Olá pessoas,
Há tempos venho estudando o livro que sempre quis escrever: O primeiro.
Sem dúvida, este deve ser o momento mais emocionante de nossas vidas. E digo deve, por dois motivos:
Primeiro porque entre o sentir a necessidade de escrever e a percepção de que é chegado o momento somos tomados, de forma antecipada, por uma alegria, contentamento, sem nem mesmo considerarmos todas as questões técnicas e dificuldades que envolvem o laborar palavras e pensamentos, transpondo-as para o papel.
Depois, porque sentimos o dever de fazer bem feito. De zelar para que os nossos pensamentos saiam para o papel com a mesma magnitude que possuíam quando estavam em nossa mente apenas. E isso, requer estudo.
Até mesmo estas linhas descritivas do que agora inicio, são terrivelmente cheias de pensamentos futuros, acerca do que se vai falar, o que, para quem, como e quanto. O quando, pelo estado de euforia que nos encontramos ao iniciar a escrita, já não encontrou espaço nessas linhas de exercício literário, iniciais.
Quero escrever para a juventude e aqui deixo apenas uma breve descrição do Palavra Libertária da Juventude:
Teleologia do Título - Teleologia, simplificando, é a análise dos termos em seu significado cognitivo. Do que se pretendeu dizer com cada palavra, do contexto e da gramática.
Seguindo um método teleológico para restringir a análise do título, temos a divisão, individualização dos termos utilizados, resultando na seguinte forma:
Palavra:
Para Aurélio Buarque de Hollanda, Palavra é a "Unidade mínima com som e significado que pode, sozinha, constituir enunciado; forma livre". Para o mesmo dicionarista Palavras significa "Promessas vãs, enganosas"...
Nesse contexto, utilizei-me da expressão no singular, não para fugir a um conceito alheio abalizado pelo nobre escritor, mas por entender que a Palavra Libertária da Juventude é uma voz uníssono, de clamor coral.
Libertária:
Ainda de acordo com Aurélio Buarque de Hollanda, Libertária é o tom feminino de libertário, que significa "Que é partidário da liberdade absoluta." ou "Anarquista".
Não defendo teses libertárias no seu sentido estrito, como movimento anti-Estado ou Anarquista, mas com um tom crítico mais avançado, no sentido de não ficar preso por espontânea vontade de pensamento e por uma defesa explícita e radical do livre pensamento.
Neste contexto, não me pouparei de palavras ásperas ao tato do cego, ou ao paladar azedo para o degusta-dor das melhores adegas, ou de qualquer dos sentidos...
Da:
Preposição que inclina para o dar valor. Porque não usei, por exemplificar: Palavra Libertária para a Juventude?
Porque este será um livro escrito por nós, juventude e não para nós, por outro alguém.
Aqui no blog eu colocarei os meus pensamentos, ideologias, críticas, sugestões para uma vida melhor e tudo será debatido de forma a construirmos um pensamento de consenso.
Desde que o acesso é liberado para jovens de todas as idades, em alguns temas teremos opiniões divergentes, o que faremos é deduzir a melhor saída para os dilemas que se apresentarem, não para a agradar a todos, nem a sua maioria, mas aquele pensamento que compreendamos, juntos, melhor resolvido.
Juventude:
Ah! A juventude. Apenas, agora, me emocionei ao chegar nessa palavra para descrever a juventude...
É a irrequietude da vida que não tem idade, limites de tempo e que produz, seja pensamentos de conforto, ou uma ponte sobre um grande rio para cruzar fronteiras ou ligar Estados, ou estados.
A juventude é ação e seu sobrenome é clorofila.
A ideia não é escrever todo o livro aqui, então...
Mãos a obra!
Pedro Torres Filho
Advogado e Poeta