Nossos olhares disseram segredos
Que nossas almas guardam com verdade
E até o brilho que se fez Saudade
Enveredou-se entre os nossos medos
E quem duvida que nossos enredos
Foram escritos pela imensidade?
Com céus de julho, pela claridade,
Em chuvas vindas pelos arvoredos...
Nublou de amor e nuvem nosso céu
Sem amarguras por serem de mel
Nossas vontades e nosso desejo
Choveu saudade quente nessa horta
E a nossa história que se fez de morta
Ressuscitou-se como um relampejo!
Pedro Torres