco e sozinho,
Com dois filhotes cansados,
Famintos e abraçados
Esperando a mãe no ninho.
E sai trilhando caminho
A mãe com voz triste... rouca,
Seus filhotes comem pouco,
Na seca a comida é pouca.
Mas no ninho a fome é tanta,
Que o vento mexendo a planta
Sem a mãe, abrem a boca.
Na altura não tão pouca,
Faz na galha que tem fé,
O ninho pra dá a luz
De tão esperta que é,
Mas da seca vê os botes...
Vê com fome seus filhotes
E com sede vê o pé.
Já distante, mas com fé,
Como mãe que se dispôs,
Acha na terra a minhoca,
E com horas já depois,
Retorna pro ninho rico,
Parte a comida no bico,
Matando a fome dos dois.
Lucas Rafael.
Marcadores:
Decanto de Poetas
Nosso amor é um céu iluminado Pela luz que ilumina a poesia
As estrelas que tem no firmamento
Brilham mais quando há escuridão
Nosso amor se perdeu sem emoção
Não cuidamos do nosso sentimento
Mas, estamos sozinhos no momento
Sem nem traços da nossa alegria
Há em nós entretanto, a sintonia
De dois seres chorando em separado
Nosso amor é um céu iluminado
Pela luz que ilumina a poesia
Pedro Torres
Esse mote surgiu num momento importante da minha vida. E, embora não exista mais a relação, o que houve foi bonito demais pra ser esquecido, ou desprezado. É isso.
Brilham mais quando há escuridão
Nosso amor se perdeu sem emoção
Não cuidamos do nosso sentimento
Mas, estamos sozinhos no momento
Sem nem traços da nossa alegria
Há em nós entretanto, a sintonia
De dois seres chorando em separado
Nosso amor é um céu iluminado
Pela luz que ilumina a poesia
Pedro Torres
Esse mote surgiu num momento importante da minha vida. E, embora não exista mais a relação, o que houve foi bonito demais pra ser esquecido, ou desprezado. É isso.
Marcadores:
Poesias Repartidas
Quando por amor sentimos
Quando por amor sentimos
Que ficamos num empate
Nós pegamos a saudade
E travamos um combate
Pra tentar matarmos ela
Antes que ela nos mate
Pedro Torres
Que ficamos num empate
Nós pegamos a saudade
E travamos um combate
Pra tentar matarmos ela
Antes que ela nos mate
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Fica mais iluminada.
Nestes dias em que a vida
Bate mais descompassada
Numa noite de luar
Às 12 da madrugada
Nossas almas semimortas
Vendo o amor abrir as portas
Fica mais iluminada.
Pedro Torres
Bate mais descompassada
Numa noite de luar
Às 12 da madrugada
Nossas almas semimortas
Vendo o amor abrir as portas
Fica mais iluminada.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Mas, só pinta quem merece.
Dizemos que um grande amor
A gente só o reconhece
Faz obstáculos transpor
Depois que o encontro acontece
Trás pra vida muita cor
Mas, só pinta quem merece.
Pedro Torres
A gente só o reconhece
Faz obstáculos transpor
Depois que o encontro acontece
Trás pra vida muita cor
Mas, só pinta quem merece.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
terça-feira, 12 de março de 2013
E o predador vira presa No jogo ingrato da vida
Ilusão causa revolta
No coração de quem ama
Como o jogador que trama
Nalgum outro dar a 'volta'
As cartas poucas que solta
No blefe da despedida
Sem ter a 'mão' garantida
Não vira o jogo da mesa
E o predador vira presa
No jogo ingrato da vida
Pedro Torres
No coração de quem ama
Como o jogador que trama
Nalgum outro dar a 'volta'
As cartas poucas que solta
No blefe da despedida
Sem ter a 'mão' garantida
Não vira o jogo da mesa
E o predador vira presa
No jogo ingrato da vida
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Recife,
Dulcíssima Recife, madrasta amada,
Mãe dos filhos ausentes do sertão
Tu me deste morar neste teu chão
Longe da terra minha, ensolarada
Perdoa-me Recife, minha ingratidão
Reconheço o calor, mãe, adorada
Que me deste durante a minha estada
É coisa de poeta, liga não...
Sabes bem, que o bom filho à casa torna
E me acolheste nesta tua sala morna
Mas, crescido, teu filho criou asa
Andei feliz por estas tuas ruas
E é com saudades destas ruas tuas
Que me despeço, vou voltar pra casa.
Pedro Torres
Mãe dos filhos ausentes do sertão
Tu me deste morar neste teu chão
Longe da terra minha, ensolarada
Perdoa-me Recife, minha ingratidão
Reconheço o calor, mãe, adorada
Que me deste durante a minha estada
É coisa de poeta, liga não...
Sabes bem, que o bom filho à casa torna
E me acolheste nesta tua sala morna
Mas, crescido, teu filho criou asa
Andei feliz por estas tuas ruas
E é com saudades destas ruas tuas
Que me despeço, vou voltar pra casa.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Que eu não quero saber de furar olho Dos 'amigos' que tens às encobertas
Nosso caso de amor não é negócio
Pra esperar ser um dia comtemplado
Nessa espera eu fiquei amargurado
Por pagar as parcelas do consórcio
Mas, não quero saber de nenhum sócio
Dividindo este amor que me ofertas
Se deixei pra você portas abertas
Tão fechadas de chave e de ferrolho
Que eu não quero saber de furar olho
Dos 'amigos' que tens às encobertas
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
segunda-feira, 11 de março de 2013
A saudade nos instila Seu veneno mais cruel
A saudade nos instila
Seu veneno mais cruel
Pois, nos pega de surpresa
Bem pior que a cascavel.
Pedro Torres
Seu veneno mais cruel
Pois, nos pega de surpresa
Bem pior que a cascavel.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Me verás sorrindo...
Se o carvalho resiste à ventanias
Nosso amor também é do mesmo jeito
Que deixaste minh'alma aqui no peito
Congelando nas noites mais sombrias
Nestas noites silentes e tão frias
Vi saudade faltar-me com respeito
E o relógio do tempo com defeito
Não girar nestas horas mais vazias
Neste rasgo em minh'alma que fizeste
Moram nódoas dos beijos que me deste
À lembrar-me do amor que um dia tive
No meu rosto que risos vou fingindo
Ao voltares tu me verás sorrindo
À tua espera como sempre estive.
Pedro Torres
Nosso amor também é do mesmo jeito
Que deixaste minh'alma aqui no peito
Congelando nas noites mais sombrias
Nestas noites silentes e tão frias
Vi saudade faltar-me com respeito
E o relógio do tempo com defeito
Não girar nestas horas mais vazias
Neste rasgo em minh'alma que fizeste
Moram nódoas dos beijos que me deste
À lembrar-me do amor que um dia tive
No meu rosto que risos vou fingindo
Ao voltares tu me verás sorrindo
À tua espera como sempre estive.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
domingo, 10 de março de 2013
Só pra ver se a saudade Sente saudade também
Às vezes tenho vontade
De ver saudade refém
Provando da crueldade
Que é ter saudade de alguém
Só pra ver se a saudade
Sente saudade também
Pedro Torres
De ver saudade refém
Provando da crueldade
Que é ter saudade de alguém
Só pra ver se a saudade
Sente saudade também
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Pelada
Sabe quando às vezes lá no sertão tem aqueles jogos de futebol aos domingos, onde a poeira se mistura ao calor do sol quente, e uma sombra pouca não faz muita diferença? Passa um vendedor de picolés e a gente compra um picolé de morango pra tentar sentir algum gosto naquilo. (Daqueles picolés de água e gelo e essência?! ) Depois que termina o gelo a gente começa a chupar o palito de madeira e até que se engana que tenha nele algum calor, por conta do frio que tinha antes do picolé. Depois de um tempinho pouco a gente percebe que não tem gosto, nem calor e a língua reclama porque a dormência passa?! Pior, é que a gente não esquece do picolé nem 'cá pleura' porque fica depois a mão toda 'preguenta' e junta com a poeira e a vontade que dá é ir embora pra casa e tomar um banho?! Não há nada que seja mais marcante, cheiroso e saboroso e tão efêmero quanto um picolé de morango numa tarde vazia de domingo em um jogo de futebol sob o sol quente do sertão. Mas, a lembrança forte permanece e, até chegar a hora do banho, a gente sempre sente essa ausência do que passou, ou a presença do que ficou ainda grudado na pele, da memória forte do cheiro de morango, e até da sensação do palito sem gosto e supostamente quente de madeira. Eu sinto falta de alguém como quem sente falta de tudo isso e mais um pouco.
Pedro Torres
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Compostagem de sonhos
Já bebi tantos goles de amargura
De saudade inclemente que amarga
Que ficou bem pesada a minha carga
Pois, cavei pra mim mesmo a sepultura
Nessa cova de minha desventura
Preservei nosso amor lhe fiz a parga
E na cama de sonhos muito larga
Pus, as dores dos dias de tristura
No calor do momento da 'dormida'
Na esperança do amor ser aquecida
Vi surgida uma flor pro meu risonho
Se estes sonhos de amor hoje fenecem
No decanto dos sonhos que adormecem
Reservei pra nós dois o melhor sonho
Pedro Torres
De saudade inclemente que amarga
Que ficou bem pesada a minha carga
Pois, cavei pra mim mesmo a sepultura
Nessa cova de minha desventura
Preservei nosso amor lhe fiz a parga
E na cama de sonhos muito larga
Pus, as dores dos dias de tristura
No calor do momento da 'dormida'
Na esperança do amor ser aquecida
Vi surgida uma flor pro meu risonho
Se estes sonhos de amor hoje fenecem
No decanto dos sonhos que adormecem
Reservei pra nós dois o melhor sonho
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
sábado, 9 de março de 2013
São José do Egito, és berço Imortal da poesia
São José do Egito, és berço
Imortal da poesia
Por ter nascido em teu ventre
Sinto uma imensa alegria
E nos cento e quatro anos
Distante teço os meu planos
De voltar pra ti um dia
Pedro Torres
Imortal da poesia
Por ter nascido em teu ventre
Sinto uma imensa alegria
E nos cento e quatro anos
Distante teço os meu planos
De voltar pra ti um dia
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Fica num morde e assopra
Fica num morde e assopra
Numa guerra de paixões
Nem 'Ford' nem sai de 'Simca'
Cada qual quer ter razões
Fica nesse lenga lenga
Quanto mais a gente arenga
Mais provoca sensações.
Pedro Torres
Numa guerra de paixões
Nem 'Ford' nem sai de 'Simca'
Cada qual quer ter razões
Fica nesse lenga lenga
Quanto mais a gente arenga
Mais provoca sensações.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Nunca mais há de quebrar
Não conheço quem 'admira'
Um grande amor que desfira
Golpes baixos e nos fira
Só pra nos fazer sangrar...
Há até quem se arrependa
Mas, um grande amor que renda
No lugar que ele se emenda
Nunca mais há de quebrar
Pedro Torres
Um grande amor que desfira
Golpes baixos e nos fira
Só pra nos fazer sangrar...
Há até quem se arrependa
Mas, um grande amor que renda
No lugar que ele se emenda
Nunca mais há de quebrar
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Não prometo pra nós final feliz Pois, não quero sequer que tenha fim
Combinamos demais os nossos traços
Pois, nós temos incrível sintonia
Já prevejo pra nós só alegrias
Quando atarmos de vez os nossos laços
Morreríamos de amor e de abraços
Renascendo depois, e sempre assim
Pelos beijos doados, o estopim
Nosso START do amor pelos quadris
"Não prometo pra nós final feliz
Pois, não quero sequer que tenha fim"
Todo brilho da peça que ensaiamos
No cenário de luzes colorido
Nosso filme de amor foi exibido
Pelas cenas reais que interpretamos
Na quentura do abraço que trocamos
Do calor que inda arde junto a mim
Como fosse o produto de um jardim
Cuja flor se cultiva na raiz
"Não prometo pra nós final feliz
Pois, não quero sequer que tenha fim"
Pedro Torres, mote e glosas.
Pois, nós temos incrível sintonia
Já prevejo pra nós só alegrias
Quando atarmos de vez os nossos laços
Morreríamos de amor e de abraços
Renascendo depois, e sempre assim
Pelos beijos doados, o estopim
Nosso START do amor pelos quadris
"Não prometo pra nós final feliz
Pois, não quero sequer que tenha fim"
Todo brilho da peça que ensaiamos
No cenário de luzes colorido
Nosso filme de amor foi exibido
Pelas cenas reais que interpretamos
Na quentura do abraço que trocamos
Do calor que inda arde junto a mim
Como fosse o produto de um jardim
Cuja flor se cultiva na raiz
"Não prometo pra nós final feliz
Pois, não quero sequer que tenha fim"
Pedro Torres, mote e glosas.
Marcadores:
Poesias Repartidas
sexta-feira, 8 de março de 2013
Se a pior traição que pode haver É vivermos no amor pela metade.
Não podemos dizer exatamente
Quando tudo pra nós chegou ao fim
Nem sabemos sequer qual estopim
Detonou nossa história, no presente...
Dos escombros do que restou da gente,
Vez em quando ressurge uma saudade.
Nos traímos faltando com a verdade
Que é tolice tentarmos esquecer
E a pior traição que pode haver
É vivermos no amor pela metade.
Pedro Torres
Quando tudo pra nós chegou ao fim
Nem sabemos sequer qual estopim
Detonou nossa história, no presente...
Dos escombros do que restou da gente,
Vez em quando ressurge uma saudade.
Nos traímos faltando com a verdade
Que é tolice tentarmos esquecer
E a pior traição que pode haver
É vivermos no amor pela metade.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Quem um dia me fez de seu brinquedo Hoje brinca na mão de outro alguém.
Sem tempo.
Fui palhaço, brinquedo de momento
Nesse circo que armaste contra mim.
Só depois que 'nós dois' chegou ao fim
Percebi de você só fingimento
Tuas juras guardavam sentimento
Mas, negaste depois, por fingir bem
E eu nem sei se gostavas de ninguém
Mas, agora inverteu-se esse enredo
Quem um dia me fez de seu brinquedo
Hoje brinca na mão de outro alguém.
Sei que eu disse a você que eu lhe amava
Mas, não sei, porque toda essa insistência?
Foi você que pôs fim a permanência,
E hoje dizes que não me acreditava?...
E a 'batalha' que a gente ainda trava
Pra ficar nesse eterno 'vai-e-vem'?
Eu não quero, você não quer também
Vá viver seus romances de segredo
Quem um dia me fez de seu brinquedo
Hoje brinca na mão de outro alguém.
Se o passado da gente foi bonito
E o presente é mais bonito ainda
Se o amor nos vingou na noite linda
Porque guardas no peito esse teu grito
Não percebes o quanto ando aflito,
Nos poemas, confusos, de desdém?
Se eu não devo a você nem a ninguém
Qual motivo de termos tanto medo?
Quem um dia me fez de seu brinquedo
Hoje brinca na mão de outro alguém.
Já nem sei se estou fugindo ao mote
Mas, nos dizem: "poesia é assim mesmo!"
Tantas rimas que se gastaram à esmo
Que lembrei-me até de 'Sir Lancerlot'
Ou Cervantes, autor de "Dom Quixote"
Sei que tudo parece relativo
E não temos sequer um bom motivo
Mas, matar esse amor é desperdício
Meu passado? Eu joguei num precipício
Mas, eu tenho certeza que está vivo.
Pedro Torres
Fui palhaço, brinquedo de momento
Nesse circo que armaste contra mim.
Só depois que 'nós dois' chegou ao fim
Percebi de você só fingimento
Tuas juras guardavam sentimento
Mas, negaste depois, por fingir bem
E eu nem sei se gostavas de ninguém
Mas, agora inverteu-se esse enredo
Quem um dia me fez de seu brinquedo
Hoje brinca na mão de outro alguém.
Sei que eu disse a você que eu lhe amava
Mas, não sei, porque toda essa insistência?
Foi você que pôs fim a permanência,
E hoje dizes que não me acreditava?...
E a 'batalha' que a gente ainda trava
Pra ficar nesse eterno 'vai-e-vem'?
Eu não quero, você não quer também
Vá viver seus romances de segredo
Quem um dia me fez de seu brinquedo
Hoje brinca na mão de outro alguém.
Se o passado da gente foi bonito
E o presente é mais bonito ainda
Se o amor nos vingou na noite linda
Porque guardas no peito esse teu grito
Não percebes o quanto ando aflito,
Nos poemas, confusos, de desdém?
Se eu não devo a você nem a ninguém
Qual motivo de termos tanto medo?
Quem um dia me fez de seu brinquedo
Hoje brinca na mão de outro alguém.
Já nem sei se estou fugindo ao mote
Mas, nos dizem: "poesia é assim mesmo!"
Tantas rimas que se gastaram à esmo
Que lembrei-me até de 'Sir Lancerlot'
Ou Cervantes, autor de "Dom Quixote"
Sei que tudo parece relativo
E não temos sequer um bom motivo
Mas, matar esse amor é desperdício
Meu passado? Eu joguei num precipício
Mas, eu tenho certeza que está vivo.
Pedro Torres
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Ao dia da mulher 2013
Porque o dia da mulher
Na verdade é todo dia
Nós celebramos a data
Festejamos com alegria
Mas, para amenizar a ânsia
Pois, sem esta substância
Nem o amor existiria
Mulher, pura semelhança
Das obras do criador
És a essência da vida,
Fonte perene de amor.
Do tempo, és a vingança
Dos quintais da esperança
A mais perfumosa flor
Pedro Torres
Na verdade é todo dia
Nós celebramos a data
Festejamos com alegria
Mas, para amenizar a ânsia
Pois, sem esta substância
Nem o amor existiria
Mulher, pura semelhança
Das obras do criador
És a essência da vida,
Fonte perene de amor.
Do tempo, és a vingança
Dos quintais da esperança
A mais perfumosa flor
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
quinta-feira, 7 de março de 2013
Segredo
O meu grito também vai às Alturas
Não me queixo, porém, de ser perdido
Se não falo de amor perto do ouvido
É bem certo que eu provarei agruras
No caminho de tantas desventuras
Desfolhei meu amor em malmequer
Mas, o abraço que dás só quando quer
É o que mata o poeta de saudade
Vem aqui pra matar toda a vontade
Do teu riso bonito de mulher
O meu peito se enche de alegria
Toda vez que te vejo pela praça
Desfilando cheirosa toda graça
Corro às folhas pra uma poesia
Nos sonoros solfejos de harmonia
Que tu dás ao fazer os teus grunhidos
Meus ouvidos reclamam os sustenidos
Dos gemidos secretos da paixão
Se reclamo tua ausência é com razão
Porque tenho meus sonhos corrompidos
No calor que senti do teu abraço
Minha alma feliz uniu-se à tua
Nosso sonho de amor, aquela lua
Nunca mais desatou o nosso laço
E na curva que fiz pra tu do braço
Tu dormiste depois o teu soninho
Eu te fiz por amor algum carinho
Cafuné que se faz quando se ama
Junto ao frio deixado àquela cama
Tão as marcas que eu chorei sozinho
Teve fim prematuro a nossa história
Sem gozarmos de toda a liberdade
E o tempo pra nós foi tão covarde
Que mudou de nós dois a trajetória
Hoje vive somente na memória
Os momentos felizes desse enredo
Nosso amor foi vivido em segredo
Sem segredo, porém, nós nos amamos
Se eu pudesse dizer que nos deixamos
Eu diria que a culpa foi do medo
O silêncio entre nós compõe a pauta
De um amor que não morre é infinito
Ao lembrar-me do teu olhar bonito
A saudade me grita na voz alta
Sinto muitas saudades, sinto falta
De você alegrando os dias meus
Tantas vezes dissemos um adeus
Sem podermos viver no amor felizes
Hoje guardo no peito as cicatrizes
E o futuro de nós quem sabe é Deus
Pedro Torres
Lendo uns versos trocados e com um vinho
Eu revolvo o baú da nossa história
Com lembranças da nossa trajetória
E o retrato tirado em nosso ninho.
Sinto apenas, faltar-me o teu carinho
Pelas dores do peito meu ferido
E com todo o passado já vivido
Se a saudade que tanto desconforta
Te fizer vir bater à minha porta
Te direi, novamente, fui vencido!
Preservei nosso amor nesse meu peito
Já cansado de muitas frustrações
De caminhos inúteis de ilusões
E de amores perdidos com defeito.
Que a esperança por vezes tem efeito
Bem contrário às ordens da razão
Nos dá raiva na mesma proporção
Do orgulho covarde que ingerimos
Mas, o mundo de amor que construímos
Não se abala em qualquer coisinha não.
Pedro Torres
Das estradas de amor pela metade
Deslizei numa curva e fez um "S"
Certas coisas a gente nunca esquece
E essa curva tem nome de Saudade...
Se pequei por cobrar fidelidade
Foi por causa de alguns pecados teus
Se Jesus perdoou os fariseus
Quem sou eu pra julgar os teus deslizes
"Hoje guardo no peito as cicatrizes
E o futuro de nós quem sabe é Deus"
Pedro Torres
10.06.2013
Não me queixo, porém, de ser perdido
Se não falo de amor perto do ouvido
É bem certo que eu provarei agruras
No caminho de tantas desventuras
Desfolhei meu amor em malmequer
Mas, o abraço que dás só quando quer
É o que mata o poeta de saudade
Vem aqui pra matar toda a vontade
Do teu riso bonito de mulher
O meu peito se enche de alegria
Toda vez que te vejo pela praça
Desfilando cheirosa toda graça
Corro às folhas pra uma poesia
Nos sonoros solfejos de harmonia
Que tu dás ao fazer os teus grunhidos
Meus ouvidos reclamam os sustenidos
Dos gemidos secretos da paixão
Se reclamo tua ausência é com razão
Porque tenho meus sonhos corrompidos
No calor que senti do teu abraço
Minha alma feliz uniu-se à tua
Nosso sonho de amor, aquela lua
Nunca mais desatou o nosso laço
E na curva que fiz pra tu do braço
Tu dormiste depois o teu soninho
Eu te fiz por amor algum carinho
Cafuné que se faz quando se ama
Junto ao frio deixado àquela cama
Tão as marcas que eu chorei sozinho
Teve fim prematuro a nossa história
Sem gozarmos de toda a liberdade
E o tempo pra nós foi tão covarde
Que mudou de nós dois a trajetória
Hoje vive somente na memória
Os momentos felizes desse enredo
Nosso amor foi vivido em segredo
Sem segredo, porém, nós nos amamos
Se eu pudesse dizer que nos deixamos
Eu diria que a culpa foi do medo
O silêncio entre nós compõe a pauta
De um amor que não morre é infinito
Ao lembrar-me do teu olhar bonito
A saudade me grita na voz alta
Sinto muitas saudades, sinto falta
De você alegrando os dias meus
Tantas vezes dissemos um adeus
Sem podermos viver no amor felizes
Hoje guardo no peito as cicatrizes
E o futuro de nós quem sabe é Deus
Pedro Torres
Lendo uns versos trocados e com um vinho
Eu revolvo o baú da nossa história
Com lembranças da nossa trajetória
E o retrato tirado em nosso ninho.
Sinto apenas, faltar-me o teu carinho
Pelas dores do peito meu ferido
E com todo o passado já vivido
Se a saudade que tanto desconforta
Te fizer vir bater à minha porta
Te direi, novamente, fui vencido!
Preservei nosso amor nesse meu peito
Já cansado de muitas frustrações
De caminhos inúteis de ilusões
E de amores perdidos com defeito.
Que a esperança por vezes tem efeito
Bem contrário às ordens da razão
Nos dá raiva na mesma proporção
Do orgulho covarde que ingerimos
Mas, o mundo de amor que construímos
Não se abala em qualquer coisinha não.
Pedro Torres
Das estradas de amor pela metade
Deslizei numa curva e fez um "S"
Certas coisas a gente nunca esquece
E essa curva tem nome de Saudade...
Se pequei por cobrar fidelidade
Foi por causa de alguns pecados teus
Se Jesus perdoou os fariseus
Quem sou eu pra julgar os teus deslizes
"Hoje guardo no peito as cicatrizes
E o futuro de nós quem sabe é Deus"
Pedro Torres
10.06.2013
Marcadores:
Poesias Repartidas
quarta-feira, 6 de março de 2013
Se não pode tirar do coração É tirar o retrato da carteira
Quando foi bom demais a experiência
De uma história que teve no passado
Não se deve chorar amargurado
Muito menos viver pela aparência
Nem beber pra vencer na insistência
Mesmo sendo bem grande a 'ruedeira'
Que depois que se acaba a bebedeira
Você nota que a única solução
Se não pode tirar do coração
É tirar o retrato da carteira.
Pedro Torres
De uma história que teve no passado
Não se deve chorar amargurado
Muito menos viver pela aparência
Nem beber pra vencer na insistência
Mesmo sendo bem grande a 'ruedeira'
Que depois que se acaba a bebedeira
Você nota que a única solução
Se não pode tirar do coração
É tirar o retrato da carteira.
Pedro Torres
Ôh! Lá...
Ser poeta pra mim é dom de Deus
Ser "doutor" foi acaso do destino
Não me gabo por ter algum ensino
Nem, tampouco, por estes dotes meus
Fui criança, moleque pequenino
No sertão do nordeste brasileiro
Conheci outras plagas no estrangeiro
Mas, me gabo é do solo nordestino
Se derramo algum verso e me comovo
Só me apraz o que faço pro meu povo
Quando volto à terrinha, e sou feliz
Me entristece a distância do sertão
Sinto um gelo passar no coração
Mas, aceito, porque foi Deus quem quis
Pedro Torres
Ser "doutor" foi acaso do destino
Não me gabo por ter algum ensino
Nem, tampouco, por estes dotes meus
Fui criança, moleque pequenino
No sertão do nordeste brasileiro
Conheci outras plagas no estrangeiro
Mas, me gabo é do solo nordestino
Se derramo algum verso e me comovo
Só me apraz o que faço pro meu povo
Quando volto à terrinha, e sou feliz
Me entristece a distância do sertão
Sinto um gelo passar no coração
Mas, aceito, porque foi Deus quem quis
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
A vida dá tantas voltas Que eu já tô ficando tonto
Uma outra dose de amor
Pedi ao garçom da vida
Outra rodada perdida
De sonhos de toda cor
Depois, bebi do licor
Das dores que já não conto
E o tempo nesse confronto
Causando reviravoltas
Que a vida dá tantas voltas
Que eu já tô ficando tonto
Pedro Torres
Pedi ao garçom da vida
Outra rodada perdida
De sonhos de toda cor
Depois, bebi do licor
Das dores que já não conto
E o tempo nesse confronto
Causando reviravoltas
Que a vida dá tantas voltas
Que eu já tô ficando tonto
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
~Chorão
Acabaram-se os chorares
Da música, da melodia
Eis que chegou o dia
D'outras mudanças de ares.
Há lutos, também penares
E prantos de comoção.
Poesias caem no chão
Umedecendo o asfalto.
Sublimou, foi para o alto
Nosso Poeta Chorão.
Pedro Torres
Da música, da melodia
Eis que chegou o dia
D'outras mudanças de ares.
Há lutos, também penares
E prantos de comoção.
Poesias caem no chão
Umedecendo o asfalto.
Sublimou, foi para o alto
Nosso Poeta Chorão.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
terça-feira, 5 de março de 2013
Ter você já virou necessidade
Ter você já virou necessidade
O Meu corpo não passa sem o seu
Nem o seu sobrevive sem o meu
Entre nós não existe falsidade
Já tentei lhe deixar, mas quem sou eu
Pra dizer que vivemos de amizade
Nossa história de amor nunca morreu
Negar isso pra o mundo é vaidade
Sem você eu não sei se me acostumo
O que digo com raiva não assumo
Me arrependo depois e volto atrás
Onde existe o Amor infelizmente
Você xinga, machuca mas desmente
É fazendo e dizendo que não faz
Adalberto de Vital.
O Meu corpo não passa sem o seu
Nem o seu sobrevive sem o meu
Entre nós não existe falsidade
Já tentei lhe deixar, mas quem sou eu
Pra dizer que vivemos de amizade
Nossa história de amor nunca morreu
Negar isso pra o mundo é vaidade
Sem você eu não sei se me acostumo
O que digo com raiva não assumo
Me arrependo depois e volto atrás
Onde existe o Amor infelizmente
Você xinga, machuca mas desmente
É fazendo e dizendo que não faz
Adalberto de Vital.
Marcadores:
Decanto de Poetas
Sinto muito, por você sentir tão pouco!
Te amei muito mais do que devia
Te ofertei mil carinhos e afagos
Mas, provei dos sabores mais amargos
Pois, lhe quis e você não me queria
Dei-te amor que sequer correspondia
Por gritar de saudades, fiquei rouco
Tu deixaste em mim somente o oco
No meu ser por faltar-me os teus abraços
Tu quebraste de vez os nossos laços, e
Sinto muito, você sentir tão pouco!
Pedro Torres
Te ofertei mil carinhos e afagos
Mas, provei dos sabores mais amargos
Pois, lhe quis e você não me queria
Dei-te amor que sequer correspondia
Por gritar de saudades, fiquei rouco
Tu deixaste em mim somente o oco
No meu ser por faltar-me os teus abraços
Tu quebraste de vez os nossos laços, e
Sinto muito, você sentir tão pouco!
Pedro Torres
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
E a verdade cega o fio Da navalha da mentira
Mentira tem pernas curtas
Já diz o velho ditado
Mas, percorre acelerado
Se da verdade te furtas
Se suas pernas encurtas
E pra verdade te 'mira'
Toda mentira se atira
Em um caudaloso rio
E a verdade cega o fio
Da navalha da mentira
Pedro Torres
Já diz o velho ditado
Mas, percorre acelerado
Se da verdade te furtas
Se suas pernas encurtas
E pra verdade te 'mira'
Toda mentira se atira
Em um caudaloso rio
E a verdade cega o fio
Da navalha da mentira
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
"Obrigado, meu Deus, muito obrigado"
Por errar e pagar pelo que eu fiz
Por me dar a "moeda" pra pagar
Pela força que tem no verbo amar
Por guiar-me na luz a ser feliz
Ensinar-me da vida o que se diz
Aprender que essa vida é aprendizado
Por eu ter o meu peito inda marcado
Por alguém que me dá muita alegria
Pelo amor renovado todo dia
"Obrigado, meu Deus, muito obrigado"
Pela luz que clareia nossas vias;
E os percalços da nossa travessia;
Pelo além da sublime poesia;
Como o doce de quinze melancias;
Pelo claro no céu dos nossos dias;
E do tempo que agora está nublado;
Pelo escuro do dia terminado;
Com um chão pra podermos descansar;
Pelo amigo de fé nesse estradar;
"Obrigado, meu Deus, muito obrigado."
Pedro Torres
Mote: Dedé Monteiro
Por me dar a "moeda" pra pagar
Pela força que tem no verbo amar
Por guiar-me na luz a ser feliz
Ensinar-me da vida o que se diz
Aprender que essa vida é aprendizado
Por eu ter o meu peito inda marcado
Por alguém que me dá muita alegria
Pelo amor renovado todo dia
"Obrigado, meu Deus, muito obrigado"
Pela luz que clareia nossas vias;
E os percalços da nossa travessia;
Pelo além da sublime poesia;
Como o doce de quinze melancias;
Pelo claro no céu dos nossos dias;
E do tempo que agora está nublado;
Pelo escuro do dia terminado;
Com um chão pra podermos descansar;
Pelo amigo de fé nesse estradar;
"Obrigado, meu Deus, muito obrigado."
Pedro Torres
Mote: Dedé Monteiro
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Tão feliz eu seria se deixasses Mergulhar nesse mar da alma tua
Seu olhar cativante tem magia
É um brinde em taças cristalinas
Tens o brilho da luz nestas retinas
Declarando-se o amor em poesia
Como o sol que ilumina ao meio dia
Ou o brilho da noite em plena lua
Feito as ondas do mar quando recua
Teu olhar para mim como falasses
Tão feliz eu seria se deixasses
Mergulhar nesse mar da alma tua
Pedro Torres
É um brinde em taças cristalinas
Tens o brilho da luz nestas retinas
Declarando-se o amor em poesia
Como o sol que ilumina ao meio dia
Ou o brilho da noite em plena lua
Feito as ondas do mar quando recua
Teu olhar para mim como falasses
Tão feliz eu seria se deixasses
Mergulhar nesse mar da alma tua
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
segunda-feira, 4 de março de 2013
É triste sentir saudade De quem não sente também
Um amor correspondido
É coisa pra se zelar
É muito triste se amar
E se sentir esquecido
Tendo o coração partido
Por quem a gente quer bem
Assim é gostar de alguém
Sem ter reciprocidade
É triste sentir saudade
De quem não sente também
Pedro Torres
É coisa pra se zelar
É muito triste se amar
E se sentir esquecido
Tendo o coração partido
Por quem a gente quer bem
Assim é gostar de alguém
Sem ter reciprocidade
É triste sentir saudade
De quem não sente também
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Que a saudade é mais veloz Chegou primeiro que eu
Eu vim correndo na estrada
Para cumprir meu destino
Sentindo saudades dela
Meu coração pequenino
Correndo golpes de insultos
Por olhos antes enxutos
E aonde o vento bateu
Senti uma lágrima atroz
Que a saudade é mais veloz
Chegou primeiro que eu
Pedro Torres
Para cumprir meu destino
Sentindo saudades dela
Meu coração pequenino
Correndo golpes de insultos
Por olhos antes enxutos
E aonde o vento bateu
Senti uma lágrima atroz
Que a saudade é mais veloz
Chegou primeiro que eu
Pedro Torres
O que foi que mudou no pensamento Da mulher que jurava me amar!
Boto fé em alguém que deixa alguém
Por gostar d'outro alguém e ser sincero
Mas, não pense que ainda eu lhe espero
Que eu toco o meu barco assim também
Não tolero esse amor de vai e vem
Correspondo ao amor que me amar
Sou sincero também ao afirmar
Que não quero saber nesse momento
O que foi que mudou no pensamento
Da mulher que jurava me amar!
Pedro Torres
Eu pergunto meu deus porque razão
É que tanta paixão se acaba assim
A pessoa jurando amor sem fim
De repente mudou de opinião
Disse que se enganou com o coração
Que precisa de um tempo pra pensar
Ela quer se envolver ou quer brincar?
Essa dúvida tem sido o meu tormento.
O que foi que mudou no pensamento
Da mulher que jurava me amar?
Cicinho Moura
Mote de Cancão.
Por gostar d'outro alguém e ser sincero
Mas, não pense que ainda eu lhe espero
Que eu toco o meu barco assim também
Não tolero esse amor de vai e vem
Correspondo ao amor que me amar
Sou sincero também ao afirmar
Que não quero saber nesse momento
O que foi que mudou no pensamento
Da mulher que jurava me amar!
Pedro Torres
Eu pergunto meu deus porque razão
É que tanta paixão se acaba assim
A pessoa jurando amor sem fim
De repente mudou de opinião
Disse que se enganou com o coração
Que precisa de um tempo pra pensar
Ela quer se envolver ou quer brincar?
Essa dúvida tem sido o meu tormento.
O que foi que mudou no pensamento
Da mulher que jurava me amar?
Cicinho Moura
Mote de Cancão.
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Assoprei o bafômetro saudade E a taxa de dor subiu demais
Pra tentar lhe tirar do pensamento
Eu tomei alguns tragos de um bom vinho
Mas, um vinho não presta sem carinho
Nem tomado no frio de um momento
Pois, que aquece demais o sofrimento
Que esperei por você, voltei atrás
E jurei lhe esquecer pra nunca mais
Ver distância pra mim ser tão covarde
Assoprei no bafômetro da saudade
E a taxa de dor subiu demais
Pedro Torres
Eu tomei alguns tragos de um bom vinho
Mas, um vinho não presta sem carinho
Nem tomado no frio de um momento
Pois, que aquece demais o sofrimento
Que esperei por você, voltei atrás
E jurei lhe esquecer pra nunca mais
Ver distância pra mim ser tão covarde
Assoprei no bafômetro da saudade
E a taxa de dor subiu demais
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Um poema pra esse tempo frio.
Nos queixamos da dor que faz saudade
Quando alguém que amamos fica ausente
Mal, sabemos porém que o outro sente
Desse tanto de amor, outra metade
Percebemos a bem dessa verdade
Que causamos somente adiamento
Pois, moramos em cada pensamento
Ocorridos durante a nossa ausência
Hoje eu digo melhor da experiência
De viver um imenso sentimento.
Duvidamos de nós, de toda a jura
Discutidas em tom acalorado
Mas, é tempo perdido o magoado
Que a saudade ingressa na mistura
E a receita de amor sai bem mais pura
Na fornada mais quente e sem defeito
Que peleja, peleja, e é sem jeito
Quem nos ama a gente não esquece
Que o amor verdadeiro se aquece
No fogão de amor que há no peito
Em um dia de chuva bem friinha
Um abraço fez falta na lembrança
Mas, a cor mais bonita da esperança
Fez a gente cantar uma 'Modinha'
Que a saudade é recente e, advinha?!
Se aninhou outra vez em nosso leito
Fez morada da casa do sujeito
Nosso amor novamente se aqueceu
E a saudade mais linda adormeceu
No colchão de amor que há no peito
Pedro Torres
Quando alguém que amamos fica ausente
Mal, sabemos porém que o outro sente
Desse tanto de amor, outra metade
Percebemos a bem dessa verdade
Que causamos somente adiamento
Pois, moramos em cada pensamento
Ocorridos durante a nossa ausência
Hoje eu digo melhor da experiência
De viver um imenso sentimento.
Duvidamos de nós, de toda a jura
Discutidas em tom acalorado
Mas, é tempo perdido o magoado
Que a saudade ingressa na mistura
E a receita de amor sai bem mais pura
Na fornada mais quente e sem defeito
Que peleja, peleja, e é sem jeito
Quem nos ama a gente não esquece
Que o amor verdadeiro se aquece
No fogão de amor que há no peito
Em um dia de chuva bem friinha
Um abraço fez falta na lembrança
Mas, a cor mais bonita da esperança
Fez a gente cantar uma 'Modinha'
Que a saudade é recente e, advinha?!
Se aninhou outra vez em nosso leito
Fez morada da casa do sujeito
Nosso amor novamente se aqueceu
E a saudade mais linda adormeceu
No colchão de amor que há no peito
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Como a Fênix, das cinzas O nosso amor renasceu...
Como a Fênix, das cinzas
O nosso amor renasceu...
Pela saudade que estamos
Penso até que não morreu.
Pedro Torres
O nosso amor renasceu...
Pela saudade que estamos
Penso até que não morreu.
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
Plantei um pé de esperança Em meu jardim de saudade
Cansado de tanta espera
Numa seca de carinho
Como um pobre passarinho
Sem conhecer primavera
Sonhei a minha quimera
Quando voltei pra cidade
Pra minha felicidade
Percebi uma mudança
Plantei um pé de esperança
Em meu jardim de saudade
Pedro Torres
Marcadores:
Poesias Repartidas
A saudade covarde só não mata Porque tem o prazer de torturar.
No meu mote a gente fez:
Eu menti tantas vezes por dizer
Não querer mais saber do teu amor
Que meu peito curado já sem dor
Não sentia mais falta de te ter.
Que até consegui lhe esquecer
Nossos laços eu pude desatar
Foi mentira, sequer pude tentar
Só o nó da garganta se desata
E a saudade covarde só não mata
Porque tem o prazer de torturar.
Pedro Torres
Porque toda saudade que se preze
Ela engancha na gente feito trava
Eu pensei que a que sinto me matava
Mas, estava enganado,errei a tese
Mâe me deu um concelho,disse:Reze!
Mas,de nada serviu eu ir rezar
Quanto mais me ajoelho no altar
Mais a dor da lembrança me maltrata
A saudade covarde só nâo mata
Porque tem o prazer de torturar.
Cicinho Moura
Eu menti tantas vezes por dizer
Não querer mais saber do teu amor
Que meu peito curado já sem dor
Não sentia mais falta de te ter.
Que até consegui lhe esquecer
Nossos laços eu pude desatar
Foi mentira, sequer pude tentar
Só o nó da garganta se desata
E a saudade covarde só não mata
Porque tem o prazer de torturar.
Pedro Torres
Porque toda saudade que se preze
Ela engancha na gente feito trava
Eu pensei que a que sinto me matava
Mas, estava enganado,errei a tese
Mâe me deu um concelho,disse:Reze!
Mas,de nada serviu eu ir rezar
Quanto mais me ajoelho no altar
Mais a dor da lembrança me maltrata
A saudade covarde só nâo mata
Porque tem o prazer de torturar.
Cicinho Moura
Marcadores:
Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Assinar:
Postagens (Atom)