Quando o sol se debruça vagaroso
Geme o bronze da terra solitária
Baixa a noite tristonha temerária
Desdobrando seu monte pesaroso
Uma nuvem atravessa o céu mimoso
Transpirando neblina muito fria
Toda relva se sente mais sadia
Recebendo sereno e balançando
Passa a brisa da noite derramando
Sentimento, saudade e poesia.
[Desconheço o autor]
Quando o sol dorme o sono na neblina
E o silêncio permeia na cidade
Duas almas se aquecem de saudade
Mas, o frio da noite é quem domina
Na lembrança da chama, se elimina
Alguns traços de dor e nostalgia
Nos rabiscos sem ter caligrafia
Um poeta descreve já chorando
Passa a brisa da noite derramando
Sentimento, saudade e poesia.
Pedro Torres
Mote: Desconheço o autor.