Agora sim estás triste
E sem duvidar da fonte
Das águas cristalinas
Inodoras, Incolores e Insípidas
Que amargam ao gole da sede
Que não é da garganta
Do nó do pranto
Que resistes em mim
Deságuas o sem-fim
E sem receios
Acorrenta-se ao amor.
Que te proíbes em vão
Porque já em jaulas
De um fliperama
Das bolas que voltam
A cada nova ficha
Comprada e validada.
Que a máquina não aceita
Qualquer inverdade.
E viver na cidade
Não é em vão.
É preciso pão
Ainda que seja
Tudo o que reste
Plantar o trigo
E colher os favos
Bater na pedra
E moer a casca
Integralmente
Pois do fermento
O dormido
É mais saudável
E até amargo, encorpado
Lá na França.
O cheiro inesquecível
Da infância...
Do pão quente do forno!
Pedro Torres
Pedro Torres Filho, que momento gratificante conhecer este espaço literário, ler sua poesia eu me senti num templo poético, rendo aos seus versos.
ResponderExcluirFica o convite para conhecer:
O MELHOR BOLO DE CHOCOLATE DO MUNDO...
Efigênia Coutinho
Poxa, adoro bolo de chocolate. Inda tem? :D
ResponderExcluirObrigado pela visita Efigência, adorei o teu blog de poesias.
Valeu!