Você não muda o mundo mudando apenas as suas palavras, mas, as atitudes.
Pedro Torres
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Dos liderados
Os líderes não carecem ordenar aos seus seguidores que nada façam, estes, são a representação daqueles.
Pedro Torres
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Explicar o inexplicável não é tarefa das mais fáceis.
Explicar o inexplicável não é tarefa das mais fáceis.
Pedro Torres
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Os olhos dessa menina
Os olhos dessa menina
Parecem dois diamantes
Como uma aurora matutina
Com dois sóis bem radiantes.
Pedro Torres
Parecem dois diamantes
Como uma aurora matutina
Com dois sóis bem radiantes.
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Desrespeito maior
Quem não defende o seu direito de lutar pelo que você acredita, desrespeita-lhe no que há de mais sagrado no ser humano: A capacidade de pensar e agir conforme o próprio entendimento.
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Quem se atém a um só hoje e um só amanhã, não goza do melhor presente.
Quem se atém a um só hoje e um só amanhã, não goza do melhor presente.
Pedro Torres
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Um povo que não conhece a história, vez por outra, reconduz ao poder os tiranos.
Um povo que não conhece a história, vez por outra, reconduz ao poder os tiranos.
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Se você não consegue tirar do coração retire, ao menos, o retrato da parede.
Se você não consegue tirar do coração retire, ao menos, o retrato da parede.
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Quem mente, ou ignora a verdade ou comete maldade.
Quem mente, ou ignora a verdade ou comete maldade.
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Não se aprende errando, mas, com os erros.
Não se aprende errando, mas, com os erros.
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Tudo se conquista na guerra, menos, a razão.
Tudo se conquista na guerra, menos, a razão.
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Em você há um Deus maior que os seus medos. Desperte-o!
Em você há um Deus maior que os seus medos. Desperte-o!
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Quando você começar a sentir medo de amar de novo: Já era!
Quando você começar a sentir medo de amar de novo: Já era!
Pedro Torres
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Encha-se de cansaço para os dias de descanso.
Encha-se de cansaço para os dias de descanso.
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O poder público no Brasil é um dos menos públicos do mundo.
O poder público no Brasil é um dos menos públicos do mundo.
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Seja o que a vida te ofertar que aconteça o melhor, se não, colhe um aprendizado. Nada é perdido quando você se dá ao que seu coração manda.
Seja o que a vida te ofertar que aconteça o melhor, se não, colhe um aprendizado. Nada é perdido quando você se dá ao que seu coração manda.
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Nada mais inútil que um pensamento fazer morada na mente de um alienado.
Nada mais inútil que um pensamento fazer morada na mente de um alienado.
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Amanhã é primavera
Amanhã é primavera
Tempo de florir de novo
Que a dor somente é fera
Se não brotar o renovo.
Pedro Torres
Tempo de florir de novo
Que a dor somente é fera
Se não brotar o renovo.
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Nunca solte a mão da verdade, você pode se perder no caminho das virtudes.
Nunca solte a mão da verdade, você pode se perder no caminho das virtudes.
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A carapuça das verdades é tamanho único, e universal.
A carapuça das verdades é tamanho único, e universal.
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A Lei que lhe abraça é a mesma que lhe apedreja.
A Lei que lhe abraça é a mesma que lhe apedreja.
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Gosto de provocar o incauto para que se aperceba de sua insensatez.
Gosto de provocar o incauto para que se aperceba de sua insensatez.
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Tem gente que quando lê Frases pelo Facebook
Tem gente que quando lê
Frases pelo Facebook
Faz careta, dá um look
Como se fosse ferver
Mas nem tudo é pra você
Coisas que o povo posta:
'Vá pra merda', 'coma bosta',
'Boto canga', 'dou-lhe pisa'!
E reforce o cós da camisa
Se de pancada não gosta
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Se te faltarem argumentos, apela à gramática, última instância dos desenganados.
Se te faltarem argumentos, apela à gramática, última instância dos desenganados.
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Livre é o povo cuja liberdade não carece da outorga!
Livre é o povo cuja liberdade não carece da outorga!
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Cachorro morto
- Eu ia andando no mato. Tive medo de uma sombra horrorosa e atirei no monstro. Mas, era apenas um cachorro morto. Não sei o que me levou a confundir um cachorro morto com um monstro. Não uso drogas de nenhuma espécie, então, é mais provável que tenha sido algo relacionado ao cheiro. Confundi o cheiro da carniça com o fedor do enxofre. Senti muito medo, e atirei. Não vejo outra explicação, só pode ter sido isso, pois, foi assim que se deu.
- Depois, já refeito do medo, percebi que era apenas um cachorro do mato, daqueles vagabundos da minha terra: um boca-preta.
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Contos
É que a beleza mora, não na erudição, mas, na sinceridade das palavras.
É que a beleza mora, não na erudição, mas, na sinceridade das palavras.
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São nas noites mais escuras que vemos mais estrelas no céu.
São nas noites mais escuras que vemos mais estrelas no céu.
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A vingança natural da gravidade
Pior que cuspir no prato que comeu é voltar a comer no prato que cuspiu.
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É tanto papa no julgamento do mensalão que as reuniões do Supremo deveriam ser chamadas de Conclave.
É tanto papa no julgamento do mensalão que as reuniões do Supremo deveriam ser chamadas de Conclave.
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Amigo é feito muriçoca: Não precisa chamar!
Amigo é feito muriçoca: Não precisa chamar!
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A flores brotam mais belas quando o solo é cultivado com entusiasmo.
A flores brotam mais belas quando o solo é cultivado com entusiasmo.
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Se quiser 'chutar o pau da barraca' certifique-se, antes, de não estar debaixo da barraca.
Se quiseres 'chutar o pau da barraca' certifica-se, antes, de não estar debaixo da barraca.
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Cada parte de um sonho estilhaçado é também parte de um recomeço. Cate os caquinhos!
Cada parte de um sonho estilhaçado é também parte de um recomeço. Cate os caquinhos!
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Nada é mais volátil que um partido de honestos.
Nada é mais volátil que um partido de honestos.
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Quando o mundo desafiar a sua inteligência, seja inteligente e finja-se de estúpido!
Quando o mundo desafiar a sua inteligência, seja inteligente e finja-se de estúpido!
Pedro Torres
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A menina que cultivava um cacto.
A menina que cultivava um cacto.
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Contos
Ontem, morreu um pedaço de mim
Ontem, morreu um pedaço de mim
E o resto que ficou inda arde
Na fogueira de sonhos dessa tarde
Vi nossos sonhos chegando ao fim
As cinzas que restaram, no jardim,
Foram por nós dois então lançadas
Nas raízes das flores ali plantadas
Brotaram flores de lindas cores
Colorindo de azul as nossas dores
Perfumando de dor as madrugadas
Pedro Torres
E o resto que ficou inda arde
Na fogueira de sonhos dessa tarde
Vi nossos sonhos chegando ao fim
As cinzas que restaram, no jardim,
Foram por nós dois então lançadas
Nas raízes das flores ali plantadas
Brotaram flores de lindas cores
Colorindo de azul as nossas dores
Perfumando de dor as madrugadas
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Poesias Repartidas
Novembro
Rasguem as nossas cartas de amor
As juras todas que nós dois trocamos
Os abraços todos que abraçamos
Tragam pro nosso peito toda a dor
Esvaziem-nos dos sonhos que sonhamos
Façam tudo com zelo e com primor
Não deixem vestígios desumanos
Como folhas sem pétalas de flor...
Removam-nos do cheiro que sentimos
Todos os risos que nós dois sorrimos
Não deixem nada em nós que nos aqueça
Matem-nos de vazio, e frio e solidão
Extirpem de nós dois o coração
Nada fará com que a gente se esqueça.
Pedro Torres
As juras todas que nós dois trocamos
Os abraços todos que abraçamos
Tragam pro nosso peito toda a dor
Esvaziem-nos dos sonhos que sonhamos
Façam tudo com zelo e com primor
Não deixem vestígios desumanos
Como folhas sem pétalas de flor...
Removam-nos do cheiro que sentimos
Todos os risos que nós dois sorrimos
Não deixem nada em nós que nos aqueça
Matem-nos de vazio, e frio e solidão
Extirpem de nós dois o coração
Nada fará com que a gente se esqueça.
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Disse adeus à pessoa que mais amei
Disse adeus à pessoa que mais amei
Como quem se despede de si mesmo
Sonhos frágeis vagando tão à esmo
Não falavam do sonho que sonhei
Nem das juras sinceras que jurei
Logo eu que jurei jamais mentir
Nessa hora do adeus fui lhe trair
Pois, meu peito dizia volta logo
E a minha boca falava um monólogo
Que um 'te amo' foi o que quis ouvir.
Pedro Torres
Como quem se despede de si mesmo
Sonhos frágeis vagando tão à esmo
Não falavam do sonho que sonhei
Nem das juras sinceras que jurei
Logo eu que jurei jamais mentir
Nessa hora do adeus fui lhe trair
Pois, meu peito dizia volta logo
E a minha boca falava um monólogo
Que um 'te amo' foi o que quis ouvir.
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A saudade chegou sem avisar Invadiu de uma vez meu coração.
No mote da poetisa Dayane Rocha, eu imaginei dizer:
Trago um sorriso no meu rosto
Lembrando da minha alegria
Quando aquela manhã tardia
Trouxe pra mim o seu gosto
Agora num momento oposto
Que tá distante a minha razão
O meu olhar logo muda de feição
E fica impossível disfarçar
A saudade chegou sem avisar
Invadiu de uma vez meu coração.
Pedro Torres
Trago um sorriso no meu rosto
Lembrando da minha alegria
Quando aquela manhã tardia
Trouxe pra mim o seu gosto
Agora num momento oposto
Que tá distante a minha razão
O meu olhar logo muda de feição
E fica impossível disfarçar
A saudade chegou sem avisar
Invadiu de uma vez meu coração.
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Decanto de Poetas,
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Passa a vida bailando Pelo bailado da vida
No mote do poeta Raimundo Asfora eu disse:
Passa a vida bailando
Pelo bailado da vida
Quando quimera perdida
Do sono vai despertando
A primavera chegando
Faz colorida alguma
Flor dormente na bruma
Do jardim de esperanças
'Frágeis, fragílimas danças
De leves flocos de espuma'
Pedro Torres
Passa a vida bailando
Pelo bailado da vida
Quando quimera perdida
Do sono vai despertando
A primavera chegando
Faz colorida alguma
Flor dormente na bruma
Do jardim de esperanças
'Frágeis, fragílimas danças
De leves flocos de espuma'
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Amar dói!
Não. Eu não esperava que doesse. Pra ser bem franco. Eu nada esperava.
E, agora que dói, não sinto vontade de recusar a dor. Também da dor eu não abdicaria. Ainda que quisesse a renúncia. Por um ato qualquer de razão, ainda assim, por esta mesma razão. Eu teria que aceitar antes a dor. Já dói, e doerá ainda um bom tempo. Que seja bom, pois, o tempo de doer. O tempo antes de doer já não era bom. Amar dói!
E, agora que dói, não sinto vontade de recusar a dor. Também da dor eu não abdicaria. Ainda que quisesse a renúncia. Por um ato qualquer de razão, ainda assim, por esta mesma razão. Eu teria que aceitar antes a dor. Já dói, e doerá ainda um bom tempo. Que seja bom, pois, o tempo de doer. O tempo antes de doer já não era bom. Amar dói!
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Amor não tem bandeira
Amor não tem bandeira
Amor não tem nação
Partido, ou religião
Amor não tem fronteira
Amor é a verdadeira
Ordem do Criador
Ame seja quem for
Foi o que ele disse
Deixe, pois, de tolice.
E viva no seu amor.
Pedro Torres
Amor não tem nação
Partido, ou religião
Amor não tem fronteira
Amor é a verdadeira
Ordem do Criador
Ame seja quem for
Foi o que ele disse
Deixe, pois, de tolice.
E viva no seu amor.
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A estrada do amor que caminhas
Assim olhando quase ninguém vê
Muitos dos mistérios guardados
Obscurecidos, não revelados
Muitos não conseguem sequer ler
As frases imersas de um querer
Resguardadas pelas entrelinhas
Inclinada, porém, nestas linhas
A letra latente de um amor
Na face causando tanto rubor
A estrada do amor que caminhas
Pedro Torres
Muitos dos mistérios guardados
Obscurecidos, não revelados
Muitos não conseguem sequer ler
As frases imersas de um querer
Resguardadas pelas entrelinhas
Inclinada, porém, nestas linhas
A letra latente de um amor
Na face causando tanto rubor
A estrada do amor que caminhas
Pedro Torres
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012
perdoa-me amar-te tanto
agora que derramo o meu pranto
eu de nada lamento.
não há culpa em bem querer
não há culpados.
e que tão boa seria a culpa
de haver-se no amor quedados
Ah! Deus meu, manda-me a tua fúria silenciosa
Ameniza a dor que sinto, imensamente.
Mas, Senhor, se for da vontade tua
Que doa mais, que doa infinitamente.
Senhor dos meus dias, dá-me sabor
Dá-me alento. Sê generoso com teu filho que pede.
Alerta-me, acorda-me.
E me tiras daqui se porventura quiseres.
que não seja o meu querer, jamais
mas que seja o Teu querer infindo.
Que me acordes de um sonho lindo
mas que se façam as tuas promessas
Que acorde, pois, em Teu amor.
Perdoa-me tanto alvoroço.
Não sinto pena de mim, mas do meu dia findo.
Temo a tua ira, Senhor dos dias meus.
Sê meu guardião. Ilumina-me serenamente.
Não me reveles se me orientares.
Ainda que parta na direção contrária.
E que meu coração preso a algo terreno
Também se parta, ou que algo dele se arranque.
Se queres de mim um pedaço, saibas.
Tens de mim todo o meu ser.
Se a mim a alguém ofertei.
Em mim iria tu que És.
te fiz uma prece.
Pedro Torres
eu de nada lamento.
não há culpa em bem querer
não há culpados.
e que tão boa seria a culpa
de haver-se no amor quedados
Ah! Deus meu, manda-me a tua fúria silenciosa
Ameniza a dor que sinto, imensamente.
Mas, Senhor, se for da vontade tua
Que doa mais, que doa infinitamente.
Senhor dos meus dias, dá-me sabor
Dá-me alento. Sê generoso com teu filho que pede.
Alerta-me, acorda-me.
E me tiras daqui se porventura quiseres.
que não seja o meu querer, jamais
mas que seja o Teu querer infindo.
Que me acordes de um sonho lindo
mas que se façam as tuas promessas
Que acorde, pois, em Teu amor.
Perdoa-me tanto alvoroço.
Não sinto pena de mim, mas do meu dia findo.
Temo a tua ira, Senhor dos dias meus.
Sê meu guardião. Ilumina-me serenamente.
Não me reveles se me orientares.
Ainda que parta na direção contrária.
E que meu coração preso a algo terreno
Também se parta, ou que algo dele se arranque.
Se queres de mim um pedaço, saibas.
Tens de mim todo o meu ser.
Se a mim a alguém ofertei.
Em mim iria tu que És.
te fiz uma prece.
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terça-feira, 27 de novembro de 2012
A vida sem poesia Seria uma coisa errada*
A vida sem poesia
Seria uma coisa errada*
Viver seria inconstante
Menos belo, menos rico
Sem ler as letras de Chico,
A poesia de Dante
Sem o verso angustiante
De Florbela apaixonada
Sem a rima (não rimada)
De Drummond e companhia.
A VIDA SEM POESIA
SERIA UMA COISA ERRADA.
Sem Dostoiévski e Pessoa,
E sem os quadros de Frida
A vida seria vida
Mas, seria menos boa
Sem fado a linda Lisboa
Seria menos amada
Sem um samba de latada
O Rio, como seria?
A VIDA SEM POESIA
SERIA UMA COISA ERRADA
Viver seria pesado
Sem cor e quase infeliz
Sem um baião de Luiz,
Um romance de Amado
Sem a obra do aleijado
Em Minas perpetuada
Sem a música não falada
Que Vila Lobos fazia
A VIDA SEM POESIA
SERIA UMA COISA ERRADA
Paraíba, o Cariri
Seria um triste recinto
Sem ter Severino Pinto,
Maior poeta que ouvi.
Se Zé de Cazuza, ali
Não fixasse morada.
Mente privilegiada
Para arquivar cantoria.
A VIDA SEM POESIA
SERIA UMA COISA ERRADA
Que dizer do Pajeú?
Sem Rogaciano e Jó
Sem o charme de Filó,
E os versos de Xudú
Sem Catôta, Zé Lulú
E sem ouvir "A estrada"
Na cadência ritmada
E doce da voz de Bia
A VIDA SEM POESIA
SERIA UMA COISA ERRADA.
* Mote meu, adaptado de uma célebre frase de Nietzsche "O mundo sem a música seria um erro" Versos também meus.
Poeta Pe. Brás.
Seria uma coisa errada*
Viver seria inconstante
Menos belo, menos rico
Sem ler as letras de Chico,
A poesia de Dante
Sem o verso angustiante
De Florbela apaixonada
Sem a rima (não rimada)
De Drummond e companhia.
A VIDA SEM POESIA
SERIA UMA COISA ERRADA.
Sem Dostoiévski e Pessoa,
E sem os quadros de Frida
A vida seria vida
Mas, seria menos boa
Sem fado a linda Lisboa
Seria menos amada
Sem um samba de latada
O Rio, como seria?
A VIDA SEM POESIA
SERIA UMA COISA ERRADA
Viver seria pesado
Sem cor e quase infeliz
Sem um baião de Luiz,
Um romance de Amado
Sem a obra do aleijado
Em Minas perpetuada
Sem a música não falada
Que Vila Lobos fazia
A VIDA SEM POESIA
SERIA UMA COISA ERRADA
Paraíba, o Cariri
Seria um triste recinto
Sem ter Severino Pinto,
Maior poeta que ouvi.
Se Zé de Cazuza, ali
Não fixasse morada.
Mente privilegiada
Para arquivar cantoria.
A VIDA SEM POESIA
SERIA UMA COISA ERRADA
Que dizer do Pajeú?
Sem Rogaciano e Jó
Sem o charme de Filó,
E os versos de Xudú
Sem Catôta, Zé Lulú
E sem ouvir "A estrada"
Na cadência ritmada
E doce da voz de Bia
A VIDA SEM POESIA
SERIA UMA COISA ERRADA.
* Mote meu, adaptado de uma célebre frase de Nietzsche "O mundo sem a música seria um erro" Versos também meus.
Poeta Pe. Brás.
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Decanto de Poetas
domingo, 25 de novembro de 2012
Mas é longe...
Hoje eu me acordei
Com canto de passarinho
Na hora que o sol se abriu
De manhã bem cedinho
Parecia que me olhava
Pra eu não ficar sozinho
Pedro Torres
Com canto de passarinho
Na hora que o sol se abriu
De manhã bem cedinho
Parecia que me olhava
Pra eu não ficar sozinho
Pedro Torres
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Poesias Repartidas
O nordeste precisa urgentemente Que se cumpram as promessas de eleição
No mote do poeta Josa Rabelo, nós dissemos
O nordeste sofre a falta de coragem
De políticos corruptos, malfeitores
Dos problemas da seca são doutores
Mas, depois de eleitos nada fazem
Na política somente eles trazem
Muitas promessas de uma solução
Mas depois de passada a votação
Abandonam o povo impunemente
O nordeste precisa urgentemente
As barragens de areia se desfazem
O sol causticante apavora
E se deus mandar chuva agora
Não faz água, pois não tem barragem
E se deus prolongar a estiagem
Sertanejo não fica no sertão
Pra ouvir cantilena de ladrão
Numa seca feroz e inclemente
O nordeste precisa urgentemente
Se não fosse essa falta de atitude
Dos políticos colocados no poder
Se fizessem no lugar de prometer
Uma grande represa ou um açude
Se eleitor votar certo talvez mude
Os quadros políticos da nação
Se votasse quem sabe a situação
Do nordeste hoje fosse diferente
O nordeste precisa urgentemente
Pedro Torres
Não se escreve com letra tão legível
E as palavras não soam em bom tom
No palanque o prefeito tem o dom
De falar que consegue o impossível
Inventar que enxerga o invisível
Sem provar toda sua afirmação
Seu dever já supera obrigação
Pra cumprir a promessa quando mente
O nordeste precisa urgentemente
A campanha tem garra, tem projeto
Tem ajuda, recurso, tem empenho
Tem ação, tem peleja, tem engenho
Todo sonho se faz forte, concreto
Mas acorda tornando-se secreto
No período depois da votação
Enganando você mais um milhão
Que esperam brotar uma semente
O nordeste precisa urgentemente
Se esperar fosse bom, aconselhava
A sentar na poltrona lá de casa
Eu te dava algum doce, colher rasa
Tu comias enquanto eu perguntava:
Se até hoje a cidade foi escrava
Das promessas de cada geração
Construíram palanque em votação
Pra falar de um cuidado displicente
O nordeste precisa urgentemente
Mariana Véras
O nordeste sofre a falta de coragem
De políticos corruptos, malfeitores
Dos problemas da seca são doutores
Mas, depois de eleitos nada fazem
Na política somente eles trazem
Muitas promessas de uma solução
Mas depois de passada a votação
Abandonam o povo impunemente
O nordeste precisa urgentemente
Que se cumpram as
promessas de eleição
As barragens de areia se desfazem
O sol causticante apavora
E se deus mandar chuva agora
Não faz água, pois não tem barragem
E se deus prolongar a estiagem
Sertanejo não fica no sertão
Pra ouvir cantilena de ladrão
Numa seca feroz e inclemente
O nordeste precisa urgentemente
Que se cumpram as
promessas de eleição
Se não fosse essa falta de atitude
Dos políticos colocados no poder
Se fizessem no lugar de prometer
Uma grande represa ou um açude
Se eleitor votar certo talvez mude
Os quadros políticos da nação
Se votasse quem sabe a situação
Do nordeste hoje fosse diferente
O nordeste precisa urgentemente
Que se cumpram as
promessas de eleição
Pedro Torres
Não se escreve com letra tão legível
E as palavras não soam em bom tom
No palanque o prefeito tem o dom
De falar que consegue o impossível
Inventar que enxerga o invisível
Sem provar toda sua afirmação
Seu dever já supera obrigação
Pra cumprir a promessa quando mente
O nordeste precisa urgentemente
Que se cumpram as promessas de eleição
A campanha tem garra, tem projeto
Tem ajuda, recurso, tem empenho
Tem ação, tem peleja, tem engenho
Todo sonho se faz forte, concreto
Mas acorda tornando-se secreto
No período depois da votação
Enganando você mais um milhão
Que esperam brotar uma semente
O nordeste precisa urgentemente
Que se cumpram as promessas de eleição
Se esperar fosse bom, aconselhava
A sentar na poltrona lá de casa
Eu te dava algum doce, colher rasa
Tu comias enquanto eu perguntava:
Se até hoje a cidade foi escrava
Das promessas de cada geração
Construíram palanque em votação
Pra falar de um cuidado displicente
O nordeste precisa urgentemente
Que se cumpram as promessas de eleição
Mariana Véras
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Sinfonia
Nosso amor inspirou uma canção
Som de harpas de tons celestiais
Harmonia de toques divinais
Em acordes de amor do coração
O seu corpo, as cordas do violão
O solfejo da música, nossos ais
Das carícias suaves que se faz
Na escala maior da vibração
A história de amor a partitura
No violão tocado, com ternura,
Dedilhado de cordas que extasia
No trinado solene de harpejos
O regente maestro são os beijos
Que trocamos na linda sinfonia.
Pedro Torres
Som de harpas de tons celestiais
Harmonia de toques divinais
Em acordes de amor do coração
O seu corpo, as cordas do violão
O solfejo da música, nossos ais
Das carícias suaves que se faz
Na escala maior da vibração
A história de amor a partitura
No violão tocado, com ternura,
Dedilhado de cordas que extasia
No trinado solene de harpejos
O regente maestro são os beijos
Que trocamos na linda sinfonia.
Pedro Torres
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012
O mundo não acaba fim do ano O mundo aqui acaba é todo dia
‘Chat’eando’ com o poeta Jessé Costa no Facebook com uma ideia de um mote a gente chegou a seguinte conclusão, e eu disse primeiro:
O MUNDO NÃO ACABA FIM DO ANO
O MUNDO AQUI ACABA É TODO DIA
Tanta gente tentando adivinhar
O dia em que o mundo expira
Vejo, mas parece uma mentira
De tão difícil de acreditar
Criança usa droga pra roubar
O mundo do crime lhe alicia
Na droga imunda se vicia
Sem forças, vive no desengano
O mundo não acaba fim do ano
O mundo aqui acaba é todo dia
Seca castigando meu nordeste
Os políticos fazendo sua 'arte'
Sertanejo faz logo sua parte
Vai buscar outro lugar que preste
Com mudas de pranto se reveste
Parte triste levando agonia
Vai vivendo sem ver a alegria
Viaja sem abençoar o mano
O mundo não acaba fim do ano
O mundo aqui acaba é todo dia
Pedro Torres
O MUNDO NÃO ACABA FIM DO ANO
O MUNDO AQUI ACABA É TODO DIA
Tanta gente tentando adivinhar
O dia em que o mundo expira
Vejo, mas parece uma mentira
De tão difícil de acreditar
Criança usa droga pra roubar
O mundo do crime lhe alicia
Na droga imunda se vicia
Sem forças, vive no desengano
O mundo não acaba fim do ano
O mundo aqui acaba é todo dia
Seca castigando meu nordeste
Os políticos fazendo sua 'arte'
Sertanejo faz logo sua parte
Vai buscar outro lugar que preste
Com mudas de pranto se reveste
Parte triste levando agonia
Vai vivendo sem ver a alegria
Viaja sem abençoar o mano
O mundo não acaba fim do ano
O mundo aqui acaba é todo dia
Pedro Torres
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Demora não?!
Ansioso, eu esperava sua chegada
E o tempo insistia em não andar
E a saudade parecia se alimentar
Das horas gordas dessa madrugada
Ouvia passos femininos na calçada
Arremessava-me à janela pra olhar
Mas, não era dela aquele caminhar
E o silêncio cortava-me feito espada
Minha fortaleza estava em ruína
Nada adiantava, nem a nicotina
Como fosse um relógio com defeito
Desses baratos, de feira, vagabundos...
Era como se as pancadas dos segundos
Derrubassem as paredes do meu peito.
Pedro Torres
E o tempo insistia em não andar
E a saudade parecia se alimentar
Das horas gordas dessa madrugada
Ouvia passos femininos na calçada
Arremessava-me à janela pra olhar
Mas, não era dela aquele caminhar
E o silêncio cortava-me feito espada
Minha fortaleza estava em ruína
Nada adiantava, nem a nicotina
Como fosse um relógio com defeito
Desses baratos, de feira, vagabundos...
Era como se as pancadas dos segundos
Derrubassem as paredes do meu peito.
Pedro Torres
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Um arco-íris se deita Na paisagem do sertão.
No mote da poetisa Fátima Marcolino eu imaginei:
Vê-se a relva cheirosa
Numa manhã cristalina
Quando a santa neblina
Dorme no colo da rosa.
Depois da noite chuvosa
O sol abre o seu clarão
Enquanto na vastidão
Um beija-flor se deleita
Um arco-íris se deita
Na paisagem do sertão.
Vê-se a nuvem carregada
Num colorido de luz
De aspergidos azuis
Em uma tarde gelada
E depois de iluminada
Cumprindo sua missão
A nuvem toca no chão
Cai na luz, e se enfeita
Um arco-íris se deita
Na paisagem do sertão.
Quando o dia se torna
Uma pintura divina
O sol pinta uma neblina
Colorindo a tarde morna
O nhabú dorme a madorna
Sob o mais santo bulcão
Mas, depois de um carão
Ter dado início a 'peleita'
Um arco-íris se deita
Na paisagem do sertão.
Pedro Torres
Vê-se a relva cheirosa
Numa manhã cristalina
Quando a santa neblina
Dorme no colo da rosa.
Depois da noite chuvosa
O sol abre o seu clarão
Enquanto na vastidão
Um beija-flor se deleita
Um arco-íris se deita
Na paisagem do sertão.
Num colorido de luz
De aspergidos azuis
Em uma tarde gelada
E depois de iluminada
Cumprindo sua missão
A nuvem toca no chão
Cai na luz, e se enfeita
Um arco-íris se deita
Na paisagem do sertão.
Uma pintura divina
O sol pinta uma neblina
Colorindo a tarde morna
O nhabú dorme a madorna
Sob o mais santo bulcão
Mas, depois de um carão
Ter dado início a 'peleita'
Um arco-íris se deita
Na paisagem do sertão.
Pedro Torres
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Hoje, eu quero dizer-te no futuro Fui feliz cada dia que te amei.
Não reclamo da vida uma linha
Das veredas que tive que andar
Se nas curvas de um torto caminhar
Fiz minh'alma sentir-se tão sozinha
Se tua vida hoje se juntou à minha
Já valeu cada atalho que peguei
Que as pegadas que por aí deixei
Me trouxeram pro teu porto seguro
Hoje, eu quero dizer-te no futuro
Fui feliz cada dia que te amei.
Pedro Torres
Das veredas que tive que andar
Se nas curvas de um torto caminhar
Fiz minh'alma sentir-se tão sozinha
Se tua vida hoje se juntou à minha
Já valeu cada atalho que peguei
Que as pegadas que por aí deixei
Me trouxeram pro teu porto seguro
Hoje, eu quero dizer-te no futuro
Fui feliz cada dia que te amei.
Pedro Torres
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Versinhos de adeus
Os teus versos falando de adeus
Bem na hora imprópria de uma dor
Não é digno de história de amor
Nem revela amor nos versos teus
E se ela acordou nos braços meus
Numa tarde feliz da nossa história
Não fui eu quem traçou a trajetória
Mas, agradeço ao que o destino fez
Juntou nossas almas de uma vez
Dando a nós a chance da vitória.
Pedro Torres
Bem na hora imprópria de uma dor
Não é digno de história de amor
Nem revela amor nos versos teus
E se ela acordou nos braços meus
Numa tarde feliz da nossa história
Não fui eu quem traçou a trajetória
Mas, agradeço ao que o destino fez
Juntou nossas almas de uma vez
Dando a nós a chance da vitória.
Pedro Torres
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Verdades poéticas
Se falar a verdade nos liberta
Não te prendas a uma falsidade
Tome doses bem puras de verdade
E não finjas falar por indireta
Que a alma sedenta do poeta
Não escapa fingindo história triste
Nem declama o amor se não existe
Mas, se assim se der teu proceder
E calares o que tinhas pra dizer
Não lamente o destino que pediste
Pedro Torres
Não te prendas a uma falsidade
Tome doses bem puras de verdade
E não finjas falar por indireta
Que a alma sedenta do poeta
Não escapa fingindo história triste
Nem declama o amor se não existe
Mas, se assim se der teu proceder
E calares o que tinhas pra dizer
Não lamente o destino que pediste
Pedro Torres
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Anagrama
Minha paz verdadeira
Aurora do meu querer
Resides na manhã clara
Inventando o meu viver
A dose exata de riso
Na tarde do improviso
Antes de amanhecer.
Pedro Torres
Aurora do meu querer
Resides na manhã clara
Inventando o meu viver
A dose exata de riso
Na tarde do improviso
Antes de amanhecer.
Pedro Torres
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terça-feira, 20 de novembro de 2012
A gente se ama e isso é tudo!
Olhavas, mirando o céu infinito
Aquela brisa te dava um alento
E pensamentos soltos no vento
Em névoas de um azul bonito
Nosso amor já estava escrito
Nas linhas retas do cenário mudo
Traçou pra nós uma luz escudo
Brilhando no céu naquele dia
Enquanto nos falava a poesia:
A gente se ama e isso é tudo!
Pedro torres
Aquela brisa te dava um alento
E pensamentos soltos no vento
Em névoas de um azul bonito
Nosso amor já estava escrito
Nas linhas retas do cenário mudo
Traçou pra nós uma luz escudo
Brilhando no céu naquele dia
Enquanto nos falava a poesia:
A gente se ama e isso é tudo!
Pedro torres
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Laço
Havia um silêncio morno no espaço
De incertezas, um pressentimento
Enevoando um lindo sentimento
E sonetos espalhados no terraço
Seguiam-se àquele breve momento
Horas silentes de intenso mormaço
Borrões cinza de descontentamento
Desfaziam na tela um certo traço
Dores insistiam em nos agasalhar
Sem fazerem nenhum estardalhaço
Como se nos querendo sufocar
Solenemente, pedes o meu braço
Eu te desconserto com um olhar
E tu me consertas com o teu abraço!
De incertezas, um pressentimento
Enevoando um lindo sentimento
E sonetos espalhados no terraço
Seguiam-se àquele breve momento
Horas silentes de intenso mormaço
Borrões cinza de descontentamento
Desfaziam na tela um certo traço
Dores insistiam em nos agasalhar
Sem fazerem nenhum estardalhaço
Como se nos querendo sufocar
Solenemente, pedes o meu braço
Eu te desconserto com um olhar
E tu me consertas com o teu abraço!
Pedro Torres
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Ela um dia vai saber Quanto dói ingratidão.
No mote do poeta Felisardo moura nunes eu tentei dizer assim:
O vapor da noite fria
No coração largado
Corta igual machado
Que tempo o gume afia
Cala-se a melodia
Da mais bonita canção
Faz o luar no sertão
O da cidade parecer
Ela um dia vai saber
Quanto dói ingratidão.
As noites enluaradas
As aragens da campina
E manhã matutina
Ficam valendo nada
A sabiá capturada
Largada num alçapão
Não canta mais a canção
Perde graça no viver
Ela um dia vai saber
Quanto dói ingratidão.
Não desejo mal a ela
Quero que seja feliz
Que outro aprendiz
Tome bem conta dela
Sem rancor, sem querela
Faça bem ao coração
Que sabor de decepção
Nunca venha conhecer
Ela um dia vai saber
Quanto dói ingratidão.
Pedro Torres
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To fumando o cigarro da saudade E a fumaça escrevendo o nome dela
No mote do mundo, cujo autor não é sabido, eu
disse:
Depois que dei a última tragada
Restaram sonhos suspensos no ar
Todas conjugações do verbo amar
Eu percorri nessa fria madrugada
Uma dor me cortava como espada
Refletida na vidraça da janela
A luz plangente de uma vela
Feito lampejos da breve realidade
To fumando o cigarro da saudade
E a fumaça escrevendo o nome dela
Em fumaças de sonhos me embeveço
Uma névoa de saudade e solidão
Envolvendo de dor meu coração
Em soluçares que sei não mereço
O gosto do beijo que não esqueço
Seu cheiro, vou tragando de tabela
Os cigarros acendidos numa vela
Cujo calor o meu peito invade
To fumando o cigarro da saudade
E a fumaça escrevendo o nome dela
Pedro Torres
disse:
Depois que dei a última tragada
Restaram sonhos suspensos no ar
Todas conjugações do verbo amar
Eu percorri nessa fria madrugada
Uma dor me cortava como espada
Refletida na vidraça da janela
A luz plangente de uma vela
Feito lampejos da breve realidade
To fumando o cigarro da saudade
E a fumaça escrevendo o nome dela
Uma névoa de saudade e solidão
Envolvendo de dor meu coração
Em soluçares que sei não mereço
O gosto do beijo que não esqueço
Seu cheiro, vou tragando de tabela
Os cigarros acendidos numa vela
Cujo calor o meu peito invade
To fumando o cigarro da saudade
E a fumaça escrevendo o nome dela
Pedro Torres
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Bótimo!
O nosso amor não é bom
Também ele não é ótimo
Se fosse dizer pelo som:
Nosso amor seria 'BÓTIMO'!
Pedro Torres
Também ele não é ótimo
Se fosse dizer pelo som:
Nosso amor seria 'BÓTIMO'!
Pedro Torres
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Paixão domingueira
Tudo quanto eu pedi a deus
Dos sonhos todos que espero
De todos o que mais quero
É ter você nos braços meus
Meus abraços junto aos teus
Tu fazendo café, de cozinheira
E eu atrapalhando: Poeta cheira?!
E tu dizendo: Poeta, o almoço...
E eu cheirando o teu pescoço
Numa paixão domingueira.
Pedro Torres
Dos sonhos todos que espero
De todos o que mais quero
É ter você nos braços meus
Meus abraços junto aos teus
Tu fazendo café, de cozinheira
E eu atrapalhando: Poeta cheira?!
E tu dizendo: Poeta, o almoço...
E eu cheirando o teu pescoço
Numa paixão domingueira.
Pedro Torres
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Larga esta pena inútil
Não quero tuas palavras
De escárnio em meu papel
Larga esta pena inútil
Que o teu pensamento fútil
Não é digno do menestrel
Pedro Torres
De escárnio em meu papel
Larga esta pena inútil
Que o teu pensamento fútil
Não é digno do menestrel
Pedro Torres
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Nosso amor é um céu iluminado Pela luz que ilumina a poesia
Navega nosso amor suavemente
Num mar de desejo e de querer
Nosso amor iluminado pelo ser
Guardado em nós, onipresente
Querer tão forte e resistente
Que nada no mundo quebraria
Também não lhe afeta a maresia
Pois é hermeticamente vedado
Nosso amor é um céu iluminado
Pela luz que ilumina a poesia
Não é fácil falar de um amor
Quando esse amor não é fácil
Segredos, linda flor do Lácio
Que guardamos com todo pudor
Em nossa história há uma dor
Quando a gente se distancia
Destino, parece uma ironia
Mas, o teu proceder é ignorado
Nosso amor é um céu iluminado
Pela luz que ilumina a poesia
Um astro de luz incandescente
Brilhará no céu do nosso amor
Toda vez que houver algum rumor
Aquecerá o coração da gente
Sua chama acesa é tão quente
Que até aço com aço derretia
Mas, é a gente nessa alegoria
Emendados pelo fogo devotado
Nosso amor é um céu iluminado
Pela luz que ilumina a poesia
Pedro Torres
E a poetisa disse:
Adormeço tranquila no teu peito
Teu afago suave me perfuma
Através da janela vejo a bruma
Deslizando no vidro sem defeito
Meus cabelos molhados fazem preito
Pro teu corpo manter quieta agonia
Nos teus braços me encaixo todo dia
Nesse amor verdadeiro, imaculado
Nosso amor é um céu iluminado
Pela luz que ilumina a poesia
Mariana Véras
Num mar de desejo e de querer
Nosso amor iluminado pelo ser
Guardado em nós, onipresente
Querer tão forte e resistente
Que nada no mundo quebraria
Também não lhe afeta a maresia
Pois é hermeticamente vedado
Nosso amor é um céu iluminado
Pela luz que ilumina a poesia
Não é fácil falar de um amor
Quando esse amor não é fácil
Segredos, linda flor do Lácio
Que guardamos com todo pudor
Em nossa história há uma dor
Quando a gente se distancia
Destino, parece uma ironia
Mas, o teu proceder é ignorado
Nosso amor é um céu iluminado
Pela luz que ilumina a poesia
Um astro de luz incandescente
Brilhará no céu do nosso amor
Toda vez que houver algum rumor
Aquecerá o coração da gente
Sua chama acesa é tão quente
Que até aço com aço derretia
Mas, é a gente nessa alegoria
Emendados pelo fogo devotado
Nosso amor é um céu iluminado
Pela luz que ilumina a poesia
Pedro Torres
E a poetisa disse:
Adormeço tranquila no teu peito
Teu afago suave me perfuma
Através da janela vejo a bruma
Deslizando no vidro sem defeito
Meus cabelos molhados fazem preito
Pro teu corpo manter quieta agonia
Nos teus braços me encaixo todo dia
Nesse amor verdadeiro, imaculado
Nosso amor é um céu iluminado
Pela luz que ilumina a poesia
Mariana Véras
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Pra Vida!
Teu aninho ao adormecer...
Minha primavera florida
Meu pensamento bom da manhã
A minha febre terçã
Que com suas febres regulares
Deixa impar, os pares
Momentos doce da VIDA.
Pedro Torres
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Direito de resposta: Esse Cara Sou Eu!
Direito de resposta: Esse Cara Sou Eu!
Eu vou na padaria bem cedinho
Compro, leite, brioches e pão
Faço tudo pra ganhar o seu coração
Pra dormir eu te faço um carinho
Já acordo falando de amor bem baixinho
Na boca um gosto de mel e hortelã
E pro tempero do café da manhã
Vou buscar o melhor sal do deserto
Sou melhor que o cara de Roberto
Sou o SUPERCARA pra ti meu afã.
Pedro Torres
Eu vou na padaria bem cedinho
Compro, leite, brioches e pão
Faço tudo pra ganhar o seu coração
Pra dormir eu te faço um carinho
Já acordo falando de amor bem baixinho
Na boca um gosto de mel e hortelã
E pro tempero do café da manhã
Vou buscar o melhor sal do deserto
Sou melhor que o cara de Roberto
Sou o SUPERCARA pra ti meu afã.
Pedro Torres
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Coisificando...
Eu coiso, tu coisas, nós coisamos
São verbos por todos nós coisados
Quando estamos bem coisalizados
Essas coisas que nós coisalizamos
Viram coisas quando coisificamos
Se coisássemos as coisas já coisadas
Coisaríamos coisas já coisalizadas
Se cada um se puser então coisar
Todas as coisas vão se coisificar
Resultando em coisas coisificadas
Pedro Torres
[republicando pra ficar mais coisado]
- os professores de plantão, coisem essa coisa pros seus 'coisinhas'. rs
Enquanto publicava o poema o Google Chrome corrigia os erros, veja que nem todas as coisificações foram 'coisadas' por ele.
São verbos por todos nós coisados
Quando estamos bem coisalizados
Essas coisas que nós coisalizamos
Viram coisas quando coisificamos
Se coisássemos as coisas já coisadas
Coisaríamos coisas já coisalizadas
Se cada um se puser então coisar
Todas as coisas vão se coisificar
Resultando em coisas coisificadas
Pedro Torres
[republicando pra ficar mais coisado]
- os professores de plantão, coisem essa coisa pros seus 'coisinhas'. rs
Enquanto publicava o poema o Google Chrome corrigia os erros, veja que nem todas as coisificações foram 'coisadas' por ele.
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No teatro do tempo interpretamos O papel principal da nossa vida
No mote solicitado pelo amigo poeta Fernando
Marques eu disse:
Eu aprendi com o passar dos anos
A levantar depois de um tropeço
Ver em cada partida um recomeço
Como ator secundário desses planos
Ver a fé renovada em desenganos
Que remédio de amor sara ferida
E a vida é melhor quando vivida
Sem contar quantas vezes perdoamos
No teatro do tempo interpretamos
O papel principal da nossa vida
Pedro Torres
Marques eu disse:
Eu aprendi com o passar dos anos
A levantar depois de um tropeço
Ver em cada partida um recomeço
Como ator secundário desses planos
Ver a fé renovada em desenganos
Que remédio de amor sara ferida
E a vida é melhor quando vivida
Sem contar quantas vezes perdoamos
No teatro do tempo interpretamos
O papel principal da nossa vida
Pedro Torres
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sábado, 17 de novembro de 2012
Saudade poética
Em um coração poeta
Quando a dor se aproxima
É grande o sofrimento
Fica sereno o clima
Foge o verso da métrica
Perde-se toda a estética
Sente saudade da rima
Pedro Torres
Quando a dor se aproxima
É grande o sofrimento
Fica sereno o clima
Foge o verso da métrica
Perde-se toda a estética
Sente saudade da rima
Pedro Torres
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Guardo ela na lembrança Lembrando que sou feliz.
Conto os segundos nos dedos
Quando estou distante dela
Quando saudade em mim revela
Sua face de mil segredos
Para não dar asa a medos
Eu corto suas asas vis
Pois medos tão infantis
Não demonstram confiança
Guardo ela na lembrança
Lembrando que sou feliz.
Pedro Torres
Quando estou distante dela
Quando saudade em mim revela
Sua face de mil segredos
Para não dar asa a medos
Eu corto suas asas vis
Pois medos tão infantis
Não demonstram confiança
Guardo ela na lembrança
Lembrando que sou feliz.
Pedro Torres
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Poetisa Rafaelzinha
Relembro quando criança
Boneca eu não possuía
Eu pegava era um sabugo
Num mulambo eu envolvia
Numa casinha do mato
Passava o resto do dia
Poetisa Rafaelzinha, citada por Zeto.
Boneca eu não possuía
Eu pegava era um sabugo
Num mulambo eu envolvia
Numa casinha do mato
Passava o resto do dia
Poetisa Rafaelzinha, citada por Zeto.
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Decanto de Poetas
Compor a nossa canção
Traz-me o teu verso ardente
Incendeia minha poesia
Arrebenta meu peito de alegria
Com tua rima doce e quente
Volta pra ganhar novamente
Em toques leves de mão
Teu poeta, coração
Para trocarmos segredos
Dos mistérios, dos enredos
Compor a nossa canção
Pedro Torres
Incendeia minha poesia
Arrebenta meu peito de alegria
Com tua rima doce e quente
Volta pra ganhar novamente
Em toques leves de mão
Teu poeta, coração
Para trocarmos segredos
Dos mistérios, dos enredos
Compor a nossa canção
Pedro Torres
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Quando a alma sofre o fardo da distancia O coração sente o peso da saudade
No mote do poeta Daniel Melo eu tentei dizer:
Nossas cenas de amor são tão reais
Como dizes, não parecem ser criadas
Muito antes das vidas encontradas
Conhecíamos as cenas imortais
Cada etapa notamos os sinais
Que nos falam da nossa identidade
São memórias da nossa tenra idade
Que vivemos desde a primeira infância
"Quando a alma sofre o fardo da distancia
O coração sente o peso da saudade."
Pedro Torres
Nossas cenas de amor são tão reais
Como dizes, não parecem ser criadas
Muito antes das vidas encontradas
Conhecíamos as cenas imortais
Cada etapa notamos os sinais
Que nos falam da nossa identidade
São memórias da nossa tenra idade
Que vivemos desde a primeira infância
"Quando a alma sofre o fardo da distancia
O coração sente o peso da saudade."
Pedro Torres
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Num entardecer...
Cai a tarde no horizonte
Muda o ritmo da cidade
O silêncio traz a saudade
Sem por limites na fonte
Um cheiro terno na fronte
Era tudo que eu queria
Nesse instante de magia
Abraçar o meu amor
Quem sabe, aliviar a dor
Diluída na poesia
Pedro Torres
Muda o ritmo da cidade
O silêncio traz a saudade
Sem por limites na fonte
Um cheiro terno na fronte
Era tudo que eu queria
Nesse instante de magia
Abraçar o meu amor
Quem sabe, aliviar a dor
Diluída na poesia
Pedro Torres
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Cascatas
Minh'alma fica assim, silente
Equando busca ouvir tua voz
Diz-me do amor tão docemente
Nos unimos, e não estamos sós
Cascatas de sonhos suavemente
Deságuam o seu amor sobre nós.
Pedro Torres
Equando busca ouvir tua voz
Diz-me do amor tão docemente
Nos unimos, e não estamos sós
Cascatas de sonhos suavemente
Deságuam o seu amor sobre nós.
Pedro Torres
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Teu sorriso é como a lua Sorrindo para o poeta
Teu sorriso é como a lua
Sorrindo para o poeta
Quando ela está completa
Ilumina a face sua
É calor urgente de rua
É fogueira com ardor
De tão bonito esplendor
Que deixa poeta 'aluado'
E quando é apaixonado
Brilha na noite do amor
Esse teu sorriso lunar
Quando ele está crescente
Deixa o céu tão contente
Que faz poeta cantar
Encanta os peixes do mar
Quando está na fase cheia
O céu todo se incendeia
Brilha com toda vontade
Revelando na claridade
A força dessa candeia
Quando surge no horizonte
Mesmo na fase minguante
Faz o marinheiro errante
Usar sua luz como fonte
Guia o poeta navegante
Ao retornar da pescaria
Às vezes nasce de dia
Acompanhada do sol
Como se num crisol
Aquecesse a poesia
Pedro Torres
Sorrindo para o poeta
Quando ela está completa
Ilumina a face sua
É calor urgente de rua
É fogueira com ardor
De tão bonito esplendor
Que deixa poeta 'aluado'
E quando é apaixonado
Brilha na noite do amor
Esse teu sorriso lunar
Quando ele está crescente
Deixa o céu tão contente
Que faz poeta cantar
Encanta os peixes do mar
Quando está na fase cheia
O céu todo se incendeia
Brilha com toda vontade
Revelando na claridade
A força dessa candeia
Quando surge no horizonte
Mesmo na fase minguante
Faz o marinheiro errante
Usar sua luz como fonte
Guia o poeta navegante
Ao retornar da pescaria
Às vezes nasce de dia
Acompanhada do sol
Como se num crisol
Aquecesse a poesia
Pedro Torres
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Teu ser
Nas águas cristalinas do teu ser
A luz não encontra resistência
De tão clara a sua incidência
Chega ao leito do íntimo querer
Mas, se acaso, um dia acontecer
Da tormenta ameaçar teu plano
Não altera teu curso soberano
Que as águas perenes deste rio
Correm mansas vencendo o desafio
E deságuam em um lindo oceano
Pedro Torres
A luz não encontra resistência
De tão clara a sua incidência
Chega ao leito do íntimo querer
Mas, se acaso, um dia acontecer
Da tormenta ameaçar teu plano
Não altera teu curso soberano
Que as águas perenes deste rio
Correm mansas vencendo o desafio
E deságuam em um lindo oceano
Pedro Torres
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Na história bonita de nós dois Assassinamos num abraço a saudade.
Passamos por um tempo complicado
Enfrentando barreiras da distância
Mas a fé inabalável na constância
Fez pra nós o querer multiplicado
Um amor, sendo assim, determinado
Faz a gente superar dificuldade
Pra viver uma história de verdade
E amar toda a vida e até depois
Na história bonita de nós dois
Assassinamos num abraço a saudade.
Pedro Torres
Enfrentando barreiras da distância
Mas a fé inabalável na constância
Fez pra nós o querer multiplicado
Um amor, sendo assim, determinado
Faz a gente superar dificuldade
Pra viver uma história de verdade
E amar toda a vida e até depois
Na história bonita de nós dois
Assassinamos num abraço a saudade.
Pedro Torres
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Das lonjuras
Meu amor viajou pra bem pertinho
Mas, parece ter ido há cem mil léguas
Pra medir distância não uso réguas
Mas, a falta que faz o seu carinho
Sem seus braços me perco no caminho
E vejo a vida passar pela janela
Tanta dor no meu peito assim revela
Que lonjura só reforça sentimento
A saudade é uma lente de aumento
Na medida do amor que sinto dela
Pedro Torres
Mas, parece ter ido há cem mil léguas
Pra medir distância não uso réguas
Mas, a falta que faz o seu carinho
Sem seus braços me perco no caminho
E vejo a vida passar pela janela
Tanta dor no meu peito assim revela
Que lonjura só reforça sentimento
A saudade é uma lente de aumento
Na medida do amor que sinto dela
Pedro Torres
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Armaria
Bateu-me um aperreio no juízo
Por conta de saudade miziguenta
Eu aguento, e sei que ela aguenta
Feito um querer padecer no paraíso
Mas, a paz que eu tanto realizo
Está distante, em outra cidadela
E eu aqui, pendurado na janela
Torturado, já quase perdendo a calma
Porque cada pedacinho de minh'alma
Está gemendo sentindo saudade dela
Já to pensando numa rima para 'mormaços'
Pra depois que assassinarmos uma vontade
Trucidar, de uma vez toda a saudade
Que insiste em atrasar os nossos laços
Um emaranhado tão bonito de abraços
D'ela me abraçando e eu dando abraço nela
Sem dos abraços restar qualquer sequela
Só nas costelas, um pequenino trauma
Porque cada pedacinho de minh'alma
Está gemendo sentindo saudade dela
Pedro Torres
Por conta de saudade miziguenta
Eu aguento, e sei que ela aguenta
Feito um querer padecer no paraíso
Mas, a paz que eu tanto realizo
Está distante, em outra cidadela
E eu aqui, pendurado na janela
Torturado, já quase perdendo a calma
Porque cada pedacinho de minh'alma
Está gemendo sentindo saudade dela
Já to pensando numa rima para 'mormaços'
Pra depois que assassinarmos uma vontade
Trucidar, de uma vez toda a saudade
Que insiste em atrasar os nossos laços
Um emaranhado tão bonito de abraços
D'ela me abraçando e eu dando abraço nela
Sem dos abraços restar qualquer sequela
Só nas costelas, um pequenino trauma
Porque cada pedacinho de minh'alma
Está gemendo sentindo saudade dela
Pedro Torres
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Meu amor se embriaga na lembrança Minha mente se entrega na tontura
No mote belíssimo da poetisa Mariana Véras eu disse:
Nosso querer é sublime e ardente
Um amor que não fica no papel
As nossas juras de um amar novel
São cristalinos cravados pela mente
Na garrafa do querer da aguardente
É um trago bem quente da quentura
Que se bebe com goles de ternura
Enquanto o sonho da gente se balança
Meu amor se embriaga na lembrança
Minha mente se entrega na tontura
Pedro Torres
Nosso querer é sublime e ardente
Um amor que não fica no papel
As nossas juras de um amar novel
São cristalinos cravados pela mente
Na garrafa do querer da aguardente
É um trago bem quente da quentura
Que se bebe com goles de ternura
Enquanto o sonho da gente se balança
Meu amor se embriaga na lembrança
Minha mente se entrega na tontura
Pedro Torres
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Por amar eu fui condenado Sem ter direito a fiança
Apelei a mais alta instância
Do tribunal do nosso amor
Pra ver se aliviava a dor
Que sinto na minha ânsia
Busquei na minha infância
Um refúgio, uma esperança
Um mandado de segurança
Para eu ser libertado
Por amar eu fui condenado
Sem ter direito a fiança
Pedro Torres
Pedi socorro a um poeta amigo meu, professor de Direito e advogado criminalista renomado, e ele respondeu:
Da rima não tenho o dom,
Da glosa, só a vontade,
De poeta só a esperança,
da métrica, só a saudade.
Mas lide é coisa que gosto,
e pleito sei fazer,
fiança, despacho e sentença,
compõe o meu mitier.
Mas amor é tranca dura,
muralha inexpugnável,
carcereiro sem ternura,
pena sem sufrágio.
Por isso poeta desculpe,
Mas este pleito vou passar,
por me faltar elementos
e sobrar vontade amar.
Poeta Geovane Moraes
Percebendo minha situação difícil, eu disse:
Apelei pro meu amigo
Que é bom advogado
Para eu ser liberado
Em um processo antigo
Correndo o mesmo perigo
Recusou-se o Doutor
Em defender-me do amor
E 'taí' o resultado:
Por amar eu fui condenado
Sem direito a defensor
Pedro Torres
Do tribunal do nosso amor
Pra ver se aliviava a dor
Que sinto na minha ânsia
Busquei na minha infância
Um refúgio, uma esperança
Um mandado de segurança
Para eu ser libertado
Por amar eu fui condenado
Sem ter direito a fiança
Pedro Torres
Pedi socorro a um poeta amigo meu, professor de Direito e advogado criminalista renomado, e ele respondeu:
Da rima não tenho o dom,
Da glosa, só a vontade,
De poeta só a esperança,
da métrica, só a saudade.
Mas lide é coisa que gosto,
e pleito sei fazer,
fiança, despacho e sentença,
compõe o meu mitier.
Mas amor é tranca dura,
muralha inexpugnável,
carcereiro sem ternura,
pena sem sufrágio.
Por isso poeta desculpe,
Mas este pleito vou passar,
por me faltar elementos
e sobrar vontade amar.
Poeta Geovane Moraes
Percebendo minha situação difícil, eu disse:
Apelei pro meu amigo
Que é bom advogado
Para eu ser liberado
Em um processo antigo
Correndo o mesmo perigo
Recusou-se o Doutor
Em defender-me do amor
E 'taí' o resultado:
Por amar eu fui condenado
Sem direito a defensor
Pedro Torres
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Pra mim foi um grande alívio Me livrar daquele troço
E o poeta Cicinho Moura disse de forma muito bem humorada mostrando toda sua verve:
Quando ela se afastou
Acabou o amor nosso
Eu não podia farrar
Mais hoje em dia eu já posso
Pra mim foi um grande alívio
Me livrar daquele troço
Poeta Cicinho Moura
Quando ela se afastou
Acabou o amor nosso
Eu não podia farrar
Mais hoje em dia eu já posso
Pra mim foi um grande alívio
Me livrar daquele troço
Poeta Cicinho Moura
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Vi nas telas poéticas de Cancão As paisagens por deus, imaginadas
No mote do poeta Ciro Filó eu tentei dizer:
Campos olentes de belos verdumes
Em tardes amenas pela primavera
O fim do estio depois da espera
Vi do sertanejo sublimes costumes
Eu vi pirilampos, também vaga-lumes,
As sendas da noite sendo iluminadas
Encontro de luzes pelas madrugadas
Estrelas caindo no céu do sertão
Vi nas telas poéticas de Cancão
As paisagens por Deus, imaginadas
O vento que espanta o menino dia
A noite caduca morrer no horizonte
Um sussurro terno, o regalo na fonte
Que de manhãzinhas sabiá fazia
A força selvagem da ventania
Espalhando as telhas pelas calçadas
Deixando as casas recém destelhadas
Antes da chuva cair pelo no chão
Vi nas telas poéticas de Cancão
As paisagens por Deus, imaginadas
Pedro Torres
Campos olentes de belos verdumes
Em tardes amenas pela primavera
O fim do estio depois da espera
Vi do sertanejo sublimes costumes
Eu vi pirilampos, também vaga-lumes,
As sendas da noite sendo iluminadas
Encontro de luzes pelas madrugadas
Estrelas caindo no céu do sertão
Vi nas telas poéticas de Cancão
As paisagens por Deus, imaginadas
O vento que espanta o menino dia
A noite caduca morrer no horizonte
Um sussurro terno, o regalo na fonte
Que de manhãzinhas sabiá fazia
A força selvagem da ventania
Espalhando as telhas pelas calçadas
Deixando as casas recém destelhadas
Antes da chuva cair pelo no chão
Vi nas telas poéticas de Cancão
As paisagens por Deus, imaginadas
Pedro Torres
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sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Quem não mede o bem que fez Já disse coisa demais
O poeta Caio Meneses arrumou um mote do poeta Otacílio Batista e a gente brincou dizendo:
PT (Pedro Torres)
Vaga a esmo no mundo
Sem teto, sem um abrigo
Um pobre de um mendigo
Todo sujo, todo imundo
Desse pobre vagabundo
Não noticiam os jornais
Mas, um cidadão de paz
Lhe ajuda mais de vez
Quem não mede o bem que fez
Já disse coisa demais
CM (Caio Meneses)
Se todo mundo ajudasse,
O mundo se ajudaria,
A tirar a agonia
De alguém que precisasse,
E se manteria a classe
Pra todo mundo ser mais.
Sem publicar nos jornais
Se fez bem alguma vez.
Quem não diz o bem que fez,
Já disse coisa demais.
PT
Um mendigo estende a mão
Pedindo por um trocado
E, sem contar o doado
Lhe acode um cidadão
Que em outra ocasião
De situações desiguais
Recebeu um tanto mais
Lembrando s'ua pequenez
Quem não mede o bem que fez
já disse coisa demais
CM
Quem passando a avenida
Ajudou alguém doente
E depois seguiu em frente
O curso de sua vida,
Encontrando outra ferida
Ajuda na mesma paz.
Quem não mede o bem que faz
É o que faz bem outra vez.
Quem não diz o bem que fez,
Já disse coisa demais.
PT
Vê-se um pobre desolado
Recostando num recanto
Derramando tanto pranto
Por sentir-se derrotado
Quem assim é ajudado
Não se esquece jamais
Da ajuda que se faz
No tempo da escassez
Quem não diz o bem que fez,
Já disse coisa demais.
CM
Ajudar é tão normal,
Mas o mundo está tão louco
Que até se cobra o troco
De entrar num hospital.
Quem nunca tirou o pau
Pra ninguém se espinhar mais?
Hoje em dia o satanás
Bota é o pau outra vez.
Quem não diz o bem que fez
Já disse coisa demais.
PT
Pobre e sujo, sem nome
Sentindo o desengano
Pede a outro ser humano
Que lhe socorra da fome
Faz um prato, ele come
Mais um prato, come mais
Sacia a fome voraz
Recobra-se da palidez
Quem não mede o bem que fez
Já disse coisa demais
CM
Ajudar me dar prazer,
Mas eu não saio dizendo
Aquilo que estou fazendo
Só para o povo saber,
Pois eu ajudo pra ver
Meu mundo ficar em paz.
As plantas, os animais,
Merecem nossa altivez.
Quem não diz o bem que fez
Já disse coisa demais.
PT
Um catador de lixo
Catando lixo na praça
A fome lhe tira a graça
Não tem endereço fixo
Anda parecendo bicho
Quem nem sombra ele faz
Mas, divide se tem mais
Salva-se da mesquinhez
Quem não mede o bem que fez
Já disse coisa demais
PT (Pedro Torres)
Vaga a esmo no mundo
Sem teto, sem um abrigo
Um pobre de um mendigo
Todo sujo, todo imundo
Desse pobre vagabundo
Não noticiam os jornais
Mas, um cidadão de paz
Lhe ajuda mais de vez
Quem não mede o bem que fez
Já disse coisa demais
CM (Caio Meneses)
Se todo mundo ajudasse,
O mundo se ajudaria,
A tirar a agonia
De alguém que precisasse,
E se manteria a classe
Pra todo mundo ser mais.
Sem publicar nos jornais
Se fez bem alguma vez.
Quem não diz o bem que fez,
Já disse coisa demais.
PT
Um mendigo estende a mão
Pedindo por um trocado
E, sem contar o doado
Lhe acode um cidadão
Que em outra ocasião
De situações desiguais
Recebeu um tanto mais
Lembrando s'ua pequenez
Quem não mede o bem que fez
já disse coisa demais
CM
Quem passando a avenida
Ajudou alguém doente
E depois seguiu em frente
O curso de sua vida,
Encontrando outra ferida
Ajuda na mesma paz.
Quem não mede o bem que faz
É o que faz bem outra vez.
Quem não diz o bem que fez,
Já disse coisa demais.
PT
Vê-se um pobre desolado
Recostando num recanto
Derramando tanto pranto
Por sentir-se derrotado
Quem assim é ajudado
Não se esquece jamais
Da ajuda que se faz
No tempo da escassez
Quem não diz o bem que fez,
Já disse coisa demais.
CM
Ajudar é tão normal,
Mas o mundo está tão louco
Que até se cobra o troco
De entrar num hospital.
Quem nunca tirou o pau
Pra ninguém se espinhar mais?
Hoje em dia o satanás
Bota é o pau outra vez.
Quem não diz o bem que fez
Já disse coisa demais.
PT
Pobre e sujo, sem nome
Sentindo o desengano
Pede a outro ser humano
Que lhe socorra da fome
Faz um prato, ele come
Mais um prato, come mais
Sacia a fome voraz
Recobra-se da palidez
Quem não mede o bem que fez
Já disse coisa demais
CM
Ajudar me dar prazer,
Mas eu não saio dizendo
Aquilo que estou fazendo
Só para o povo saber,
Pois eu ajudo pra ver
Meu mundo ficar em paz.
As plantas, os animais,
Merecem nossa altivez.
Quem não diz o bem que fez
Já disse coisa demais.
PT
Um catador de lixo
Catando lixo na praça
A fome lhe tira a graça
Não tem endereço fixo
Anda parecendo bicho
Quem nem sombra ele faz
Mas, divide se tem mais
Salva-se da mesquinhez
Quem não mede o bem que fez
Já disse coisa demais
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quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Eu comparo a grandeza da saudade Com a tarde vazia de domingo.
Lá fora um vento morno trazia
Calor à tarde já quase morta
Olhava pelo frechau da porta
Buscando em vão minha alegria
Da nuvem cálida da poesia
Junto a sons que não distingo
Desprendeu-se emudecido pingo
De apenas líquida realidade
Eu comparo a grandeza da saudade
Com a tarde vazia de domingo.
Pedro Torres — com Mariana Véras.
Calor à tarde já quase morta
Olhava pelo frechau da porta
Buscando em vão minha alegria
Da nuvem cálida da poesia
Junto a sons que não distingo
Desprendeu-se emudecido pingo
De apenas líquida realidade
Eu comparo a grandeza da saudade
Com a tarde vazia de domingo.
Pedro Torres — com Mariana Véras.
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Um beijo de amor
É um beijo de amor
Esse beijo que tens
Quem sabe tu vens
Como fora beija-flor
Beijar-me sem pudor
Alimentar-se assim
Parecido com jasmim
No sabor e na essência
E fosse a tua existência
Alimentar-se de mim.
Esse beijo que tens
Quem sabe tu vens
Como fora beija-flor
Beijar-me sem pudor
Alimentar-se assim
Parecido com jasmim
No sabor e na essência
E fosse a tua existência
Alimentar-se de mim.
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Deus ilumine a estrada Por onde você passar
Mote:
Deus ilumine a estrada
Por onde você passar
Quando a brisa vagarosa
Levar o recado meu
E encontrar o peito teu
Não fiques triste, chorosa
Que um perfume de rosa
Perfume o teu caminhar
E, quando fores viajar,
Buscando a tua morada
Deus ilumine a estrada
Por onde você passar
Pedro Torres
Deus ilumine a estrada
Por onde você passar
Quando a brisa vagarosa
Levar o recado meu
E encontrar o peito teu
Não fiques triste, chorosa
Que um perfume de rosa
Perfume o teu caminhar
E, quando fores viajar,
Buscando a tua morada
Deus ilumine a estrada
Por onde você passar
Pedro Torres
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O sertão está no cio Querendo ser fecundado
Estive no sertão estes dias, em plena invernada e cheia do Rio Pajeú, como há muito não se via e, um dia, sentado na praça, me veio ao coração um mote:
O Sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Eu disse:
Cái! Cái! Cái! tanajura
Gritam crianças correndo
E complementam dizendo:
Da bundinha de gordura
Como numa iluminura,
Um quadro emoldurado,
De um céu apaixonado
Chorando em desvario
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Quando chega a invernia
Na terra que eu cresci
Vê-se cedo a colibri
Versejando a melodia
Declamando a alegria
De ver o tempo mudado
Como num quadro pintado
Vê-se o vergel no baixio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Um pingo apaga o cigarro
Que um matuto fumava
Enquanto o céu preparava
A nuvem feita de barro
Como se fizesse um jarro
Pra depois, despedaçado
Cair deixando molhado
O leito seco do rio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Deslizam nuvens serenas
Pairando no firmamento
Suspendidas pelo vento
"Em mornas tardes amenas"
Vê-se crianças pequenas
Num universo nublado
Que por um vento gelado
Quase morreram de frio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Plantando milho de meia
Matuto prepara a terra
E só depois ele enterra
Sementes na terra alheia
A aranha tecendo a teia
Faz tão belo emaranhado
Que depois de enrolado
Dá para fazer pavio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Logo, de manhã cedo
"O brilho morno do sol"
Faz contente um rouxinol
Cantarolar no arvoredo
O frio completa o enredo
No meu sertão encantado
O sol nascendo acanhado
Num ambiente sombrio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado.
Pedro Torres
O céu então relampeia
Do chão já sobe mormaço
Quentura tem nervo de aço
Que cheiro de chuva pareia
A negra nuvem vem cheia
No vento que é assoprado
Já pode ser declarado
Que chuva desce no rio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Poetisa Mariana Véras
A nuvem encobrindo o sol
A bafagem arejada
A água tão esperada
Por quase todo arrebol
A Terra está um lençol
Todo pronto e arrumado
Esperando o namorado
Na montanha e no baixio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado.
Poeta Josa Rabelo
Pra matar minha ansiedade
Eu quero ver novamente
O sertão todo contente
E mato verde à vontade
Já tô com muita saudade
De rever o chão molhado
Agricultor animado
A correr pelo baixio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Poeta Cicinho Moura.
Vejo sementes espermas
Penetrando a terra dura
Umas vão pra sepultura
Morrem pelas bocas termas
Outras ultrapassam bermas
De um chão fertilizado
Mas caindo no roçado
São sementes de plantio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Poeta Hélio Ferreira
A poetisa Dayane Rocha achou um espaço em uma de minhas estrofe e fez:
Uma nuvem carregada
Sobre nós se aproxima
E quem olha lá de cima
Ver a dura caminhada
É longa nossa estrada
E quem de longe passava
Logo se admirava
A chuva molhando o barro
Um pingo apaga o cigarro
Que um matuto fumava.
Dayane Rocha
Conversando com o poeta Maviael Melo ainda em 2009, passei pra ele o mote, que debulhou esses versos
O rio se excita e transborda
Com a bonança das chuvas
Seguindo e fazendo curvas
Num trovejar que acorda
E um sertanejo recorda
Das agruras do passado
Mas sente o solo molhado
Vê o vergel no baixio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
O coração pulsa forte
Quando a paixão lhe aperta
Sentindo a alma deserta
Resolve fugir pro norte
Fica mais perto da morte
Entristecido e fadado
Mas se o céu vê nublado
Se alegra e requebra o rio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Com o cantar do carão
Ele chora igual menino
O padre ressoa o sino
Pra agradecer num sermão
As chuvas que no sertão
Deixa tudo esverdeado
As bonecas do roçado
Vão preenchendo o vazio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
E assim começa a quermesse
Com alegria na aldeia
A lua cheia clareia
Um ancião que agradece
Uma mãe faz outra prece
A Jesus, o filho amado
O filho dorme enrolado
Se protegendo do frio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Por Maviael Melo
Em 16 de junho de 2009
http://www.maviaelmelo.blogspot.com/
Provocado, o Poeta Raphael Moura nos prestigiou com essa belíssima estrofe:
Um Passarinho sai cantando
Avisando: - A chuva vem!
Vai feliz por que também
Vai reformar o Seu Ninho
Com o cantar do passarinho
O trovão corta o Serrado
O Sol despede do lado
E a Chuva vem no baixio
O Sertão Está no Cio
Querendo ser Fecundado
Raphael Moura
17 de junho de 2009
Minha Colaboração Poetaaa!!!
Humilde, mas de Coração!!
O Sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Eu disse:
Cái! Cái! Cái! tanajura
Gritam crianças correndo
E complementam dizendo:
Da bundinha de gordura
Como numa iluminura,
Um quadro emoldurado,
De um céu apaixonado
Chorando em desvario
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Quando chega a invernia
Na terra que eu cresci
Vê-se cedo a colibri
Versejando a melodia
Declamando a alegria
De ver o tempo mudado
Como num quadro pintado
Vê-se o vergel no baixio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Um pingo apaga o cigarro
Que um matuto fumava
Enquanto o céu preparava
A nuvem feita de barro
Como se fizesse um jarro
Pra depois, despedaçado
Cair deixando molhado
O leito seco do rio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Deslizam nuvens serenas
Pairando no firmamento
Suspendidas pelo vento
"Em mornas tardes amenas"
Vê-se crianças pequenas
Num universo nublado
Que por um vento gelado
Quase morreram de frio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Plantando milho de meia
Matuto prepara a terra
E só depois ele enterra
Sementes na terra alheia
A aranha tecendo a teia
Faz tão belo emaranhado
Que depois de enrolado
Dá para fazer pavio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Logo, de manhã cedo
"O brilho morno do sol"
Faz contente um rouxinol
Cantarolar no arvoredo
O frio completa o enredo
No meu sertão encantado
O sol nascendo acanhado
Num ambiente sombrio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado.
Pedro Torres
O céu então relampeia
Do chão já sobe mormaço
Quentura tem nervo de aço
Que cheiro de chuva pareia
A negra nuvem vem cheia
No vento que é assoprado
Já pode ser declarado
Que chuva desce no rio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Poetisa Mariana Véras
A nuvem encobrindo o sol
A bafagem arejada
A água tão esperada
Por quase todo arrebol
A Terra está um lençol
Todo pronto e arrumado
Esperando o namorado
Na montanha e no baixio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado.
Poeta Josa Rabelo
Pra matar minha ansiedade
Eu quero ver novamente
O sertão todo contente
E mato verde à vontade
Já tô com muita saudade
De rever o chão molhado
Agricultor animado
A correr pelo baixio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Poeta Cicinho Moura.
Vejo sementes espermas
Penetrando a terra dura
Umas vão pra sepultura
Morrem pelas bocas termas
Outras ultrapassam bermas
De um chão fertilizado
Mas caindo no roçado
São sementes de plantio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Poeta Hélio Ferreira
A poetisa Dayane Rocha achou um espaço em uma de minhas estrofe e fez:
Uma nuvem carregada
Sobre nós se aproxima
E quem olha lá de cima
Ver a dura caminhada
É longa nossa estrada
E quem de longe passava
Logo se admirava
A chuva molhando o barro
Um pingo apaga o cigarro
Que um matuto fumava.
Dayane Rocha
Conversando com o poeta Maviael Melo ainda em 2009, passei pra ele o mote, que debulhou esses versos
O rio se excita e transborda
Com a bonança das chuvas
Seguindo e fazendo curvas
Num trovejar que acorda
E um sertanejo recorda
Das agruras do passado
Mas sente o solo molhado
Vê o vergel no baixio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
O coração pulsa forte
Quando a paixão lhe aperta
Sentindo a alma deserta
Resolve fugir pro norte
Fica mais perto da morte
Entristecido e fadado
Mas se o céu vê nublado
Se alegra e requebra o rio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Com o cantar do carão
Ele chora igual menino
O padre ressoa o sino
Pra agradecer num sermão
As chuvas que no sertão
Deixa tudo esverdeado
As bonecas do roçado
Vão preenchendo o vazio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
E assim começa a quermesse
Com alegria na aldeia
A lua cheia clareia
Um ancião que agradece
Uma mãe faz outra prece
A Jesus, o filho amado
O filho dorme enrolado
Se protegendo do frio
O sertão está no cio
Querendo ser fecundado
Por Maviael Melo
Em 16 de junho de 2009
http://www.maviaelmelo.blogspot.com/
Provocado, o Poeta Raphael Moura nos prestigiou com essa belíssima estrofe:
Um Passarinho sai cantando
Avisando: - A chuva vem!
Vai feliz por que também
Vai reformar o Seu Ninho
Com o cantar do passarinho
O trovão corta o Serrado
O Sol despede do lado
E a Chuva vem no baixio
O Sertão Está no Cio
Querendo ser Fecundado
Raphael Moura
17 de junho de 2009
Minha Colaboração Poetaaa!!!
Humilde, mas de Coração!!
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Mãos divinas
Deus, com suas mãos direitas,
Endireita vidas tortas
Almas já quase mortas
Das cinzas nascem refeitas
Pedro Torres
Endireita vidas tortas
Almas já quase mortas
Das cinzas nascem refeitas
Pedro Torres
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Nossa tela!
Nossa tela!
Preparei o cenário pra pintar
Nosso quadro lindíssimo de amores
Cavalete, pincéis, todas as cores
Que um poeta pudesse imaginar
E dois ‘pontos de fuga’ usei traçar
Reservando lugar pra algumas dores
Fiz um céu de mil nuvens multicores,
Chovendo luz pra nos iluminar.
Pus todos os matizes da aquarela
Só para rabiscar saudades dela
Bem guardadas no peito do pintor
E, pra ilustrar melhor o sentimento,
O poeta gastou todo seu talento
Na pintura romântica desse amor.
Preparei o cenário pra pintar
Nosso quadro lindíssimo de amores
Cavalete, pincéis, todas as cores
Que um poeta pudesse imaginar
E dois ‘pontos de fuga’ usei traçar
Reservando lugar pra algumas dores
Fiz um céu de mil nuvens multicores,
Chovendo luz pra nos iluminar.
Pus todos os matizes da aquarela
Só para rabiscar saudades dela
Bem guardadas no peito do pintor
E, pra ilustrar melhor o sentimento,
O poeta gastou todo seu talento
Na pintura romântica desse amor.
Pedro Torres
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Querer bem
Há quereres e quereres
E entre eles, há o quero
Há o querer que espero
E há quereres afazeres.
Todos dois nos dão prazeres
Mas, o quero é preferido
Por ser o mais garantido
Mora em nosso coração
Pra nos dar a sensação
De haver um querer vivido.
Pedro Torres
E entre eles, há o quero
Há o querer que espero
E há quereres afazeres.
Todos dois nos dão prazeres
Mas, o quero é preferido
Por ser o mais garantido
Mora em nosso coração
Pra nos dar a sensação
De haver um querer vivido.
Pedro Torres
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Segredo
O nosso amor é sem medo
Eu a amo e ela me ama
Pra manter acesa a chama
A gente guarda segredo
Se é lindo nosso enredo
Se o amor é pra valer
Ou se a gente irá romper
Ou, se a gente é feliz
Eu não digo, ela não diz*
Quem danado vai saber
Na nossa paixão completa
Dentro dos nossos motivos
Somos como fugitivos
Que encontra a porta secreta
Marcamos por indireta
Quando queremos nos ver
Só não dá pra esconder
O quanto a gente é feliz
"Eu não digo, ela não diz
quem danado vai saber?"
Pedro Torres
Mote (inspirado) de Manoel Rafael Neto
E o poeta Cicinho Moura disse:
Nosso amor é diferente
É um segredo só nosso
Eu quero, porém, não posso
Revelar publicamente
Tudo que agente sente
É muito ruim esconder
Mas nisso eu não quis mexer
E ela também não quis
Eu não digo, ela não diz
Quem danado vai saber.
Cicinho Moura
*inspirado em um versinho do poeta querido Manoel Rafael Neto.
Eu a amo e ela me ama
Pra manter acesa a chama
A gente guarda segredo
Se é lindo nosso enredo
Se o amor é pra valer
Ou se a gente irá romper
Ou, se a gente é feliz
Eu não digo, ela não diz*
Quem danado vai saber
Na nossa paixão completa
Dentro dos nossos motivos
Somos como fugitivos
Que encontra a porta secreta
Marcamos por indireta
Quando queremos nos ver
Só não dá pra esconder
O quanto a gente é feliz
"Eu não digo, ela não diz
quem danado vai saber?"
Pedro Torres
Mote (inspirado) de Manoel Rafael Neto
E o poeta Cicinho Moura disse:
Nosso amor é diferente
É um segredo só nosso
Eu quero, porém, não posso
Revelar publicamente
Tudo que agente sente
É muito ruim esconder
Mas nisso eu não quis mexer
E ela também não quis
Eu não digo, ela não diz
Quem danado vai saber.
Cicinho Moura
*inspirado em um versinho do poeta querido Manoel Rafael Neto.
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De um lembrar
Hoje eu me acordei bem cedinho
Seu calor corria em minha veia
Meu sapato em cima da sua meia
Revelava o amor em nosso ninho
O seu batom marcava o colarinho
E seu vestido enlaçava o paletó
Espalhados num canto, um dominó,
Diziam tudo das nossas fantasias
De um amor declarado em poesias
E da vontade de nós sermos um só
Pedro Torres
Seu calor corria em minha veia
Meu sapato em cima da sua meia
Revelava o amor em nosso ninho
O seu batom marcava o colarinho
E seu vestido enlaçava o paletó
Espalhados num canto, um dominó,
Diziam tudo das nossas fantasias
De um amor declarado em poesias
E da vontade de nós sermos um só
Pedro Torres
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E.T.A.
No meu sonho tu tens total acesso
Coração, pensamento meu também
Tens espaço tão grande que ninguém
É capaz de comprar algum ingresso
Cada verso que eu falo já confesso
Meu segredo guardado com pudor
Mas meu riso revela com rigor
Nosso amor refletido no destino
Tua imagem tocando o cristalino
Focaliza, aumentando nosso amor
Mariana Véras
E teu disse
Esse querer abençoado pela graça
De um encontro de globos oculares
Em destinos de reflexos seculares
Nos cristalinos da mais pura taça
As venturosas carícias pela praça
São o enredo do soneto de amor
Traçando linhas do poema multicor
Rima concreta em um rimar inverso
Cada verso que eu falo já confesso
Meu segredo guardado com pudor
Pedro Torres
Coração, pensamento meu também
Tens espaço tão grande que ninguém
É capaz de comprar algum ingresso
Cada verso que eu falo já confesso
Meu segredo guardado com pudor
Mas meu riso revela com rigor
Nosso amor refletido no destino
Tua imagem tocando o cristalino
Focaliza, aumentando nosso amor
Mariana Véras
E teu disse
Esse querer abençoado pela graça
De um encontro de globos oculares
Em destinos de reflexos seculares
Nos cristalinos da mais pura taça
As venturosas carícias pela praça
São o enredo do soneto de amor
Traçando linhas do poema multicor
Rima concreta em um rimar inverso
Cada verso que eu falo já confesso
Meu segredo guardado com pudor
Pedro Torres
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Meu amor sempre pende pro teu lado Sem ninguém inclinar nossos caminhos
A poetisa Mariana Véras, de inspiração divina, disse:
Um caminho sem curva, nem buraco
Sem atalhos errados, sem destino
Viajante num turno matutino
Com o sol despertando o brilho opaco
Quando eu chego na noite sem casaco
Sinto falta de alguém pra dar carinhos
Pra formar nos amores nossos ninhos
Aquecendo meu corpo já cansado
Meu amor sempre pende pro teu lado
Sem ninguém inclinar nossos caminhos
Poetisa Mariana Véras
Na deixa do mote eu disse:
Coloquei nosso amor numa balança
Pra medir o peso da distância
Mas, a 'Filizola' nessa ânsia
Falhou na medida da confiança
Nosso amor é sublime, é segurança
Nosso querer é um viver juntinhos
E viver, tu e eu, os nossos aninhos
Pra ficar 'inda' mais equilibrado
Um caminho sem curva, nem buraco
Sem atalhos errados, sem destino
Viajante num turno matutino
Com o sol despertando o brilho opaco
Quando eu chego na noite sem casaco
Sinto falta de alguém pra dar carinhos
Pra formar nos amores nossos ninhos
Aquecendo meu corpo já cansado
Meu amor sempre pende pro teu lado
Sem ninguém inclinar nossos caminhos
Poetisa Mariana Véras
Na deixa do mote eu disse:
Pra medir o peso da distância
Mas, a 'Filizola' nessa ânsia
Falhou na medida da confiança
Nosso amor é sublime, é segurança
Nosso querer é um viver juntinhos
E viver, tu e eu, os nossos aninhos
Pra ficar 'inda' mais equilibrado
Meu amor sempre pende pro teu lado
Sem ninguém inclinar nossos caminhos
Pedro Torres
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Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Passa tudo na vida, tudo passa. Mas, nem tudo que passa a gente esquece
No mote da poetisa Das Neves Marinho eu disse:
Já no fim da estação das eras
Eu me lembro na vida, amores que eu tive
A angústia lenta, e a sorte de quem vive
E um porto bem seguro ao fim de longas esperas
Como rosas floridas em lindas primaveras
A lembrança que vem nunca envelhece
E o ocaso que o dia escurece
Um amor que no peito se embaraça
Passa tudo na vida, tudo passa,
Mas nem tudo que passa a gente esquece.
Um amor que se dá sem aluguel
Os momentos no tempo da bonança
O sorriso contente da criança
Em abraços exercendo o seu papel
Se provar do tempo o amargo e o mel
Saborear da vida o que merece
Matar a sede que no peito cresce
E só sacia quando um amor abraça
Passa tudo na vida, tudo passa,
Mas nem tudo que passa a gente esquece.
Nada fica senão boas lembranças
Dos momentos felizes que passamos
Mas, as mágoas se vão, se perdoamos
Prosseguindo no rumo das mudanças...
Passa a pele lisinha das crianças
Viram marcas pra alguém que amadurece
Mas, deixar de ser doce não carece
Que até mesmo uma uva vira passa
"Passa tudo na vida, tudo passa
Mas, nem tudo que passa a gente esquece."
Pedro Torres
Mote de Raimundo Asfora
E o poeta Cicinho Moura disse:
Foi você que não soube aproveitar
O que foi a você oferecido
Pois agora seu tempo tá perdido
E sem direito nenhum de reclamar
Mas, talvez eu inda possa repensar
E atender novamente a sua prece
Mas, não vou apoiar quem não merece
Pois você já mim fez uma trapaça
Passa tudo na vida, tudo passa,
Mas nem tudo que passa a gente esquece.
Poeta Cicinho Moura
Já no fim da estação das eras
Eu me lembro na vida, amores que eu tive
A angústia lenta, e a sorte de quem vive
E um porto bem seguro ao fim de longas esperas
Como rosas floridas em lindas primaveras
A lembrança que vem nunca envelhece
E o ocaso que o dia escurece
Um amor que no peito se embaraça
Passa tudo na vida, tudo passa,
Mas nem tudo que passa a gente esquece.
Um amor que se dá sem aluguel
Os momentos no tempo da bonança
O sorriso contente da criança
Em abraços exercendo o seu papel
Se provar do tempo o amargo e o mel
Saborear da vida o que merece
Matar a sede que no peito cresce
E só sacia quando um amor abraça
Passa tudo na vida, tudo passa,
Mas nem tudo que passa a gente esquece.
Nada fica senão boas lembranças
Dos momentos felizes que passamos
Mas, as mágoas se vão, se perdoamos
Prosseguindo no rumo das mudanças...
Passa a pele lisinha das crianças
Viram marcas pra alguém que amadurece
Mas, deixar de ser doce não carece
Que até mesmo uma uva vira passa
"Passa tudo na vida, tudo passa
Mas, nem tudo que passa a gente esquece."
Pedro Torres
Mote de Raimundo Asfora
E o poeta Cicinho Moura disse:
Foi você que não soube aproveitar
O que foi a você oferecido
Pois agora seu tempo tá perdido
E sem direito nenhum de reclamar
Mas, talvez eu inda possa repensar
E atender novamente a sua prece
Mas, não vou apoiar quem não merece
Pois você já mim fez uma trapaça
Passa tudo na vida, tudo passa,
Mas nem tudo que passa a gente esquece.
Poeta Cicinho Moura
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No mote do poeta Ciro Filó eu disse:
Nossa história de amor já terminou
Por meus erros de vez foi resolvida
Foi cruel e dolorosa a despedida
Mas, teu cheiro o tempo não levou..
A cicatriz que deixaste 'queloidou'
Todas juras que fizeste eu enterrei
No adeus, tu choraste, eu também chorei
Pois, de amor, poeta também chora
Quase morro por dentro ao ver por fora
O enterro dos sonhos que eu matei
Pedro Torres
Por meus erros de vez foi resolvida
Foi cruel e dolorosa a despedida
Mas, teu cheiro o tempo não levou..
A cicatriz que deixaste 'queloidou'
Todas juras que fizeste eu enterrei
No adeus, tu choraste, eu também chorei
Pois, de amor, poeta também chora
Quase morro por dentro ao ver por fora
O enterro dos sonhos que eu matei
Pedro Torres
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Posseiro
Eu comecei um movimento
Pra conquistar um terreno
Onde o clima fosse ameno
Montei meu assentamento
E lhe fiz um juramento:
Que meu amor nessa guerra
Reluta e não sai, emperra
Me arranchei no teu peito
De sair não tem mais jeito
Que sou posseiro sem terra.
Pedro Torres
Pra conquistar um terreno
Onde o clima fosse ameno
Montei meu assentamento
E lhe fiz um juramento:
Que meu amor nessa guerra
Reluta e não sai, emperra
Me arranchei no teu peito
De sair não tem mais jeito
Que sou posseiro sem terra.
Pedro Torres
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Minha flor de primavera
Meu amor atravessou eras
Cruzou mares e oceanos
Encantou-se dos encantos.
No apogeu das esperas
Venturosas primaveras
Na ilusão desses planos
Viviam de desenganos.
A madrugada surgiu
E uma flor se abriu
Na primavera dos anos
Pedro Torres
Cruzou mares e oceanos
Encantou-se dos encantos.
No apogeu das esperas
Venturosas primaveras
Na ilusão desses planos
Viviam de desenganos.
A madrugada surgiu
E uma flor se abriu
Na primavera dos anos
Pedro Torres
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Saudade matadeira...
Cruzava um aerolito
Na noite da rósea lua
Minha mão presa a tua
Pra decorar o infinito
Um céu azul bem bonito
Pra 'tu e eu' se amar,
Juntinhos nesse lugar.
Vê, minha cara-metade,
Se tu morrer de saudade
A gente se encontra lá!
Pedro Torres
Na noite da rósea lua
Minha mão presa a tua
Pra decorar o infinito
Um céu azul bem bonito
Pra 'tu e eu' se amar,
Juntinhos nesse lugar.
Vê, minha cara-metade,
Se tu morrer de saudade
A gente se encontra lá!
Pedro Torres
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Jó Patriota
Na madrugada esquisita
Se revela a face nua
As axilas da terra
Espremem a face da lua
E um doido junta os molambos
Que o vento espalhou na rua
Jó Patriota
Se revela a face nua
As axilas da terra
Espremem a face da lua
E um doido junta os molambos
Que o vento espalhou na rua
Jó Patriota
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Decanto de Poetas
Passa a brisa da noite derramando: Sentimento, saudade e poesia.
Quando o sol se debruça vagaroso
Geme o bronze da terra solitária
Baixa a noite tristonha temerária
Desdobrando seu monte pesaroso
Uma nuvem atravessa o céu mimoso
Transpirando neblina muito fria
Toda relva se sente mais sadia
Recebendo sereno e balançando
Passa a brisa da noite derramando
Sentimento, saudade e poesia.
[Desconheço o autor]
Quando o sol dorme o sono na neblina
E o silêncio permeia na cidade
Duas almas se aquecem de saudade
Mas, o frio da noite é quem domina
Na lembrança da chama, se elimina
Alguns traços de dor e nostalgia
Nos rabiscos sem ter caligrafia
Um poeta descreve já chorando
Passa a brisa da noite derramando
Sentimento, saudade e poesia.
Pedro Torres
Mote: Desconheço o autor.
Geme o bronze da terra solitária
Baixa a noite tristonha temerária
Desdobrando seu monte pesaroso
Uma nuvem atravessa o céu mimoso
Transpirando neblina muito fria
Toda relva se sente mais sadia
Recebendo sereno e balançando
Passa a brisa da noite derramando
Sentimento, saudade e poesia.
[Desconheço o autor]
Quando o sol dorme o sono na neblina
E o silêncio permeia na cidade
Duas almas se aquecem de saudade
Mas, o frio da noite é quem domina
Na lembrança da chama, se elimina
Alguns traços de dor e nostalgia
Nos rabiscos sem ter caligrafia
Um poeta descreve já chorando
Passa a brisa da noite derramando
Sentimento, saudade e poesia.
Pedro Torres
Mote: Desconheço o autor.
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domingo, 11 de novembro de 2012
Et Estiagem
No mote (modificado) que o poeta Hesdras Souto lembrou eu disse:
Quando chega a estiagem
Afugentando a tormenta
Queima a seca violenta
Acinzentando a paisagem
Sertanejo pega a rodagem
Pra escapar um verão
O sol acende o clarão
Deixando a terra ressequida'
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão
Toda a mídia silencia
A TV faz sua parte
E dessa 'obra de arte'
Ela não nos noticia
E só passam porcaria
Para a sua diversão
Mas uma televisão
Agindo assim é homicida'
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão.
'Eles' culpam a natureza
Pela ausência da chuva
E isentam o 'mandachuva'
Não tem verba pra represa..
Mas, na capital, a riqueza
É pra mais de milhão
Concentrados numa mão
De outras mãos esquecidas
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão.
O sertanejo é valente
Quando a seca se aproxima
Pois já conhece o seu clima
A mídia fica indiferente
E o problema da gente
Fica sem ter solução
É a mesma televisão
Que já matou muitas vidas
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão.
Água seca nos barreiros
Construídos de emergência
Mas não têm a resistência
Pra segurar dois janeiros
Bichos morrem nos terreiros
E urubu faz plantão
Mirando a putrefação
Das criaturas carcomidas
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão.
Pedro Torres
A chama ardente que causa
Efeitos no solo e na mente
O gado morreu certamente
Na seca malvada sem pausa
Mulher que sentiu menopausa
Conhece o calor do verão
O tiro que o sol dá no chão
Não mata nas balas perdidas
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão.
A seca sai decorando
Com cinza todo o verdume
Estraga até o perfume
Das flores que tavam brotando
Açude vai ressecando
Perdendo a vegetação
Por mim eu mudava a versão
Q’eu vejo na dor dessas vidas
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão
Mariana Véras
Quando chega a estiagem
Afugentando a tormenta
Queima a seca violenta
Acinzentando a paisagem
Sertanejo pega a rodagem
Pra escapar um verão
O sol acende o clarão
Deixando a terra ressequida'
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão
Toda a mídia silencia
A TV faz sua parte
E dessa 'obra de arte'
Ela não nos noticia
E só passam porcaria
Para a sua diversão
Mas uma televisão
Agindo assim é homicida'
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão.
'Eles' culpam a natureza
Pela ausência da chuva
E isentam o 'mandachuva'
Não tem verba pra represa..
Mas, na capital, a riqueza
É pra mais de milhão
Concentrados numa mão
De outras mãos esquecidas
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão.
O sertanejo é valente
Quando a seca se aproxima
Pois já conhece o seu clima
A mídia fica indiferente
E o problema da gente
Fica sem ter solução
É a mesma televisão
Que já matou muitas vidas
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão.
Água seca nos barreiros
Construídos de emergência
Mas não têm a resistência
Pra segurar dois janeiros
Bichos morrem nos terreiros
E urubu faz plantão
Mirando a putrefação
Das criaturas carcomidas
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão.
Pedro Torres
A chama ardente que causa
Efeitos no solo e na mente
O gado morreu certamente
Na seca malvada sem pausa
Mulher que sentiu menopausa
Conhece o calor do verão
O tiro que o sol dá no chão
Não mata nas balas perdidas
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão.
A seca sai decorando
Com cinza todo o verdume
Estraga até o perfume
Das flores que tavam brotando
Açude vai ressecando
Perdendo a vegetação
Por mim eu mudava a versão
Q’eu vejo na dor dessas vidas
Só chuva sara as feridas
Que a seca faz no sertão
Mariana Véras
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sábado, 10 de novembro de 2012
Lapidação
Toquei tantas vezes minha lira
Declarando meu amor em poesia
Acreditei em você, eu não sabia
Que tudo não passava de mentira
Pensei ser brilhante era safira
Que na cera da ilusão foi polida
Mas, na luz da verdade refletida
Negou brilho sem ter um arranhão
Machucou demais meu coração
Hoje sou infeliz por toda vida
Pedro Torres
Declarando meu amor em poesia
Acreditei em você, eu não sabia
Que tudo não passava de mentira
Pensei ser brilhante era safira
Que na cera da ilusão foi polida
Mas, na luz da verdade refletida
Negou brilho sem ter um arranhão
Machucou demais meu coração
Hoje sou infeliz por toda vida
Pedro Torres
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Toda vez que eu voltar no pajeú
E a saudade da terrinha fez a poetisa Mariana Véras dizer:
Eu cacei no baú minha lembrança
Minhas tardes de chuva no terreiro
Conversava com vó o dia inteiro
No meu tempo inocente de criança
Já fiz arte, fiz raiva, fiz cobrança
Já vi rio secar no sol queimando
Vi enchente no rio transbordando
Guardo tudo de bom nesse baú
Toda vez que eu voltar no pajeú
Vou chorar de saudade me lembrando
Mariana Véras
Eu cacei no baú minha lembrança
Minhas tardes de chuva no terreiro
Conversava com vó o dia inteiro
No meu tempo inocente de criança
Já fiz arte, fiz raiva, fiz cobrança
Já vi rio secar no sol queimando
Vi enchente no rio transbordando
Guardo tudo de bom nesse baú
Toda vez que eu voltar no pajeú
Vou chorar de saudade me lembrando
Mariana Véras
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Decanto de Poetas
Conduzindo o cartão do meu amor
O poeta Itapetinense Zé Adalberto Do Caroço Do Juá disse lindamente:
Nosso laço afetivo é tão perfeito
Que não há “mal-estar” que lhe desate
Porque nosso equilíbrio é de um quilate
Que merece os aplausos do direito
Só eu sei escrever a seu respeito
Porque minhas palavras gostam dela
Gostam tanto, que quando eu penso nela
O meu verso se torna um portador
Conduzindo o cartão do meu amor
Para a caixa postal que eu fiz pra ela!
Poeta Zé Adalberto
Nosso laço afetivo é tão perfeito
Que não há “mal-estar” que lhe desate
Porque nosso equilíbrio é de um quilate
Que merece os aplausos do direito
Só eu sei escrever a seu respeito
Porque minhas palavras gostam dela
Gostam tanto, que quando eu penso nela
O meu verso se torna um portador
Conduzindo o cartão do meu amor
Para a caixa postal que eu fiz pra ela!
Poeta Zé Adalberto
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Decanto de Poetas
“Vale a pena ler de novo”
Exibindo toda sua genialidade a poetisa Mariana Véras disse com muita propriedade:
Monopólio da manipulação
É escrito com sigla para o bobo
Na Record, na band, lá na globo
Eles pagam pra nada um milhão
Distorcendo a verdade com um não
Escondendo detrás, na avenida
BBB, salve Jorge e a tua vida
Permanece num beco inconsciente
A TV só controla nossa mente
Se o botão de ligar for suicida
Mariana Véras
Monopólio da manipulação
É escrito com sigla para o bobo
Na Record, na band, lá na globo
Eles pagam pra nada um milhão
Distorcendo a verdade com um não
Escondendo detrás, na avenida
BBB, salve Jorge e a tua vida
Permanece num beco inconsciente
A TV só controla nossa mente
Se o botão de ligar for suicida
Mariana Véras
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Decanto de Poetas
Posseiro sem terra
Eu comecei um movimento
Pra conquistar um terreno
Onde o clima fosse ameno.
Montei meu assentamento
E lhe fiz um juramento:
O meu amor nessa guerra
Reluta e não sai, emperra
Me arranchei no teu peito
De sair não tem mais jeito
Que sou posseiro sem terra.
Pedro Torres
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Mulher, isqueiro e jumento, quando embirra não tem jeito.
Pra descontrair, no mote apresentado pelo poeta Aldo Berto eu inventei dizer:
Fui acender um cigarro
O isqueiro não ligava
Fui pra ver onde ela tava
E inventei não ir de carro
O jumento deu um esbarro - E ela disse:
Tu tavas com outra sujeito!
Eu nunca dividi nosso leito,
Mas, pense num bicho ciumento..
Mulher, isqueiro e jumento
Quando embirra não tem jeito.
Pedro Torres
Fui acender um cigarro
O isqueiro não ligava
Fui pra ver onde ela tava
E inventei não ir de carro
O jumento deu um esbarro - E ela disse:
Tu tavas com outra sujeito!
Eu nunca dividi nosso leito,
Mas, pense num bicho ciumento..
Mulher, isqueiro e jumento
Quando embirra não tem jeito.
Pedro Torres
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Eu traguei o cigarro da saudade expelindo fumaça de amor
No mote envenenado da poetisa Mariana Véras eu disse:
Na medicina está comprovado
Quem fuma de um mal padece
Do que passou se esquece
Se esquece até do passado
Então lhe deixo um recado
Pra você não sentir dor
Faça seja lá o que for
Mas, faça com toda a vontade
Eu traguei o cigarro da saudade
Expelindo fumaça de amor
Pedro Torres
Na medicina está comprovado
Quem fuma de um mal padece
Do que passou se esquece
Se esquece até do passado
Então lhe deixo um recado
Pra você não sentir dor
Faça seja lá o que for
Mas, faça com toda a vontade
Eu traguei o cigarro da saudade
Expelindo fumaça de amor
Pedro Torres
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No castelo fiel a poesia
A poetisa Mariana Véras disse lindamente:
Cão de guarda na noite do prazer
Tu escondes meu medo minha dor
Nessa noite, tu és meu cobertor
Esperando meu sonho adormecer
Eu não tenho mais nada pra temer
A maré já baixou, é calmaria
No teu mar mergulhei, fiz moradia
Junto ao peito feliz de quem se ama
Eu serei para sempre a sua dama
No castelo fiel da poesia
Mariana Véras
No mote de uma só linha, esse fã número um tentou dizer:
No melhor poema de amor,
Tu és minha frase preferida
A rima melhor pra toda vida
Que habita o meu interior
Sonho dourado de um sonhador
Obra de arte em uma galeria
O abraço que aquece e extasia
És meu rumo, meu norte, minha meta
E eu serei para sempre teu poeta
'No castelo fiel da poesia'
Pedro Torres
Cão de guarda na noite do prazer
Tu escondes meu medo minha dor
Nessa noite, tu és meu cobertor
Esperando meu sonho adormecer
Eu não tenho mais nada pra temer
A maré já baixou, é calmaria
No teu mar mergulhei, fiz moradia
Junto ao peito feliz de quem se ama
Eu serei para sempre a sua dama
No castelo fiel da poesia
Mariana Véras
No mote de uma só linha, esse fã número um tentou dizer:
No melhor poema de amor,
Tu és minha frase preferida
A rima melhor pra toda vida
Que habita o meu interior
Sonho dourado de um sonhador
Obra de arte em uma galeria
O abraço que aquece e extasia
És meu rumo, meu norte, minha meta
E eu serei para sempre teu poeta
'No castelo fiel da poesia'
Pedro Torres
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Decanto de Poetas,
Poesias Repartidas
Poeta Zé Moura
Um filho sente saudade
Da mãe quando está ausente
Mas, não é nem a metade
Da saudade que ela sente.
Poeta Zé Moura
Da mãe quando está ausente
Mas, não é nem a metade
Da saudade que ela sente.
Poeta Zé Moura
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Decanto de Poetas
Manoel Xudú
Mamãe pediu-me um beijo
Fui correndo e lhe dei dois
Ela sorriu de contente
Perdi a conta depois.
xx
Mamãe que me deu papa
Me deu leite, me deu bolo
Deu chupeta, deu consolo
Doce, bolacha e garapa
Um dia me deu um tapa
Mas depois se arrependeu
Deu um beijo onde bateu
Acabou-se a inchação
Quem perdeu mãe tem razão
De chorar porque perdeu.
Poeta Manoel Xudú
Fui correndo e lhe dei dois
Ela sorriu de contente
Perdi a conta depois.
xx
Mamãe que me deu papa
Me deu leite, me deu bolo
Deu chupeta, deu consolo
Doce, bolacha e garapa
Um dia me deu um tapa
Mas depois se arrependeu
Deu um beijo onde bateu
Acabou-se a inchação
Quem perdeu mãe tem razão
De chorar porque perdeu.
Poeta Manoel Xudú
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Decanto de Poetas
Jó Patriota V
Passei a crer na bondade
Nos amigos inda creio
Depois que vi dois mendigos
Repartir o pão no meio.
Poeta Jó Patriota
Nos amigos inda creio
Depois que vi dois mendigos
Repartir o pão no meio.
Poeta Jó Patriota
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Poesias Repartidas
Eu me lasco, mas, faço uma ferida no toitiço da velha madrugada
Uma cena de 'Sangue, suor e cerveja', no mote do poeta Zé Limeira que o poeta Cícero Moraes me apresentou, eu disse:
Enchi novamente o copo de cerveja
Ergui suavemente, tomei outro trago,
Peguei a carteira, deixei tudo pago,
E larguei o troco em cima da bandeja.
Ela me convidou, mas, com que peleja,
Nessa noite, queria ser minha 'namorada',
Chovia, minha camisa toda amarrotada
Eu 'alto', e ela toda desmilinguida
Eu me lasco, mas, faço uma ferida
No toitiço da velha madrugada
Pedro Torres
Enchi novamente o copo de cerveja
Ergui suavemente, tomei outro trago,
Peguei a carteira, deixei tudo pago,
E larguei o troco em cima da bandeja.
Ela me convidou, mas, com que peleja,
Nessa noite, queria ser minha 'namorada',
Chovia, minha camisa toda amarrotada
Eu 'alto', e ela toda desmilinguida
Eu me lasco, mas, faço uma ferida
No toitiço da velha madrugada
Pedro Torres
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Eu te amo, te prezo, te venero, só a morte separa o nosso amor.
A poetisa Mariana Véras disse com perfeição:
- A pedido de papai, no mote de Dimas Batista eu fiz:
Eu não meço distância nem barreira
Preocupada não fico, te espero
Eu te sinto, te gosto e te quero
No país do amor és a bandeira
Na descida das águas, cachoeira
Derramando teu mel na minha flor
E fazendo teus olhos beija-flor
Pra tocar meu sorriso mais sincero
Eu te amo, te prezo, te venero
Nem a morte separa nosso amor²
Poetisa Mariana Véras
Amar-te de outro jeito eu não sei!
Não conheço existir outra maneira
Que vivermos amor a vida inteira.
Por estradas desertas eu caminhei
Bem na curva do caminho, te esperei
Decorando o cenário pra compor
O poema da vida do escritor.
Te esperei, esperarei, e 'inda' espero
Eu te amo, te prezo, te venero
Só a morte separa o nosso amor¹
Pedro Torres
Mote (modificado) dado ao poeta Dimas Batista quando cantava com o irmão o poeta Otacílio Batista em 1958 durante a gravação de cantoria de repente em Caruaru (O poeta autor do mote é desconhecido).
- A pedido de papai, no mote de Dimas Batista eu fiz:
Eu não meço distância nem barreira
Preocupada não fico, te espero
Eu te sinto, te gosto e te quero
No país do amor és a bandeira
Na descida das águas, cachoeira
Derramando teu mel na minha flor
E fazendo teus olhos beija-flor
Pra tocar meu sorriso mais sincero
Eu te amo, te prezo, te venero
Nem a morte separa nosso amor²
Poetisa Mariana Véras
Amar-te de outro jeito eu não sei!
Não conheço existir outra maneira
Que vivermos amor a vida inteira.
Por estradas desertas eu caminhei
Bem na curva do caminho, te esperei
Decorando o cenário pra compor
O poema da vida do escritor.
Te esperei, esperarei, e 'inda' espero
Eu te amo, te prezo, te venero
Só a morte separa o nosso amor¹
Pedro Torres
Mote (modificado) dado ao poeta Dimas Batista quando cantava com o irmão o poeta Otacílio Batista em 1958 durante a gravação de cantoria de repente em Caruaru (O poeta autor do mote é desconhecido).
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Poesias Repartidas
Um verso que não saiu
Tentei fazer um verso que não falasse do amor
Sob o sol do meio dia o calor não apareceu
Nuvens carregaram, mas, a chuva não correu.
Nas frutas do pomar não havia nenhum verdor
A lua se escondeu o céu fez-se grande negror
O beijo que eu ia dar nela o sabor logo perdeu
O sabiá ficou triste, com a tristeza, emudeceu
O coração foi trocado por uma máquina a vapor
Os poetas tentaram, mas não conseguiram.
Os palhaços do circo, tristes, lá não sorriram
Primavera desapareceu e nenhuma flor abriu.
Os braços e abraços dela perderam-se do meu
A métrica brigou com a rima, poesia morreu.
Tudo isso aconteceu num verso que não saiu
Pedro Torres
Sob o sol do meio dia o calor não apareceu
Nuvens carregaram, mas, a chuva não correu.
Nas frutas do pomar não havia nenhum verdor
A lua se escondeu o céu fez-se grande negror
O beijo que eu ia dar nela o sabor logo perdeu
O sabiá ficou triste, com a tristeza, emudeceu
O coração foi trocado por uma máquina a vapor
Os poetas tentaram, mas não conseguiram.
Os palhaços do circo, tristes, lá não sorriram
Primavera desapareceu e nenhuma flor abriu.
Os braços e abraços dela perderam-se do meu
A métrica brigou com a rima, poesia morreu.
Tudo isso aconteceu num verso que não saiu
Pedro Torres
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Dona
Dona do meu pensamento
Fez morada no meu peito
De esquecer não tem jeito
Que é maior o sentimento
E agora, neste momento,
Eu sou dela por inteiro
E sinto falta do cheiro
Embora eu não a conheça
Não há cristão que esqueça
Do seu amor verdadeiro
Pedro Torres
Fez morada no meu peito
De esquecer não tem jeito
Que é maior o sentimento
E agora, neste momento,
Eu sou dela por inteiro
E sinto falta do cheiro
Embora eu não a conheça
Não há cristão que esqueça
Do seu amor verdadeiro
Pedro Torres
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Cheiro da flor
Eu sei foi o Criador
Quem perfumou a rosa
Pra enganar beija-flor
Fez a flor mais perfumosa.
Pedro Torres
Quem perfumou a rosa
Pra enganar beija-flor
Fez a flor mais perfumosa.
Pedro Torres
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Se tu morrer de saudade, a gente se encontra lá!
Cruzava um aerolito
Na noite da rósea lua
Minha mão ata a tua
Pra decorar o infinito
E um céu azul, bonito
Pra 'tu e eu' se amar,
Juntinhos nesse lugar.
Vê, minha cara-metade,
Se tu morrer de saudade
A gente se encontra lá!
Pedro Torres
Na noite da rósea lua
Minha mão ata a tua
Pra decorar o infinito
E um céu azul, bonito
Pra 'tu e eu' se amar,
Juntinhos nesse lugar.
Vê, minha cara-metade,
Se tu morrer de saudade
A gente se encontra lá!
Pedro Torres
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quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Sol de primavera
Meu girassol,
Plantei uma semente de paixão
No jardim fecundo do meu peito
Adubei, reguei, fiz tudo direito,
Pra florir um amor no coração
Não escolhi muito bem a estação
E no verão eu comecei lhe cultivando
Mas, a pequena semente foi brotando
Realizando a luz que o sol trazia
Se plantar amor na poesia
Na poesia acaba germinando
Pedro Torres
Plantei uma semente de paixão
No jardim fecundo do meu peito
Adubei, reguei, fiz tudo direito,
Pra florir um amor no coração
Não escolhi muito bem a estação
E no verão eu comecei lhe cultivando
Mas, a pequena semente foi brotando
Realizando a luz que o sol trazia
Se plantar amor na poesia
Na poesia acaba germinando
Pedro Torres
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Cangote
Pra ela eu disse:
Eu dava um mundo inteiro
De pérolas, dava um malote,
Também dava um lingote
De ouro bem verdadeiro
Só para provar do cheiro
Que perfuma o teu cangote
Pedro Torres
Eu dava um mundo inteiro
De pérolas, dava um malote,
Também dava um lingote
De ouro bem verdadeiro
Só para provar do cheiro
Que perfuma o teu cangote
Pedro Torres
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Quem come pão de esmola, não nega esmola a ninguém
A poetisa Mariana Véras sabiamente disse:
Conhece aquele ditado?
Quem muito dá é mentira
O saldo logo se expira
Pra não te dar um trocado
Quem come cru, apressado
Não vê sofrer em alguém
Só preza o seu próprio bem
Quem pouco tem não enrola
Quem come pão de esmola
Não nega esmola a ninguém
Mariana Véras
Acompanhando o mote eu disse:
O cristão dá um trocado
A um pobre 'sugismundo'
Que vaga a esmo no mundo
Sem ter um tostão furado
Mas, se contar o doado
Depois de fazer o bem
Fica parecendo alguém
Que não foi bem na escola
Quem come pão de esmola
Não nega esmola a ninguém
Pedro Torres
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Decanto de Poetas,
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Ou tive culpa de nascer mais cedo, ou foi você que demorou demais.
No mote do poeta Manoel Filó a poetisa Mariana Véras disse:
Tu eras meu! Já bem antes de saber
Mas o bandido do tempo fez questão
De avançar o sinal na contramão
E me deixar na estrada sem querer
Você seguiu numa vida sem me ter
Sem esperar dos amores seus sinais
E eu perdi num momento minha paz
Juntei saudade na linha do segredo
Ou tive culpa de nascer mais cedo
Ou foi você que demorou demais.
Poetisa Mariana Véras
Eu era teu, já bem antes de saber
Tempo não é vilão na nossa história
Se andou na contramão da trajetória
Era com pressa que tinha de lhe ver
Cumpriu tudo que devia acontecer
O tempo agora a gente é quem faz
Sonho de amor pra se sonhar em paz
E é linda a trama desse enredo
Ou tive culpa de nascer mais cedo
Ou foi você que demorou demais
Pedro Torres
Tu eras meu! Já bem antes de saber
Mas o bandido do tempo fez questão
De avançar o sinal na contramão
E me deixar na estrada sem querer
Você seguiu numa vida sem me ter
Sem esperar dos amores seus sinais
E eu perdi num momento minha paz
Juntei saudade na linha do segredo
Ou tive culpa de nascer mais cedo
Ou foi você que demorou demais.
Poetisa Mariana Véras
Eu era teu, já bem antes de saber
Tempo não é vilão na nossa história
Se andou na contramão da trajetória
Era com pressa que tinha de lhe ver
Cumpriu tudo que devia acontecer
O tempo agora a gente é quem faz
Sonho de amor pra se sonhar em paz
E é linda a trama desse enredo
Ou tive culpa de nascer mais cedo
Ou foi você que demorou demais
Pedro Torres
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Repetir tudo de novo era tudo que eu queria
Voltar a um tempo atrás
Encontrar um grande amor
Sentir de novo o odor
Da tinta e da aguarrás
Pintar o quadro que trás
Pra vida mais alegria
No amanhecer desse dia
Surgir na tela o renovo
Repetir tudo de novo
Era tudo que eu queria
Pedro Torres
Encontrar um grande amor
Sentir de novo o odor
Da tinta e da aguarrás
Pintar o quadro que trás
Pra vida mais alegria
No amanhecer desse dia
Surgir na tela o renovo
Repetir tudo de novo
Era tudo que eu queria
Pedro Torres
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terça-feira, 6 de novembro de 2012
Identidade
No mote (adaptado) do poeta Manoel Filó eu disse:
Primeiro encanto de traços
Depois o destino certo
Seria o abrigo coberto
Para conhecidos laços
De versos longe no espaço
Tão longe a se cantar
De perto a se engasgar
Poeta vive o enredo
Ou você chegou mais cedo
Ou eu vim pra te esperar
Pedro Torres
- Mote inspirado em soneto do poeta Manoel Filó
Primeiro encanto de traços
Depois o destino certo
Seria o abrigo coberto
Para conhecidos laços
De versos longe no espaço
Tão longe a se cantar
De perto a se engasgar
Poeta vive o enredo
Ou você chegou mais cedo
Ou eu vim pra te esperar
Pedro Torres
- Mote inspirado em soneto do poeta Manoel Filó
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De longe
Do meu sonho de amor és obra prima
Dos desejos que sinto o mais ardente
Das ideias que tenho a mais 'caliente'
Dos meus versos tu és a única rima
Teu abraço me arranha, cria o clima
O teu beijo molhado e muito quente
O cheiro do amor que faz a gente
Teu dengo gostoso que se arrima.
O teu toque tão leve e tão preciso
Faz-me a honra do amor que realizo
A distância não importa ao coração
O teu verso sutil acende a chama
Arde e queima, incendeia nossa cama
E deixa a boca com gosto de paixão.
Pedro Torres
Dos desejos que sinto o mais ardente
Das ideias que tenho a mais 'caliente'
Dos meus versos tu és a única rima
Teu abraço me arranha, cria o clima
O teu beijo molhado e muito quente
O cheiro do amor que faz a gente
Teu dengo gostoso que se arrima.
O teu toque tão leve e tão preciso
Faz-me a honra do amor que realizo
A distância não importa ao coração
O teu verso sutil acende a chama
Arde e queima, incendeia nossa cama
E deixa a boca com gosto de paixão.
Pedro Torres
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Ao acaso
Procurei uma rima para menta
Quando menta nem tava no cardápio
A distância entre nós é um larápio
Do amor que a gente se alimenta
Um abraço de perto represanta
Muito mais, que sonho de poeta
É trabalho a cumpir, é uma meta
De morar com você seja onde for
Só pra estarmos juntinhos do amor
Que a nossa metade complementa
A distância entre nós só sedimenta
Saudades com poder de criação
Nos aguça as papilas da paixão
Desses versos que a gente se alimenta
Essa força atrativa e violenta
Que nos deixa o poemar açucarado
Todas rimas de amor são um recado
Reduzidos a versos em um tom
Se um cheiro ao acaso já é bom
Imagina um cheiro bem pensado?!
Pedro Torres
Quando menta nem tava no cardápio
A distância entre nós é um larápio
Do amor que a gente se alimenta
Um abraço de perto represanta
Muito mais, que sonho de poeta
É trabalho a cumpir, é uma meta
De morar com você seja onde for
Só pra estarmos juntinhos do amor
Que a nossa metade complementa
A distância entre nós só sedimenta
Saudades com poder de criação
Nos aguça as papilas da paixão
Desses versos que a gente se alimenta
Essa força atrativa e violenta
Que nos deixa o poemar açucarado
Todas rimas de amor são um recado
Reduzidos a versos em um tom
Se um cheiro ao acaso já é bom
Imagina um cheiro bem pensado?!
Pedro Torres
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Esperando...
Tua rima tão perfeita e tão bonita
É o remédio pra matar minha saudade
Se eu não morrer antes da ansiedade
Sem tua rima minha alma chega grita
E meu querer se agiganta e se agita
Quando a tua rima o meu peito invade
O meu verso já não fica sem metade
A minha alma já não fica mais aflita
Tua existência a minha só completa
Contigo eu me sinto mais poeta
Como se parte de mim quisesse ir
Meu pensamento fosse em direção a lua
Minha vontade se encontrasse com a tua
Como se chegasses pra nunca mais partir
Pedro Torres
É o remédio pra matar minha saudade
Se eu não morrer antes da ansiedade
Sem tua rima minha alma chega grita
E meu querer se agiganta e se agita
Quando a tua rima o meu peito invade
O meu verso já não fica sem metade
A minha alma já não fica mais aflita
Tua existência a minha só completa
Contigo eu me sinto mais poeta
Como se parte de mim quisesse ir
Meu pensamento fosse em direção a lua
Minha vontade se encontrasse com a tua
Como se chegasses pra nunca mais partir
Pedro Torres
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O Florista
A Saudade de mim se locupleta
Da lembrança de teus breves instantes
Te amo agora, bem muito mais que antes,
E tua ausência já não se faz completa
Resta-me o querer de existir amantes
Que te digo, no meu versar poeta
E a felicidade só seria mais repleta
Se amássemos em sonhos deslumbrantes
Poemaria mais feliz se existisse
Um 'Tu e Eu' e nunca mais partisse
E ficasse a fragrância do teu cheiro
Tua essência, marcada toda em mim,
Tu serias a flor linda do jardim
E eu seria teu poeta jardineiro.
Pedro Torres
Recife, 06.11.12
Da lembrança de teus breves instantes
Te amo agora, bem muito mais que antes,
E tua ausência já não se faz completa
Resta-me o querer de existir amantes
Que te digo, no meu versar poeta
E a felicidade só seria mais repleta
Se amássemos em sonhos deslumbrantes
Poemaria mais feliz se existisse
Um 'Tu e Eu' e nunca mais partisse
E ficasse a fragrância do teu cheiro
Tua essência, marcada toda em mim,
Tu serias a flor linda do jardim
E eu seria teu poeta jardineiro.
Pedro Torres
Recife, 06.11.12
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Pra Tu
Peço socorro a poesia
Para dizer-te o que sinto
Teu verso tem o torpor
Que se encontra no absinto
Tem a força da verdade
Com o gosto da liberdade
Do abraço que já pressinto.
É como mil caravelas
Desbravando os oceanos
Os laços bem apertados
Das velas esticando panos
Quero o gosto do beijo
Navegar teu desejo
E ancorar nos teus planos
É um querer desumano
Esse meu querer poeta
Viver de abraços teus
E poesias secretas
E numa noite de lua
Atar a minh'alma a tua
E a cena ficar completa
Achar a rima concreta
Insistir usar os remos
Mesmo em barco a motor
Ser marinheiro da vida
Ir contigo aonde for
Depois atar nossos laços
Percorrer os teus abraços
Quem sabe morrer de amor
Pedro Torres
Para dizer-te o que sinto
Teu verso tem o torpor
Que se encontra no absinto
Tem a força da verdade
Com o gosto da liberdade
Do abraço que já pressinto.
É como mil caravelas
Desbravando os oceanos
Os laços bem apertados
Das velas esticando panos
Quero o gosto do beijo
Navegar teu desejo
E ancorar nos teus planos
É um querer desumano
Esse meu querer poeta
Viver de abraços teus
E poesias secretas
E numa noite de lua
Atar a minh'alma a tua
E a cena ficar completa
Achar a rima concreta
Insistir usar os remos
Mesmo em barco a motor
Ser marinheiro da vida
Ir contigo aonde for
Depois atar nossos laços
Percorrer os teus abraços
Quem sabe morrer de amor
Pedro Torres
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Um soneto prometido
Veja toda a beleza que há na flora
Quando a rama de amor no peito nasce
E se a semente que você plantou agora
Fosse amor e no peito então brotasse?
Cuida das flores do teu jardim lá fora
Que se a lagarta do amor te visitasse
Faria em ti o casulo, não iria embora.
(Da metamorfose: borboleta ela renasce!)
Não descuides, portanto, das raízes,
Se as queres bem floridas e felizes
Que o realista o que planta ele rega
O pessimista é fraco e não persiste
O otimista trabalha e não desiste
E o florir é fruto dessa entrega!
Pedro Torres
Quando a rama de amor no peito nasce
E se a semente que você plantou agora
Fosse amor e no peito então brotasse?
Cuida das flores do teu jardim lá fora
Que se a lagarta do amor te visitasse
Faria em ti o casulo, não iria embora.
(Da metamorfose: borboleta ela renasce!)
Não descuides, portanto, das raízes,
Se as queres bem floridas e felizes
Que o realista o que planta ele rega
O pessimista é fraco e não persiste
O otimista trabalha e não desiste
E o florir é fruto dessa entrega!
Pedro Torres
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012
E, nem...
No mote da poetisa Mariana Véras eu tentei dizer:
Do que dizes tu escondes a metade
Nesses teus paraísos artificiais
Não são páreo pras coisas naturais
De quem gosta do gosto da verdade
Eu, no banquete farto da liberdade,
Hoje tenho muita fruta pra provar
Os sabores que aguçam o paladar
Nem imaginas o doce que eles têm
"Não perguntes pra mim se estou bem
Se não tens intenção de me escutar"
Tu me cobras amor sem ter direito
Não respeitas as coisas da idade
Se hoje vivo distante da cidade
É em busca do sonho em meu peito
Só o que vejo em é ti é preconceito
De planos não quereres respeitar
E, se eu decidi outra coisa estudar
É porque quero muito ir mais além
"Não perguntes pra mim se estou bem
Se não tens intenção de me escutar"
Teu pensamento velho, ultrapassado
Não encontra mais guarida no meu leito
De vivermos esse amor não achei jeito
O que havia entre nós já é passado
Eu não quero alguém preso ao meu lado
Que não aceita o meu sonho realizar
Por teu querer só pretendias evitar
Que um dia eu viesse a ser alguém
"Não perguntes pra mim se estou bem
Se não tens intenção de me escutar"
Não me espanta o teu querer diverso
De não querer ver meu sonho realizado
Pois, não se espante de ser menosprezado
Se a sua vida não cabe no meu verso
As estrelas que povoam o universo
São mais fáceis de a gente enxergar
Quando o mundo não quer mais clarear
Todas as cores que o infinito tem
"Não perguntes pra mim se estou bem
Se não tens intenção de me escutar"
Pedro Torres
Mote de Mariana Véras
Do que dizes tu escondes a metade
Nesses teus paraísos artificiais
Não são páreo pras coisas naturais
De quem gosta do gosto da verdade
Eu, no banquete farto da liberdade,
Hoje tenho muita fruta pra provar
Os sabores que aguçam o paladar
Nem imaginas o doce que eles têm
"Não perguntes pra mim se estou bem
Se não tens intenção de me escutar"
Tu me cobras amor sem ter direito
Não respeitas as coisas da idade
Se hoje vivo distante da cidade
É em busca do sonho em meu peito
Só o que vejo em é ti é preconceito
De planos não quereres respeitar
E, se eu decidi outra coisa estudar
É porque quero muito ir mais além
"Não perguntes pra mim se estou bem
Se não tens intenção de me escutar"
Teu pensamento velho, ultrapassado
Não encontra mais guarida no meu leito
De vivermos esse amor não achei jeito
O que havia entre nós já é passado
Eu não quero alguém preso ao meu lado
Que não aceita o meu sonho realizar
Por teu querer só pretendias evitar
Que um dia eu viesse a ser alguém
"Não perguntes pra mim se estou bem
Se não tens intenção de me escutar"
Não me espanta o teu querer diverso
De não querer ver meu sonho realizado
Pois, não se espante de ser menosprezado
Se a sua vida não cabe no meu verso
As estrelas que povoam o universo
São mais fáceis de a gente enxergar
Quando o mundo não quer mais clarear
Todas as cores que o infinito tem
"Não perguntes pra mim se estou bem
Se não tens intenção de me escutar"
Pedro Torres
Mote de Mariana Véras
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domingo, 4 de novembro de 2012
Cenas
Enquanto me despedia
Eu ficava imaginando
Eu a ela tava cheirando
Com meu peito em euforia
Tanto mais eu lhe queria
Mais tava distante dela
E acabou batendo aquela
Saudade do meu terreiro
Eu fiquei sentindo o cheiro
Do cheiro que não dei nela
Estava longe, distante
Com o meu olhar plangente
Da vontade que se sente
E não se segue adiante
De repente num rompante
Eu senti saudade dela
E numa cena tão bela
À sombra do umbuzeiro
Eu fiquei sentindo o cheiro
do cheiro que não dei nela
Na primeira ligação
Lá pelo mês de setembro
Cada instante eu inda lembro
Por sentir meu coração
Aumentando a pulsação
Sentindo saudade dela
Mandei um cheiro pra ela
Nesse contato primeiro
E fiquei sentindo o cheiro
Do cheiro que não dei nela
Pedro Torres
Eu ficava imaginando
Eu a ela tava cheirando
Com meu peito em euforia
Tanto mais eu lhe queria
Mais tava distante dela
E acabou batendo aquela
Saudade do meu terreiro
Eu fiquei sentindo o cheiro
Do cheiro que não dei nela
Estava longe, distante
Com o meu olhar plangente
Da vontade que se sente
E não se segue adiante
De repente num rompante
Eu senti saudade dela
E numa cena tão bela
À sombra do umbuzeiro
Eu fiquei sentindo o cheiro
do cheiro que não dei nela
Na primeira ligação
Lá pelo mês de setembro
Cada instante eu inda lembro
Por sentir meu coração
Aumentando a pulsação
Sentindo saudade dela
Mandei um cheiro pra ela
Nesse contato primeiro
E fiquei sentindo o cheiro
Do cheiro que não dei nela
Pedro Torres
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Catabi
O poeta Zé Adalberto Do Caroço Do Juá apresentou-me um mote e eu disse com humor:
Nosso romance foi muito conturbado
Teu ciúme provocava muitas brigas
Eu nem podia abraçar tua amigas...
Dessa história saí todo machucado
Mas, agora que estou recuperado
Preparado pra viver outra emoção
Pra brigar tu não achas mais razão
Se tentar, eu te digo: não tem jeito
Asfaltei as estradas do meu peito
Pra não dar 'catabi' no coração
Pedro Torres
'catabi' é uma expressão popular no sertão nordestino e refere-se aos solavancos dos carros em estradas buracadas. - No dicionário escreve-se corretamente Catabio.
Nosso romance foi muito conturbado
Teu ciúme provocava muitas brigas
Eu nem podia abraçar tua amigas...
Dessa história saí todo machucado
Mas, agora que estou recuperado
Preparado pra viver outra emoção
Pra brigar tu não achas mais razão
Se tentar, eu te digo: não tem jeito
Asfaltei as estradas do meu peito
Pra não dar 'catabi' no coração
Pedro Torres
'catabi' é uma expressão popular no sertão nordestino e refere-se aos solavancos dos carros em estradas buracadas. - No dicionário escreve-se corretamente Catabio.
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Meu castelo de sonhos foi desfeito, no momento de sua despedida
O Poeta Manoel Filó deu o mote:
Meu castelo de sonhos foi desfeito
No momento de sua despedida
E dissemos:
Eu senti as lágrimas percorrendo
Todo o corpo íntimo de minh'alma
No entanto, segurei-me na calma.
Resistir-se inútil, de um ser morrendo!
E gelei de morte, ao ouvir-te dizendo:
- 'Estou indo: Sejas bem feliz na vida!'
Pois, nenhuma dor antes foi tão doída
Vendo os sonhos fugindo do meu peito
Meu castelo de sonhos foi desfeito
No momento de sua despedida
E fiz depois:
Foram poucos, eu sei, mas tu me deste
Os melhores momentos que eu vivi
Na quentura do abraço que eu senti
E nos versos bonitos que fizeste
E quem sabe pra nós ainda reste
U'ma esperança vagando aí perdida
Dos ardores que tive em minha vida
Foste tu, meu abraço mais perfeito
Meu castelo de sonho foi desfeito
No momento da sua despedida
Pedro Torres
Você foi dividindo um grande amor
Cada qual carregou o seu pedaço
Mas lembrando da doçura do abraço
Fico eu padecendo á mesma dor
Na ausência do cheiro e do calor
A saudade encontrou a minha vida
Que até mesmo na hora da dormida
Vejo o sono partindo quando deito
Meu castelo de sonho foi desfeito
no momento da sua despedida
Welton Melo
Não entendo qual foi a intenção
De viver um amor interrompido
Meu orgulho maior teria sido
Ver de perto a força da paixão
E o destino me pôs na contramão
Aumentando a dor dessa ferida
Foi nas idas e vindas dessa vida
Que eu provei do amor o seu efeito
Meu castelo de sonhos foi desfeito
No momento da sua despedida.
Nossa história de amor dilacerada
Me deixou esse gosto de distância
E meu choro formou a substância
Que percorre comigo na estrada
Quem um dia foi tua namorada
Para sempre será tua guarida
Eu vivi um amor pra toda vida
Num pedaço de tempo insatisfeito *
Meu castelo de sonhos foi desfeito
No momento da sua despedida.
Poetisa Mariana Véras
Os versos em itálico desta última estrofe formam o mote que falamos aqui.
Meu castelo de sonhos foi desfeito
No momento de sua despedida
E dissemos:
Eu senti as lágrimas percorrendo
Todo o corpo íntimo de minh'alma
No entanto, segurei-me na calma.
Resistir-se inútil, de um ser morrendo!
E gelei de morte, ao ouvir-te dizendo:
- 'Estou indo: Sejas bem feliz na vida!'
Pois, nenhuma dor antes foi tão doída
Vendo os sonhos fugindo do meu peito
Meu castelo de sonhos foi desfeito
No momento de sua despedida
E fiz depois:
Foram poucos, eu sei, mas tu me deste
Os melhores momentos que eu vivi
Na quentura do abraço que eu senti
E nos versos bonitos que fizeste
E quem sabe pra nós ainda reste
U'ma esperança vagando aí perdida
Dos ardores que tive em minha vida
Foste tu, meu abraço mais perfeito
Meu castelo de sonho foi desfeito
No momento da sua despedida
Você foi dividindo um grande amor
Cada qual carregou o seu pedaço
Mas lembrando da doçura do abraço
Fico eu padecendo á mesma dor
Na ausência do cheiro e do calor
A saudade encontrou a minha vida
Que até mesmo na hora da dormida
Vejo o sono partindo quando deito
Meu castelo de sonho foi desfeito
no momento da sua despedida
Welton Melo
Não entendo qual foi a intenção
De viver um amor interrompido
Meu orgulho maior teria sido
Ver de perto a força da paixão
E o destino me pôs na contramão
Aumentando a dor dessa ferida
Foi nas idas e vindas dessa vida
Que eu provei do amor o seu efeito
Meu castelo de sonhos foi desfeito
No momento da sua despedida.
Nossa história de amor dilacerada
Me deixou esse gosto de distância
E meu choro formou a substância
Que percorre comigo na estrada
Quem um dia foi tua namorada
Para sempre será tua guarida
Eu vivi um amor pra toda vida
Num pedaço de tempo insatisfeito *
Meu castelo de sonhos foi desfeito
No momento da sua despedida.
Poetisa Mariana Véras
Os versos em itálico desta última estrofe formam o mote que falamos aqui.
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sábado, 3 de novembro de 2012
A morte está enganada, eu vou viver depois dela.
A poetisa Mariana Véras foi ao jazigo do seu tio o poeta Sebastião Siqueira, o Beijo e encontrou este mote do poeta Raimundo Asfora gravado na lápide e eu disse:
O fruto do seu desejo
O seu olhar de paixão
O terreno no coração
E o gosto doce do beijo...
Aproveitei o ensejo
Comprei tudo na parcela
Fora amor, que devo a ela,
Não levo nada, de nada,
A morte está enganada,
Eu vou viver depois dela.
Eu discuti com a vida
Pelo pretório dos anos
Foram tantos desenganos
Que a fé tomou guarida
De tão grande, essa ferida
Quase não cabe na cela
E, no final da querela,
A pena foi decretada:
A morte está enganada
Eu vou viver depois dela
Quem passa por esta vida
E vive à melhor maneira
No último subir ladeira
Tem força reconduzida...
Pra quando for na descida
Não precisar de banguela
E, quando subir por ela,
A força ser recobrada
A morte está enganada
Eu vou viver depois dela
Quem nessa vida plantar
Outra vida por semente
É jardineiro presente
Se planta, deve regar.
Se se põe a cultivar
E pela raiz ele zela
Colhe na vida mais bela
As ramas todas brotadas
A morte está enganada
Eu vou viver depois dela
Ocupei essa morada
Sem pagar nem aluguel
Parece até lá no céu
Que moro sem pagar nada...
E a dívida acumulada
Já virou uma novela
Paguei a última parcela
Uma conta bem salgada
(Nosso amor é tão bonito
Atravessa tempo e espaço
Tem métrica, rima, compasso
Num poemar infinito
E sinto algo esquisito
Quando estou bem junto a ela
Eu fico grudado nela
Ela em mim fica grudada
A morte está enganada
Eu vou vier depois dela)
Pedro Torres
O fruto do seu desejo
O seu olhar de paixão
O terreno no coração
E o gosto doce do beijo...
Aproveitei o ensejo
Comprei tudo na parcela
Fora amor, que devo a ela,
Não levo nada, de nada,
A morte está enganada,
Eu vou viver depois dela.
Eu discuti com a vida
Pelo pretório dos anos
Foram tantos desenganos
Que a fé tomou guarida
De tão grande, essa ferida
Quase não cabe na cela
E, no final da querela,
A pena foi decretada:
A morte está enganada
Eu vou viver depois dela
Quem passa por esta vida
E vive à melhor maneira
No último subir ladeira
Tem força reconduzida...
Pra quando for na descida
Não precisar de banguela
E, quando subir por ela,
A força ser recobrada
A morte está enganada
Eu vou viver depois dela
Quem nessa vida plantar
Outra vida por semente
É jardineiro presente
Se planta, deve regar.
Se se põe a cultivar
E pela raiz ele zela
Colhe na vida mais bela
As ramas todas brotadas
A morte está enganada
Eu vou viver depois dela
Ocupei essa morada
Sem pagar nem aluguel
Parece até lá no céu
Que moro sem pagar nada...
E a dívida acumulada
Já virou uma novela
Paguei a última parcela
Uma conta bem salgada
A morte tá enganada
Eu vou viver depois dela
Atravessa tempo e espaço
Tem métrica, rima, compasso
Num poemar infinito
E sinto algo esquisito
Quando estou bem junto a ela
Eu fico grudado nela
Ela em mim fica grudada
A morte está enganada
Eu vou vier depois dela)
Pedro Torres
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A mulher é a essência da mais linda criatura.
Se Deus fez Adão do barro
Não era um bom ceramista
No lugar o Deus Artista
Podia ter feito um jarro
Ou algo menos bizarro
Que tivesse iluminura
E fosse muita a candura
Vinda da luminescência
A mulher é a essência
Da mais linda criatura.
Pedro Torres
Não era um bom ceramista
No lugar o Deus Artista
Podia ter feito um jarro
Ou algo menos bizarro
Que tivesse iluminura
E fosse muita a candura
Vinda da luminescência
A mulher é a essência
Da mais linda criatura.
Pedro Torres
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Derrubei os portais da eternidade; Arriscando morrer sem ter amor
Tentamos dizer alguma coisa no mote da poetisa Mariana Véras:
Derrubei os portais da eternidade
Arriscando morrer sem ter amor
E saíram estas estrofes:
Te amei por mil anos, mais ou menos
nas loucuras profundas dos meus sonhos
me recordo dos teus lábios risonhos
somos partes de um só, e nos sabemos
o momentos felizes que perdemos
hoje em dia não têm tanto valor
me tornei mais um ébrio sonhador
perambulo entre os becos da cidade
Derrubei os portais da eternidade
Arriscando morrer sem ter amor
Poeta Henrique Brandão
Nos meandros de um verso dividido
De um romance que hoje tu sonegas
Por casinhos miúdos, tão piegas
Vi meu peito ferir-se sem sentido
Me negaste um amor de ser vivido
Mas, não podes negar ser minha dor
Se obstáculos haviamos por transpor
Eu fiquei na barreira da saudade
"Derrubei os portais da eternidade
Arriscando morrer sem ter amor"
Pedro Torres
Nós criamos, nós mesmos a paisagem
De um íntimo amor, vivido oculto
E muitas vezes eu vi meu próprio vulto
Refletindo em seus olhos minha imagem
Quando eu quis dar adeus faltou coragem,
Quado eu quis lhe beijar faltou sabor,
No abraço final faltou calor
E na frase do adeus faltou verdade
Derrubei os portais da eternidade
Arriscando morrer sem ter amor
Dudu Morais
E disse magistralmente a poetisa Mariana Véras derrubando tudo:
Eu julgava meu corpo protegido
Dos amores, daqueles que vivi
Algum tempo depois não discerni
A altura do erro cometido
Não vivi um amor correspondido
Mas me pus totalmente ao seu dispor
Reclamei que você não deu valor
Mas prendi meu desejo na saudade
Derrubei os portais da eternidade
Arriscando morrer sem ter amor
Mariana Véras
Derrubei os portais da eternidade
Arriscando morrer sem ter amor
E saíram estas estrofes:
Te amei por mil anos, mais ou menos
nas loucuras profundas dos meus sonhos
me recordo dos teus lábios risonhos
somos partes de um só, e nos sabemos
o momentos felizes que perdemos
hoje em dia não têm tanto valor
me tornei mais um ébrio sonhador
perambulo entre os becos da cidade
Derrubei os portais da eternidade
Arriscando morrer sem ter amor
Poeta Henrique Brandão
Nos meandros de um verso dividido
De um romance que hoje tu sonegas
Por casinhos miúdos, tão piegas
Vi meu peito ferir-se sem sentido
Me negaste um amor de ser vivido
Mas, não podes negar ser minha dor
Se obstáculos haviamos por transpor
Eu fiquei na barreira da saudade
"Derrubei os portais da eternidade
Arriscando morrer sem ter amor"
Pedro Torres
Nós criamos, nós mesmos a paisagem
De um íntimo amor, vivido oculto
E muitas vezes eu vi meu próprio vulto
Refletindo em seus olhos minha imagem
Quando eu quis dar adeus faltou coragem,
Quado eu quis lhe beijar faltou sabor,
No abraço final faltou calor
E na frase do adeus faltou verdade
Derrubei os portais da eternidade
Arriscando morrer sem ter amor
Dudu Morais
E disse magistralmente a poetisa Mariana Véras derrubando tudo:
Eu julgava meu corpo protegido
Dos amores, daqueles que vivi
Algum tempo depois não discerni
A altura do erro cometido
Não vivi um amor correspondido
Mas me pus totalmente ao seu dispor
Reclamei que você não deu valor
Mas prendi meu desejo na saudade
Derrubei os portais da eternidade
Arriscando morrer sem ter amor
Mariana Véras
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