Quando passo, entre passos
Nas ruas do meu Recife
Chego em casa em pedaços
Miséria, dor e sofrimento
Nas calçadas e ruas esburacadas
O clamor do cheira cola
Criança de alugueis morrendo de fome
A pedir esmola por amor a um Deus
Velhos, aleijados e desgraçados
O que penso é a humilhação
Que fazem seu instrumento de trabalho
Uns reprovam, outros não
Qual a expectativas para estes seres
Que esquecemos que sentem frio
São almas humanas iguais a nós
Nas suas guerras intimas, estão por um fio
Manoel Fernandes Maia
Crítica social em um belíssimo poema que nos brinda novamente o ilustre Poeta Manoel Fernandes Maia.
ResponderExcluirBravíssimo!
Pedro Torres