O Poeta Wélio César, deu o mote:
O amanhecer do sertão
É diferente demais...
O Poeta Wellington Vicente, versejou:
O corneteiro de penas
Toca alegre a alvorada
O nambu pia saudoso
Numa moita na baixada
E o sol chega e expulsa
As sombras da madrugada.
Numa cerca de arame
Tiziu faz acrobacia,
Um cachorro desembesta
Farejando uma cotia
E a patativa canta
Louvando o raiar do dia.
Um canário cantador
Faz sua vez de artista
Canta pra outro canário
Que ali por perto avista
Parecendo um desafio
De poeta repentista.
Vê-se um galo de campina
Na copa do umbuzeiro
Um bem-te-vi solta um grito
Imitando um mensageiro
E a sua roupa amarela
Nos faz lembrar o carteiro.
A ema grasna distante
O punaré sai da loca
A galinha chama os pintos
Pra comerem uma minhoca
E o roceiro assobia
Entretido na destoca.
No curral um bezerrinho
Apoja o peito da vaca
Um anum pula inquieto
Na cabeça duma estaca
E um moleque confere
O que tem na arataca.
As ovelhas se encostam
Numa cerca de aveloz
Comendo os brotos, nem sentem
O efeito do leite atroz
Na mata que ainda resta
Tem música de curiós.
Seguindo em fila indiana
Ovelhas seguem ligeiro
Para comerem o capim
Que cresce junto ao barreiro
No cume da serra ecoa
O aboio do vaqueiro.
Um cuscuz bem fumegante
Incensando o ambiente
Queijo de coalho na brasa
Um bule com café quente
São as coisas mais comuns
Naquela terra da gente.
Tantas imagens guardadas
Como se fossem postais
Que estão na minha mente
E nem o tempo desfaz
Digo a você, meu irmão:
- O amanhecer do sertão
É diferente demais!
Poeta Wellington Vicente
Porto Velho, 23.10.2011
Fonte: Blog do Poeta Belmontense
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Nauta Inspiração
A procela voraz da inspiração
Faz mover-se na minh’alma poeta,
Tempestades com ondas inquietas
Sobre o azul do profundo coração.
Treme o mastro gigante da emoção
Nos abrolhos do peito enlouquecido.
Lindos peixes do verso colorido
Dão mergulhos nas águas do sentir,
Pra depois numa estrofe ressurgir
Um poema que vivia escondido.
Lindas ostras do coração poético
Sutilmente me tocam no profundo;
Vejo imagens surgirem num segundo
Desenhando meu espírito estético.
Uma verve sutil do corpo atlético
Faz mover sentimentos abissais
Alguns versos são cores dos corais,
Entre as águas revoltas da poesia
Despertando meu mundo de magia
Transparentes iguais alguns cristais.
Arrecifes mordazes do sensível
São os portos do coração aedo;
Entre as águas do verso meu segredo
Faz minha alma ficar mais acessível.
O meu estro se torna bem visível
Na bandeira feliz do sentimento,
Um poema demonstra o monumento
De verdade, ternura e sutileza,
Aumentando a viagem da beleza
No veleiro sutil do Nascimento.
As imagens nas águas do oceano
São sereias do peito desvendado,
Que mergulham no verso delicado
Entre as cristas do coração humano.
O veleiro não sente o desengano
Nas procelas da verve enlouquecida
A minha alma reserva uma guarida
Na viagem revolta dos sentidos
Onde vivo meus sonhos esquecidos
Sobre os mares poéticos da vida.
Poeta Gilmar Leite
Faz mover-se na minh’alma poeta,
Tempestades com ondas inquietas
Sobre o azul do profundo coração.
Treme o mastro gigante da emoção
Nos abrolhos do peito enlouquecido.
Lindos peixes do verso colorido
Dão mergulhos nas águas do sentir,
Pra depois numa estrofe ressurgir
Um poema que vivia escondido.
Lindas ostras do coração poético
Sutilmente me tocam no profundo;
Vejo imagens surgirem num segundo
Desenhando meu espírito estético.
Uma verve sutil do corpo atlético
Faz mover sentimentos abissais
Alguns versos são cores dos corais,
Entre as águas revoltas da poesia
Despertando meu mundo de magia
Transparentes iguais alguns cristais.
Arrecifes mordazes do sensível
São os portos do coração aedo;
Entre as águas do verso meu segredo
Faz minha alma ficar mais acessível.
O meu estro se torna bem visível
Na bandeira feliz do sentimento,
Um poema demonstra o monumento
De verdade, ternura e sutileza,
Aumentando a viagem da beleza
No veleiro sutil do Nascimento.
As imagens nas águas do oceano
São sereias do peito desvendado,
Que mergulham no verso delicado
Entre as cristas do coração humano.
O veleiro não sente o desengano
Nas procelas da verve enlouquecida
A minha alma reserva uma guarida
Na viagem revolta dos sentidos
Onde vivo meus sonhos esquecidos
Sobre os mares poéticos da vida.
Poeta Gilmar Leite
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Um sonho que tive - Brás Costa
Eu ontem sonhei que estava
Na cozinha lá de casa
Comendo um prato de fava
Com carne assada na brasa
Quem é que diz que não presta
Feijão com "Arroz de Festa"
Batata-Doce, pirão
Tutano de "Corredor"?
Chega da um "Suador"
Que o suor pinga no chão.
Na janta xerem com leite
Ou o resto do almoço
"Não coma e logo se deite"
Mãe me adverte e eu ouço
Mas "inda" tenho apetite
E pai me faz um convite
E eu aceito sem frescura:
Na mão de pai e na minha
Um "Punhado" de farinha
E um "Taco" de rapadura.
Tendo um relógio que marque
Seis horas ou pouco mais
Se espalha um cheiro de charque
Aí ninguém dorme mais
À mesa, pai, mãe e filho
Dividem um pão-de-milho
Coalhada, bolo, café
E a metade de um queijo
Mas só sendo sertanejo
Pra saber isso o que é.
Parecia estar sentindo
Aquele gosto sem par
Meus olhos foram se abrindo
Comecei a despertar
Que desespero medonho
Pois percebi que era um sonho
Voltei pra realidade
Onde o sabor é distinto
E o gosto que agora sinto
É somente o da saudade.
Tem nada não, deixe estar
Que se Deus me permitir
Quando essa "Chuva" passar
Eu já sei pra onde ir
"Ajunto" aqui meus "Piquai"
E de "Mai" para "Abri"
"Arribo" pra meu sertão...
Oh! Que coisa pra não dar certo
É camelo sem deserto
E matuto sem feijão.
Do Padroeta Brás Costa, Lugano 04.10.2006
Na cozinha lá de casa
Comendo um prato de fava
Com carne assada na brasa
Quem é que diz que não presta
Feijão com "Arroz de Festa"
Batata-Doce, pirão
Tutano de "Corredor"?
Chega da um "Suador"
Que o suor pinga no chão.
Na janta xerem com leite
Ou o resto do almoço
"Não coma e logo se deite"
Mãe me adverte e eu ouço
Mas "inda" tenho apetite
E pai me faz um convite
E eu aceito sem frescura:
Na mão de pai e na minha
Um "Punhado" de farinha
E um "Taco" de rapadura.
Tendo um relógio que marque
Seis horas ou pouco mais
Se espalha um cheiro de charque
Aí ninguém dorme mais
À mesa, pai, mãe e filho
Dividem um pão-de-milho
Coalhada, bolo, café
E a metade de um queijo
Mas só sendo sertanejo
Pra saber isso o que é.
Parecia estar sentindo
Aquele gosto sem par
Meus olhos foram se abrindo
Comecei a despertar
Que desespero medonho
Pois percebi que era um sonho
Voltei pra realidade
Onde o sabor é distinto
E o gosto que agora sinto
É somente o da saudade.
Tem nada não, deixe estar
Que se Deus me permitir
Quando essa "Chuva" passar
Eu já sei pra onde ir
"Ajunto" aqui meus "Piquai"
E de "Mai" para "Abri"
"Arribo" pra meu sertão...
Oh! Que coisa pra não dar certo
É camelo sem deserto
E matuto sem feijão.
Do Padroeta Brás Costa, Lugano 04.10.2006
domingo, 23 de outubro de 2011
Biu de Crisanto, Saudade em terra alheia
A saudade que mais maltrata a gente
Quando a gente se acha em terra alheia
É ouvir um trovão para o nascente,
Numa tarde de Março, às 4 e meia.
Poeta Biu de Crisanto
Quando a gente se acha em terra alheia
É ouvir um trovão para o nascente,
Numa tarde de Março, às 4 e meia.
Poeta Biu de Crisanto
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Coração de mulher
Proseando no Facebook, o Poeta Paulo Matricó sapecou esse verso:
Ah! Coração de mulher?
Inútil tentar endender!
Terras de muitas lonjuras
Difíceis de percorrer.
Surge uma linda paisagem
Mas no deserto, a miragem
Desfaz-se, deixa de ser!
O Poeta Maviael Melo, percorreu a ideia com essa outra:
Esse tão sublime ser
De dotes tão magistrais
É a imagem do amor
Nas formas mais naturais
Estrada de encantamento
Nas trilhas do pensamento
Compreendê-lo é demais!
E isso se deu, com poetas em tirinete, investigando os mistérios, do coração da mulher...
Pedro Torres
Ah! Coração de mulher?
Inútil tentar endender!
Terras de muitas lonjuras
Difíceis de percorrer.
Surge uma linda paisagem
Mas no deserto, a miragem
Desfaz-se, deixa de ser!
O Poeta Maviael Melo, percorreu a ideia com essa outra:
Esse tão sublime ser
De dotes tão magistrais
É a imagem do amor
Nas formas mais naturais
Estrada de encantamento
Nas trilhas do pensamento
Compreendê-lo é demais!
E isso se deu, com poetas em tirinete, investigando os mistérios, do coração da mulher...
Pedro Torres
sábado, 22 de outubro de 2011
Um dia inteiro
Se de manhã, a poesia te aquece
E um brilho de sol te ilumina
À tardinha, sob ares de neblina,
Achega-se um frio, e te anoitece!
E amanheces sem sequer vontade
De mirar à vastidão da campina.
Mas eis que uma lágrima cristalina
Vem e alaga a tua vista de saudade...
Aí, abate-se o dia, o sol se esconde,
Perdem-se os porquês, não sabes aonde,
E todos dormem...
Rasga as tuas palavras!
Espreme essa ferida!
Liberta dos teus poemas
Um exasperar-se de vida!
Pedro Torres
E um brilho de sol te ilumina
À tardinha, sob ares de neblina,
Achega-se um frio, e te anoitece!
E amanheces sem sequer vontade
De mirar à vastidão da campina.
Mas eis que uma lágrima cristalina
Vem e alaga a tua vista de saudade...
Aí, abate-se o dia, o sol se esconde,
Perdem-se os porquês, não sabes aonde,
E todos dormem...
Rasga as tuas palavras!
Espreme essa ferida!
Liberta dos teus poemas
Um exasperar-se de vida!
Pedro Torres
Sonho de Sabiá
Publico esse
verso de Cancão, poeta lá do meu sertão do Pajeú, em agradecimento pela
classificação do Decanto de Poetas para o 2º Turno do Prêmio Top Blog 2011.
Deram-lhe por seu abrigo
Tornou-se a pena cinzenta
Dormindo, uma tarde inteira
No sonho via as favelas
Foi à terra dos palmares
Viu a vinda do inverno
Sonhou catando semente
Atravessou os verdores,
Depois, sonhou que estava
Ainda em vão procurava
João Batista de Siqueira, Cancão.
Somos
Finalistas, contribua com seu voto!
Um sabiá
diligente
Voou pela
vastidão
Mas por
inexperiente
Caiu em um
alçapão
Depois de
aprisionado
Ficou mais
martirizado
Pensando no
seu filhinho
Implume, sem
alimento,
Exposto à
chuva e ao vento
Sem poder
sair do ninho
Deram-lhe por seu abrigo
Uma pequena
gaiola
Num casebre
de um mendigo
Que só comia
de esmola
Só vivia
cochilando
Com certeza
imaginando
Sua
liberdade santa
Ia cantar,
não podia,
Que sua voz
se perdia
Logo ao sair
da garganta
Tornou-se a pena cinzenta
Em seu
profundo castigo
Na saleta
fumarenta
Da casa do
tal mendigo
Sempre
triste, arrepiado,
Nesse viver
desolado
Ia um mês,
vinha outro mês,
Assim
completou um ano
Sentindo o
seu desengano
Nunca cantou
outra vez
Dormindo, uma tarde inteira
O pobre do
passarinho
Sonhou que
ia à palmeira
Onde tinha
feito o ninho
Olhava, em
frente, as campinas
Via por trás
das colinas
A natureza
sorrindo
Ao sentir a
liberdade
Pensou ser
realidade
Sem saber
cantou dormindo
Depois, sonhou que voltava
Depois, sonhou que voltava
À terra dos
braunais
Por onde
sempre cantava
Junto a
outros sabiás
Pousava nas
laranjeiras,
Passava nas
ribanceiras
Olhando o
clarão do dia
Voava por
sobre o monte,
Voltava a
beber na fonte
Que toda
manhã bebia
No sonho via as favelas
Criadas nos
carrascais
Voou,
baixou, pousou nelas
Cantou os
seus madrigais
Voltou, e
colheu orvalhos
Que
gotejavam dos galhos
Dos
frondosos jiquiris
Contente,
abriu a plumagem,
Pra receber
a bafagem
Das manhãs
do seu país
Foi à terra dos palmares
Atravessou
toda a flora
Cantou por
todos lugares
Que tinha
cantado outrora
Passou pelos
mangueirais
E com outros
sabiás
Cantou
sonora canção
O seu som
melodioso
Estava mais
pesaroso
Devido a sua
emoção
Viu a vinda do inverno
Nos
quadrantes da paisagem
Ouviu o
sussurro terno
Do bulício
da folhagem
Cantava pelo
arrebol,
Com o brilho
morno do sol
Morrendo nos
altos cumes
Sentia,
quando cantava,
Que seu
coração chorava
Com mais
tristeza e queixumes
Sonhou catando semente
Num campo
vasto e risonho
Se sentia
tão contente
Que sonhou
que fosse um sonho
Olhava pra
vastidão
Sentia no
coração
Um regozijo
profundo
Todas
delícias sentia
Às vezes lhe
parecia
Vivendo fora
do mundo
Atravessou os verdores,
Passou por
entre as searas,
Cantou pelos
resplendores
Das manhãs
frescas e claras
Passou por
um campo vago,
Bebeu das
águas de um lago,
Pousou em um
arvoredo,
Entrou em um
bosque escuro,
Aí sonhou um
futuro
Tão triste
que teve medo
Depois, sonhou que estava
Trancado
numa gaiola
Ouvindo
alguém que cantava
Na porta,
pedindo esmola.
Ao despertar
de momento
Reparou seu
aposento,
Ouviu falar o
mendigo
Fechou os
olhos pensando
Sentiu seu
íntimo chorando
No rigor do
seu castigo.
Ainda em vão procurava
Sair daquela
prisão
Seu olhar
denunciava
Piedade e
compaixão
Ao pensar na
liberdade
A mais
pungente saudade
Devorava o
peito seu
Assim, o
cantor da mata,
Ferido da
sorte ingrata,
No outro
dia, morreu.
João Batista de Siqueira, Cancão.
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Decanto de Poetas
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Ao poeta Antonio Pereira
O Poeta Antônio Pereira uma dia aconselhou:
Quem quiser plantar saudade,
Escalde bem a semente
E plante na terra seca
Em dia de sol bem quente,
Pois se plantar no molhado,
Ela nasce e mata a gente..
Vivendo lá longe nas europas, com um cadinho de saudade do seu sertão que quer tanto bem, o Padroeta Brás Costa, respondeu do jeito que se dá:
Ao poeta Antonio Pereira
Caro poeta, confesso, não segui corretamente
O seu poético conselho e não plantei a semente
Ao invés de escaldá-la
Eu preferi não plantá-la
Pensando que a evitasse
Mas para surpresa minha
Na cova do amor qu'eu tinha
Um pé de saudade nasce...
É, meu poeta, a saudade nasce sem ninguem plantar
E quanto a sua semente, é mesmo inutil escaldar
Mesmo que escalde a semente
Que a plante em terreno quente
E que não chova um sereno
Como pé de carrapicho
Ela faz esse capricho
Nasce e alastra o terreno.
Mas, obrigado poeta, pelo conselho no verso
Não se ofenda se eu sigo um caminho diverso
Vou plantá-la num baxio
Perto das margens dum rio
Onde a terra é irrigada
Já que eu não posso com ela
Vou assim vivendo dela
Pra morrer dessa danada.
Brás Costa, Górdoba, outubro de 2011.
Quem quiser plantar saudade,
Escalde bem a semente
E plante na terra seca
Em dia de sol bem quente,
Pois se plantar no molhado,
Ela nasce e mata a gente..
Vivendo lá longe nas europas, com um cadinho de saudade do seu sertão que quer tanto bem, o Padroeta Brás Costa, respondeu do jeito que se dá:
Ao poeta Antonio Pereira
Caro poeta, confesso, não segui corretamente
O seu poético conselho e não plantei a semente
Ao invés de escaldá-la
Eu preferi não plantá-la
Pensando que a evitasse
Mas para surpresa minha
Na cova do amor qu'eu tinha
Um pé de saudade nasce...
É, meu poeta, a saudade nasce sem ninguem plantar
E quanto a sua semente, é mesmo inutil escaldar
Mesmo que escalde a semente
Que a plante em terreno quente
E que não chova um sereno
Como pé de carrapicho
Ela faz esse capricho
Nasce e alastra o terreno.
Mas, obrigado poeta, pelo conselho no verso
Não se ofenda se eu sigo um caminho diverso
Vou plantá-la num baxio
Perto das margens dum rio
Onde a terra é irrigada
Já que eu não posso com ela
Vou assim vivendo dela
Pra morrer dessa danada.
Brás Costa, Górdoba, outubro de 2011.
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Decanto de Poetas
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Que país é esse?
"O Brasil é uma República Federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus".
Oswald de Andrade
Oswald de Andrade
sábado, 8 de outubro de 2011
Dos problemas
O que seriam das soluções, se não fossem os problemas?...
Pedro Torres
Pedro Torres
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