Foste tu, minha Dama, a que eu amava
No castelo imortal da poesia
Mas, por culpa da tua teimosia
Nosso amor lentamente se acabava
E os carvões da paixão que se abrasava
Pouco a pouco, viu seu calor desfeito
Toda a lenha do amor que há no peito
Virou cinzas de um coração partido
E restou-nos, de todo o amor vivido,
Conjugá-lo em pretérito imperfeito!
Pedro Torres