Vem o sol depois da lua desfilar
Branca luz de amor, formosa e cheia
Dorme a graça, cai o brilho na teia,
Nasce o dia, a graça vai se deitar
O calor, que o sol no dia incendeia
Se aquieta, esperando ela voltar
Quando amorena-se a luz na candeia
Reflete na luz do brilho lunar
Assim se vão, vivendo a sorte elipse
Revezando-se no nascer do leste
De repente, ela lhe faz companhia
Ambos passeiam na via celeste
E se encontram, no escuro do dia
Vivendo o amor unidos pelo eclipse.
Pedro Torres