Falas pouco. Em pausas entrecortadas de silêncios,
Que nada dizem, porque silêncios.
Mas, que silêncios um tudo ou nada, dizem...
Como se a dor afugentasse, tão equivalente
Quanto se saciasse por senti-la, por sentir dela,
Um rescaldo qualquer de vida...
E um gesto, uma voz, abraço de quebrar costelas,
Trouxesse ainda esperança em mais vida,
Como se puxasse pelos cabelos, novamente...
E davam-se os diálogos....
Indagávamos mudos, ouvíamos surdos,
Respostas que nos puxassem, de novo, pelos cabelos.
Até os próximos não diálogos, Breves.
Pedro Torres