Luz que acende e candeia que não apaga
Não consome, não turva, não embriaga
Desértico inóspito acolher da ausência.
Paixão com fome, viver tua sede
Beber teu néctar, lamber tua nuca
Fundir a cuca, e apaixonar-se definitivamente
Um abrigo amigo, um teto, e tua teta
Alcançar a imaginação tua, atear o fogo
E vir teu rosto rubro, feminino, nua...
A preferida entrada triunfal do destino
Coabitarmos, Cópula, Frutos, Filhos
Plural do amor meu.
Pedro Torres