Nenhuma regra é absoluta
Há de sempre carecer de outra que a complete
É voltar se preciso for, para encontrar no caminho
Pisando espinhos, um grande amor
E se o futuro é incerto, o que passou não te é sócio
Para nós, a jura é um lindo espelho
Que o tempo oxida, mas não se culpa o ócio
Que gosto tem aquele teu batom vermelho?
E das alfabetas palavras áticas e sedentas tuas... Marte!
A vontade do teu Cheiro, viajar comigo a toda parte
Tu és a minha rima, meu concreto, minha seta,
Desmantelo de poeta!
Se em teus pés um vento forte
Assoviar canções do norte...
Temporal e ventania,
Não adestram a tua sorte
Pedro Torres